Me leva em algum lugar
Aonde eu possa sorrir
Meu bem não me deixa voltar
De onde eu consegui fugir
E nada vai voltar a ser como era antes
Meu mundo segue no mudo, pareço distante
Se a roda gigante me deu outra chance
Então vou seguir o fluxo se tá ao meu alcance
Não é que eu não sinta o meu lado bom
Mas tudo que eu vivi já coloquei no som
Meu rosto segue cansado e não foi em vão
Cada vitória que eu tive é uma composição
E hoje eu me encontro aqui, não desisti
Eu sou mais forte do que isso, não vou cair
Posso me perder no tempo tô logo ali
O astro desse filme que eu escrevi
Fui atrás de te trazer mais de flores
Nem sei o que tenho ou que encontrei
A minha rima é pra te trazer amores
Então meu bem...
Me leva em algum lugar
Aonde eu possa sorrir
Meu bem não me deixa voltar
De onde eu consegui fugir
Às vezes, sinto, me tornei comum
Não sei se é o caminho ou é só mais um
Vida longa repleta de luz
Deixo no tempo certo e o tempo conduz
Mas fiz minha história sofrida e jogo nas rima
Pra um dia poder me encontrar
Jogando minha tristeza nas linha brigando com a vida
Se esse é o meu destino deixa eu cantar
Vocês não sabem o que eu tenho aqui dentro
E nem metade do que eu passei
Quero sumir fugir do que eu enfrento
Talvez em algum lugar eu me torne um rei
Então deixa eu brilhar, imaginar, que esse preto aqui venceu
Porque eu não quero voltar, só quero um lugar
Pra poder dizer que ele é meu
Me leva em algum lugar
Aonde eu possa sorrir
Meu bem não me deixa voltar
De onde eu consegui fugir


Ficha Técnica:

Voz e vocais D.U.C.K
Beats e arranjos DJMDBeats
Beats e produção musical Chris Lemos

Pelotas Território Sonoro: Prêmio Agimos de Produção Musical

Algum lugar - D.U.C.K

Ficha Técnica:

Sax soprano, baixo, flauta, voz e palmas Douglas Vallejos
Piano e palmas Phelipe Lima
Trombone Marcelo Sérgio
Trompete Guilherme Casali
Bateria Nataniel Mello
Violões Luciano Fagundes

Música é vida - Douglas Vallejos

De volta pra casa
Meu castelo de madeira, mãe
O rei da quebrada
Hesitei pelo melhor de nós
Corpos na vala
Me mostraram o que compensa ou não
Crime ou Escola ?
Compensa ou não?
Crime ou Escola?
Compensa ou não?
Tijolos pro barraco, força pro levante da sapata,
Ferro tinha significado duplo em mutirão que pede grana
Nós só tinha garra, e o sonho de ter nossa própria casa
Tretas na escola, pois meu bullying foi ter perseverança
Na pasta que era o saco do arroz,
Na trilha com meu Conga furado,
Luxo era ter Nike e o kichute veio bem depois
Sempre fui menino teimoso, ruim e asqueroso,
Estopim na briga dos campinho,
Pose de líder, onde líder tinha arma na cintura,
Droga, moto pra fugir “se os homi vim”
Sempre me disseste que o caminho curto
É o que ganha muito e dura pouco
E vale correr pelo certo sim,
Quando perdemos Cassiano
Nem vi mais nós passeando como antes,
Decidi que a vitória é pra mim. E eu...
Peço benção pra chegar e pra sair mãe
Peço benção pra falar e pra seguir mãe
Peço sempre teu abraço pra dormir
Na oração da reza forte de oxalá no Amaci mãe
Respeitar, respirar, progredir mãe
Procurar ajudar onde eu ir mãe
Partilhar da nossa grandiosidade
Pois de tudo que passamos o caminho é
De volta pra casa
Meu castelo de madeira, mãe
O rei da quebrada
Hesitei pelo melhor de nós
Corpos na vala
Me mostraram o que compensa ou não
Sempre voltar pro ninho como um pássaro...
Sem reclamar da vida, óh que lástima...
Quem vive reclamando perde tempo de fazer
E vai chorar com seus amigos fracassados, boy!
Quem me viu lá na merda sabe o quanto dói,
Na grade eu também aprendi a dar valor
Com dedos apontados, se voltaram três
Na cara dos Danone and dos Seven Boys
Eu fui de encontro a vida, fiz essa aqui por nós mãe
O corre hoje é por nós mãe...
Quem me salgou o rosto, vai ter que me engolir
Eu vou adoçar com champanhe...
Sei bem quantos ficaram, os amigos que ficaram
Também estendi a mão
Perdão pros que falaram, mais do que fizeram
Tem que ser real bro!
De volta pra casa
Meu castelo de madeira, mãe
O rei da quebrada
Hesitei pelo melhor de nós
Corpos na vala
Me mostraram o que compensa ou não
Crime ou Escola?
Compensa ou não?
Crime ou Escola?
Compensa ou não?


Ficha Técnica:

Voz e vocais Zombie Johnson
Beats, synths e efeitos Matheus Quevedo
Synths Phelipe Lima
Flugel horn Juninho
Synths e produção musical Chris Lemos
Guitarras Cassio Vilacorta
Baixo Alinson Alaniz
Bateria Gabriel Soares
Bateria pré-produção Pablo Piñeyro
Baixo pré-produção Leandro Maia

De volta pra casa - Zombie Johnson

Yo lo mate a Mañungo del corazón
Dígame lo que me digan
Yo no lo voy a negar
Con tanto susto que daba
Al viejo lo iba a matar
El me dijo oiga mi hijo
Vaya y pastore el caballo
Y por favor no lo corras
Que te puedes hacer daño
Yo tenía trece años
Cuando mi padre viajó
Y fui le agarre la guagua
Y la guagua se fundió
Ya pasaron tantos años Y mañungo no murió
Caramba esta frionera
Que sustos que me causó
Yo lo mate a Mañungo del corazón:
Hay lo mate, yo lo mate yo lo mate del corazón


Ficha Técnica:

Voz e cajón e cencerro Hector Rojas
Violão e vocais Duglas Bessa
Piano e vocais Nilton Vargas
Violão de sete cordas Átila Silveira

Mañungo - Hector "Tito" Rojas, Duglas Bessa e Grupo

Ficha Técnica:

Baixo, palmas, coro e produção musical Matheus Menega
Guitarra Abbel
Piano Diego Farias
Percussão, palmas e coro Luciano Sebage
Bateria Nataniel Mello
Sax tenor e flauta Ênio Prieto
Trombone Luciano Dias
Trompete Renan Ramos

Fervo - Matheus Menega

Me controla quando acordo
Isso quando me deixa dormir
Diz pra eu ficar a postos
Como se eu pudesse agir
Sussurrando no ouvido que é melhor assim....nah
Me convence do perigo se eu disser sim
Mas só tem um caminho que me leva
Ao que eu sempre sonhei
Baby a vida chama
Mas na minha cama tudo tão mais fácil, seguro
Esse pensamento sempre me engana
E me deixa presa no escuro
Abro espaço apenas pro medo
Mas aprendendo a abrir pra coragem
Abro espaço apenas pro medo
É eu sempre vou temer e não tem como tirar do meu ser
É mas eu sei que posso ter força pra não deixar de viver
Me sufoca me acolhe mas eu quero abrir a porta
Porque eu sei que eu sou capaz
Sem me puxar pra trás
Baby a vida chama
Mas na minha cama tudo tão mais fácil, seguro
Esse pensamento sempre me engana
E me deixa presa no escuro
Mas aprendendo a abrir pra coragem
É tão mais fácil sentir medo mas ele não mostra]
toda paisagem


Ficha Técnica:

Voz e vocais Julie Schiavon
Beats e arranjos Kass
Violões Roberto Cardval

Agir - Julie Schiavon

Eu cruzo a madrugada
Uma avenida passa em mim
Nas ruas abandonadas
Voraz imensidão
E o que vejo não é nada
Ansiedade... ou solidão
Se o que enxergo... nunca passa... transversal da ilusão
Lá onde a luz daquele carro se apagou pra mim
Onde o asfalto e o último prédio beijaram a mesma linha
E se confundiram, como nossa história,
Início e fim...
Mas quem procura a poesia perdida
Joga mais sal na ferida
Comendo a comida fria
No prato da solidão
Não esqueci o que Drummond dizia
Já esqueci o que Drummond queria
Pra ver se encontro a gente
Na mesma esquina
Que o Nei já dizia, noutra canção
Mundos seus... kharma em nós... e adeus
Mundos seus... kharma em nós... e adeus
Eu cruzo a madrugada...
Não esqueci o que Drummond dizia
Já esqueci o que Drummond queria
Pra ver se encontro a gente
Na mesma esquina
Que o Nei dizia, noutra canção
Mundos seus... karma em nós... e adeus
Mundos seus... karma em nós... e adeus
Mundos seus... karma em nós... e adeus


Ficha Técnica:

Voz e guitarra César Lascano
Guitarras, violão e produção musical Junior Vieira
Bateria Dudu Machado
Baixo Wysrah Moraes
Piano e teclados, participação especial Luciano Leães
Incidentais:
Procura da poesia (Drummond)
Mundos seus (Nei Lisboa)

Transversal da ilusão - César Lascano part. Luciano Leães

Te encerrando em mim
Cantei todos os meus sonhos
Virei meu amor do avesso
Pensei em nós
Cabe no meu sim
Além de querer voar
Meu não junta com teu fim
Começo de terminar
A gente andando pro mar
O sol tem seu argumento
Lamento não poder esperar
O fim desse casamento
Eu vejo mas não quis enxergar
E me retiro dentro do tempo
Agora não consigo falar
Apenas meu silêncio diz
Coração mandou
Dizer e não pediu licença
Meu olhar cruzou
A gente em outra dimensão
E a razão falou
Me espera que não perco tempo
Não pensa mas me leva na mala
Ou dentro do peito
The way we look to the sea
The holy movement of nature
I deeply truthly wanna believe
Now, I’m ready to fly
(The secret is a way, and it’s deep)
Because I need to see the reason
I will be abundant to live
You’re free to go, I’m here to breathe


Ficha Técnica:

Voz Marilia Piovesan
Baixo, guitarra, teclado
e produção musical Matheus Menega
Bateria Nataniel Mello
Guitarra Yuri Barbosa
Percussão Luciano Sebage
Teclado Diego Farias
Sax soprano Ênio Prieto

Avesso - Marilia Piovesan

Sopapo, nascido na palma da mão é rei
É rei de antigas histórias feitas de amor
Sofrido, chicote cortando o couro do negro fujão
Caminhos riscados nas tranças da negra paixão
E o negro,
Escuta o quilombo tocando o som do tambor
A fome é saciada com a mesa servida no chão
Falanges,
Etnias de tribos irmãs unidas na dor
Reunindo os guerreiros sagrados na alma de rei
Bate o sopapo, bate o coração
Do negro fugindo da dor
Senzala é passado que faz o negro chorar
Bate o sopapo, bate o coração
Do negro fugindo da dor
Senzala é passado que faz o negro chorar


Ficha Técnica:

Voz e sopapo Mestre José Batista
Percussão (cuíca, caixa, repinique, ganzá e efeitos)
Gabriel Pinheiro
Cavaquinho, arranjo e produção musical Chris Lemos
Violão, arranjo e produção musical Leandro Maia
Guitarra, participação especial Regino Matimbe

Nascido na palma da mão - Mestre José Batista part. Regino Matimbe

Mesmo sendo nega nova
Eu aprendi com os mais velhos
Ehh griô
A preservar a memória
E a contar nossas histórias
Ehh griô
Salve Ciata, Benguela Sirley, Giba Giba, Mandela
Ehh griô
Salve Dandara, Zumbi
Adupé Alimentar meu Orí
Ehh griô
Foi muito banzo
Até chegar aqui
Mergulhei no mar
Mas foi na mata que me perdi
Com Tupinambá e mãe África no meu coração
Formei quilombo
Terreiro de afeto com povo irmão


Ficha Técnica:

Voz Leu Kalunga
Violão André Jequi
Baixo Orixum
Clarinetes Gustavo Baldi
Bateria, percussões, vozes
e produção de base Davi Batuka
Voz, participação especial
Emilly Passarinho (Filhas de Obá)

Griô - Leu Kalunga e Forrogodó part. Emily Passarinho

É, quando criança eu sei que vi
O braço d’água, de Santa Barbara
Que corre no coração de uma cidade
Que a chuva alaga com alarde
Pro desespero marginal
Foi tomando um copo de abrideira
Que vi no leito, as lavadeiras
E o sol, na cabeceira de um rio
Passa pela cachaça anil
Ali na beira do canal
Oya! Oya! Epahey Oya!
Livrai-me da insensatez
Que não cede a vez, atinge o peito
Olha, Oya!
O gole cessa os ventos
E sopram os intentos
Sem dobrar o leito que
Na tempestade revive sua memória
Quando a antiga trajetória volta a inundar
Essa cidade, que finge não ver gente
Mas quando vem a enchente
É Iansã que está a falar


Ficha Técnica:

Voz e violão de 7 Humberto Schumacher
Produção, arranjo e cavaquinho Wanderson Martins
Violão de seis Wellington Monteiro
Percussão Pedrinho Ferreira
Flautas Letícia Malvares
Coro Lisandra Oliveira e Milena Weiner
Sopapo, participação especial Mestre Griô
Dilermando Freitas

Braço d'água - Humberto Schumacher e grupo part. Griô Dilermando Freitas

Quanto mais apresso o passo
Mais longe eu passo
Do lugar que eu achei que fosse meu
Quanto mais eu fujo
Mais distante fica o mar
E eu sempre fui marujo
Prestes a me afogar
Navegar é impreciso
Na verdade é se entregar
E saber que tudo que eu preciso
Um dia vai chegar
Navegar é impreciso
E viver é colocar
Os pés na areia
Pra um dia areia virar
O que existir
Resistirá
No que insistir ficará
Quando eu olho horizonte
Eu sei que não vai terminar
Porque eu moro muito longe
Eu sempre tenho que voltar


Ficha Técnica:

Voz Bruna Klein
Violões Gustavo Ostelbergue
Baixo fretless Wagner Sicca
Bateria, teclados, arranjo e produção
musical Rodrigo Farias “Esmute”

Navegar - Bruna Klein

Veio de lá, chegou aqui
Trouxe o amor e essa canção
Nos fez sentir
Atravessou um oceano
Jah confirmou todos seus planos
E nos fez entender que temos muito mais a saber
Do que nos foi contado
Nos mostrando o poder de estender a mão
Ajudando e sendo ajudado
O respeito em você é direito é dever
Não julgando serás respeitado
E o resgate ocorreu meu destino e o seu
JAh está caminhando do lado
Caminhei consciente da paz de verdade
Consciente da minha realidade
Consciente da nossa amizade
Percebeu o sentimento rastafári
Despertando um caminho do bem
Positividade, ô, Positividade
Sinta você também não espere o amanhã,
Não espere acabar... Não espere o amanhã
Veio de lá, chegou aqui
Trouxe o amor e essa canção
Nos fez sentir
Atravessou um oceano
Jah confirmou todos seus planos
Obrigado pai
Obrigado pai pelo ensinamento
Obrigado pai pelo alimento
Espiritual
JAH JAH JAH, nos libertou, Jah Jah Jah nos ensinou
Nós não precisamos chorar, nós não precisamos sofrer
Jah Jah Jah nos ensinou o Nyabinghi
Vai vencer, vai vencer, vai vencer vai!!!
O poder da consciência despertada
Em cada pessoa que caminha livre
Livre pela estrada, livre pelo campo,
Livre pela vida, livre pela babilônia


Ficha Técnica:

Voz, violão de aço e tambores Diogo Garcia
Baixo Geovani Corrêa
Percussão (tambores e efeitos) Matheus Valente
Tambores Franco Knuth
Teclados e backing vocal Daniel Bergman
Trombones Jean Patrocino
Backing vocal Izabella Domingos

Veio de lá - Solo Fértil Reggae Raiz

Já estive em muitos lugares,
Já suportei muito olhares
E nenhum desses foram lares,
Preciso buscar novos ares
Novos ares, ares
Novos ares
Quem me olha não me vê
Quem me olha não
Quem me olha não me vê
Quem me olha não
Quem sou, quem sou, quero saber
Só vou saber quando eu for
Quem sou, quem sou, quero saber
Só vou saber se eu for
Quero voltar pro meio do caminho
Entre o chão que eu pertenço e o lugar aonde eu tô
Talvez eu precise voltar pra água
E no fundo do oceano eu encontre que eu sou
Vento forte, eu sigo a deriva
Tô tão longe dos recifes, sem nenhuma terra à vista
Tô na proa celebrando a minha vida
Ma nigga, voltar pra casa vai ser a maior conquista
Quem me olha não me vê
Quem me olha não


Ficha técnica:

Vozes e samples B.art
Beat (samples, synths e programações) Zilladxg
Beat (synths e samples) Daime
Música Incidental:
Quero Voltar pra Bahia (Odibar/Paulo Diniz)

Black Atlantis (Novos Ares) - B.art

Só de imaginar o silêncio que a tua falta vai deixar
Me tira a vontade de cantar e sei lá
De me entregar outra vez pro amor
Não tinha noção do quão vazio eram os meus dias
Antes de ti - agora vejo a partida
Que vai me deixar outra vez tão só
Você me fez voar tão alto
Me fez amar estar nas alturas
Me relembrou que pássaro sou
E só quem se arrisca a amar permite a cura entrar
Você chegou e foi conquistando
E agora que eu vi que em todos os cantos
Há um pouco de ti
Há muito de nós
Sua falta me deixa cada vez mais sem voz
E tudo que eu sei fazer é cantar


Ficha técnica:

Voz Sarah Monteiro
Guitarras e arranjo Chris Lemos
Contrabaixo acústico Alinson Alanis
Piano Phelipe Lima
Trompete com surdina Juninho
Bateria Gabriel Soares
Arranjo Leandro Maia

Tudo o que eu sei - Sarah Monteiro

E eu ouvi dizer que o tempo apaga, ou talvez que ele amenize
Que um dia se esquece as mágoas e é só viver na brisa
Quando o corte cicatriza eterniza vários fatos,
Dizer que se esquece a dor, ah isso tudo é boato
Eu vivi como alma de gato, eu precisei ter sete vidas
Mesmo “tando” curado ainda sinto a dor das feridas
Liberdade que desliza deixei passar entre os dedos
E mesmo de trás da grades enfrentei todos meus medos
Magoado desde cedo sem direito de desculpa,
Julgaram minha conduta enquanto a paz era oculta
Mas nunca fugi da luta, que era por sobrevivência
O primeiro tapa na cara destruiu minha inocência
Deu início à violência, ódio no coração
Sentimento de vingança pela morte de um irmão,
Ninguém nunca me deu a mão, ninguém me tirou do poço,
Eu perdi a conta dos vermes que queriam meu pescoço
Os meu olhos viram a dor
E a esperança se perder do amor
No vazio da escuridão,
Dias sem luz no abismo da escuridão
Mas não me chame de bom moço pra isso eu não tive sorte
Tive que me adaptar pra viver no vale da morte,
Onde sobrevivem os fortes, fraco nunca teve vez,
Laboratório de homicida, pesadelos dos burguês
Tipo um jogo de xadrez, deu vacilo é xeque mate
Violou uma das leis e no gueto não tem empate
Eu sempre fui alvo da Fat, da Poe eu virei a caça,
Entre todos que eu odeio, repudio essa raça
Eu sei que nada é de graça e só hoje eu reconheço
Foda que só vi isso é quando eu fui pagar o preço,
Eu sempre vivi do avesso, nunca tive opção
Não foi difícil de escolher entre ser mendigo ou ladrão
Já vi sangue em minhas mãos e esse não era meu
Inimigo do perdão que o crime corrompeu,
Uns dizem que se perdeu, ou partiu pra outra vida
Ou quem sabe esse seja eu, e minha história de vida, né?
Pedras no caminho sei que vou encontrar,
Sei que não to sozinho esse é o meu lugar
O que nos mantém vivos é a liberdade de sonhar.
Peço a deus, pai oxalá proteção pra me abençoar
Força na quebra das correntes antes do meu tempo chegar
Antes do meu tempo chegar
Os meus olhos viram a dor
E a esperança se perder do amor
No vazio da escuridão,
Dias sem luz no abismo da escuridão

Ficha Técnica:

Voz Guido CNR
Voz participação especial Eduardo Freda
Guitarras, synths e produção musical Chris Lemos
Beat, baixo, synths, arranjo e pré-produção Myro Rizoma
Pianos e synths Phelipe Lima
Bateria Gabriel Soares

Poemas na madrugada - Guido CNR part. Eduardo Freda

Canção de divulgação da campanha "Fundo de Amor a Pelotas" em apoio ao Movimento Solidariedade Pelotas/RS dedicado às vítimas das enchentes de 2024 em razão da Crise Climática.

Faça sua contribuição pelo pix: secretaria@bancariospel.org.br

https://www.instagram.com/solidariedadepelotas2024/

Ficha Técnica:

Leandro Maia - composição, voz, violão e arranjo
Sulimar Raas - composição, voz e violão
Coral UFPel - vozes e efeitos
Alinson Alaniz - contrabaixo acústico
Gabriel Soares - bateria e programação
Gil Soares - flauta transversal
Rafael Velloso - saxofones tenor e soprano
Phelipe Lima - piano

Gravado no Estúdio UFPel de Produção Musical, por Pablo Piñeyro
com gravações adicionais no Estúdio UFO, em Capão da Canoa, por Diego Voges (leandro voz e violão) e Home Studios de Rafael Velloso (saxofone e flauta), Alinson Alaniz (contrabaixo) e Gabriel Soares (bateria), em Pelotas.

Produzido durante a crise climática de 2024 no Rio Grande do Sul.

Integrantes do Coral UFPel que participaram da Gravação:

CARLA	RODRIGUES GASTAUD
CÍCERO	SILVEIRA CHRISTINO
CRISTIANE	MEDEIROS GOMES
CRISTINE BELLO GUSE (preparação vocal)
DANIELE	DEMERTINE THOMASINI
ELAINE	DE FATIMA ZANCHIN BALDISSERA
Eveline	Rosa Peres
FABIANE	BORELLI GRECCO
FLÁVIO	JOÃO FORLIN
Gilda Ivanise Da Cunha Brem
GISELLE	MOLON CECCHINI (preparação cênica)
Haroldo	Campos de Campos
LEANDRO ERNESTO MAIA (Regente)
LEVINA SUN (Regente auxiliar)
LUCIA	MARIA VAZ PERES
Teresa "Te" Ferlauto
MATHEUS BONI BARBOSA
ROSANE	DA SILVA RODRIGUES
Suzana Morelli Schönhofen
SAMUEL	DE OLIVEIRA MOLON (preparação remota)
Vânia Aparecida Heinrichs
YURI "PIPOKA" BALDEZ DOMINGUES

Realização: AGIMOS - Agência de Indústria Criativa e Mobilização Social
Universidade Federal de Pelotas

contato: agimos.ufpel@gmail.com

Fundo de Amor a Pelotas

A AGIMOS – Agência de Indústria Criativa e Mobilização Social surge como um polo de economia criativa em Pelotas – RS junto à @ufpeloficial., com o propósito de fomentar o circuito independente de arte e cultura e contribuir com a estruturação do setor cultural na cidade de Pelotas e região. A agência também irá oferecer ferramentas para a geração de indicadores culturais, reunindo e produzindo dados em economia da cultura, funcionando assim como observatório do campo.

Com o propósito de fomentar o circuito independente de arte e cultura, contribuir com a estruturação do setor cultural na cidade de Pelotas e região, a agência também irá oferecer ferramentas para a geração de indicadores culturais, reunindo e produzindo dados em economia da cultura, funcionando assim como observatório do campo.

A realização do projeto AGIMOS  é viabilizada pela Fundação Delfim Mendes Silveira @fund.fdms, com apoio do RS Criativo @rscriativo e financiamento do FAC Territórios Criativos – SEDAC/RS – @sedac_rs.

Agimos UFPel

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