Vamuinvadir
(Lázaro Erê/Rone Dum Dum/Sereno Loquaz)

Vamo’invadir o seu lugar 
Se vacilar, vamo’invadir o seu lugar
(4x)
Canalha treme, teme porque sabe qual é
O couro geme, sente o toque do Rumpilé
(2x)

É muito mais do que cê pode ver, mais do que cê pode crer
Mais do cê pode ter, do que passa na TV
O que eu acredito tenho que defender
O que eu sinto se eu minto quem é você pra me dizer
Tem muito prego que é caolho, reina em terra de cego
Mas se eu te entrego se desmonta feito peça de Lego
Cheio de ego, nele mesmo que eu te pego
Só ostenta com orgulho tudo aquilo que eu renego
Hoje eu só quero estar cercado de quem me interessa
Mas é difícil distinguir depois que a noite começa
Só vendo a peça! Cheio de conversa
Só falando besteira, vou embora tou com pressa
O meu discurso é antiquado mesmo, não me envergonho
I have a dream, Martin Luther King, eu tenho um sonho
E eu proponho que a gente realize
Que a mente idealize, que o corpo agilize
Preto na cor, no coração e no som
O nosso povo sabe distinguir o que é bom
Otário se acha esperto, ledo engano
Também sou erudito, mas do jeito africano
Nem fique reclamando, pode ir se acostumando
Todos os nossos planos vão se concretizando
Se arrepiando e os tambores tocando
Pois vá se preparando porque a gente ta chegando

(refrão)

Grafiteiro vá pintando aí enquanto eu recito
DJ discotecando aí enquanto eu repito
MC versando aí enquanto eu reflito
B.Boy rodopiando aí enquanto eu levito
Eu ressuscito, trago Mohamed Ali
Pois vale tudo, enquanto tudo vale
A liberdade na roda de Freestyle
Entrar no mundo como se fosse um baile
Eu quero mais que isso, o compromisso pleno
Quem sabe a cura nunca vai tomar veneno
Busque a paz de espírito e sempre será Sereno
Quem souber se unir nunca vai ficar pequeno
É parte do problema quem não traz solução
É sujo o produto, bruto, puto, vacilão
Omite opinião, não quer transformação
Eu trago aqui na minha mão a fuga do padrão
Eu vou brilhar a luz da minha pele escura
A cor da pele é a mais bela pintura
Conceito imortal Black Power, Rastafári
Minha correria, quem se move nunca pare!

(refrão)

Sou eu o fruto, da arvore que você plantou
Sou eu o puto, filho dos que você odiou
O leão, reinando na selva que cê criou
Com peso lírico que se torna assustador
Assusta não, vacilão, não! Quero ver no chão
Não vacilão, te enquadrarei de arma na mão

Devagarinho, tipo Martinho munido de rima
Ui, piti...piti...piti...piti
Pitbull… aos montes aqui
De mic na mão, que dá testa nos palcos
Que risca com discos, na rua pinta quadros
De tênis surrado ao invés de sapato
De juba estilo Black, ou estilosão trançado 
Vacilou, perdeu, retomamos nosso espaço


Vamuinvadi (part. Loquaz)

Caboclo Pena Branca - Josimar de Oxóssi(MP3_70K).mp3

Adorei As Almas - nº 7 - Pretos Velhos

Artista      : Afoxé Filhos de Gandhi
Album        : Sons e Vozes do Brasil
Genero       : Afro
Ano          : Década de 80 (1ª edição) / 2001 (2ª edição)
Selo         : Fundaçao Cultural do Estado da Bahia (1ª edição) / Atração (2ª edição)
Faixas       : 6
Tempo Total  : 00:38:09
Tamanho      : 53,66 MB
Codec        : MPEG 1 Layer III / Lame 3.96 / 192 kbps

Cântico para Exu

Salve Todos que Curtem Nossos Pontos .
Todos os pontos aqui publicados são na voz do Ogã João paulo

acesse : http://goo.gl/qZ08rz  o melhor blog com muitos conteúdos 

Caboclo ventania - seu ventania tem uma estrela guia

Iansã

1. PONTO DE EXU

09 - Iemanjá

Release: Agô Reverb
O projeto Agô iniciou-se por iniciativa do músico brasileiro Guga Stroeter, no ano de 2002.
Stroeter, viajou repetidas vezes à Cuba e percebeu que apenas em Brasil e Cuba permanece
vivo o culto aos orixás. Essa mitologia, que teve origem na costa da Nigéria e do Benin, está
praticamente extinta na África, pois o continente foi evangelizado. No Brasil, a religião chama-se
Candomblé e em Cuba denomina-se Santeria e é uma cultura de grande beleza, pois une a
devoção à música, à dança e aos tambores. Os orixás são parte do cotidiano de Brasil e Cuba
e simbolizam as diversas forças da natureza.
Todas as canções são cantadas no idioma iorubá residual. Guga Stroeter também percebeu
que os músicos religiosos de Brasil e Cuba nunca haviam tocado juntos! E assim, com
intercâmbio, o projeto Agô volta a reunir descendentes da diáspora africana, fruto do tráfico de
escravos que ocorreu ininterrupitamente do século XVI ao século XIX. A sonoridade foi
atualizada para o século XXI com a inclusão de harmonias oriundas da música popular
contemporânea e do jazz.
O CD Agô foi lançado em 2004 e teve ótima recepção de público e crítica dando origem a
espetáculos musicais e balés em diversas partes do mundo.
Em 2012, Guga Stroeter regravou o repertório de Agô incluindo agora alguns recursos
eletrônicos. Esse novo álbum intitula-se “Agô Reverb” e tem lançamento previsto para julho de
2012.
Músicos:
Mestre Sapopemba - voz candomblé
Carol Bezerra - voz santeria
Alysson Bruno - percussão candomblé
Pedro Bandera - percussão santeria
Pepe Cisneros - teclados
Guga Stroeter - vibrafone
Nikima - programações


Vamuinvadi (part. Loquaz)

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