Existe relação entre a criação de novos públicos culturais e a criação de gado?
A criação de instituições culturais torna-nos um país mais sensível?
Os espaços culturais de Lisboa conseguiriam sobreviver apenas com criatividade?
Pluralidade, coesão, identidade, resiliência, crescimento. Alguma destas palavras faz sentido para si?
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Bem vindos à Cabina.

Bem vindos à Cabina

Audioteaser d'ação 218 862 778
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DATA
11 de abril de 2013
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LUGAR
Rua José António Serrano (ao Martim Moniz) - Lisboa
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A CABINA, Espaço público d´amplitude

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MANIFESTAÇÕES AFORÍSTICAS DE UMA CABINA

Insinuamos-nos suavemente, de repente…
Impregnamos as vidas dia a dia.
Infiltramos-nos lentamente no comum e no privado, nas vidas, nos gestos, nas horas.
Como uma evidência subtil, feroz, obstinada, mascarada, eternamente recusada.
Usurpação do espaço público, distorção do domínio do real na cidade eriçada de proibições, de grades, redes e fechaduras.
O insuportável horror das cidades regra!
O discreto, o quotidiano, o irreal e concreto numa interacção constante com todos e cada um.
A maravilha do acaso, o magnífico irreal nos nossos passos diários de usurpação, distorção, acção.
O alucinatório, o incoerente e o inesperado irracional.
Um fragmento do mundo visto através das emoções, um espaço de ilusão táctil.
Privatização pública do esquecimento, diabolização da coisa amortizada, da visão tristemente convencional.
Queremos ideias detergente para clarear o campo e mostrar o escuro e o sujo das coisas meramente fabricadas.
Um clister nos corações obstipados!
CORTIÇO FORA DE SERVIÇO!
Espaço público d’ amplitude

acabina