Works done with computer and voice. Produced in Cotia, SP. Brazil. The lyrics talk about the daily routine, sometimes sad, melancholic or reflexive. And a happy one, although happyness doesn't lead us to art.

Terceira Chance

Este Seu Olhar

Lábios Que Beijei

gritinhos.mp3

Atende.m4a

Alfred Ludovico - Bastet.m4a

Alfred Ludovico - Novo Aleluia.m4a

Alfred Ludovico - Jesus cristim.m4a

O_Engenheiro Alfredo.wav

Dia Útil

Hoje eu acordei pensando em trabalhar e você do lado nem quis levantar
Onde andará o meu boné?
Mais um "dia útil" onde a lembrança está no ontem...
Ou será hoje o amanhã?
Fiz as coisas todas que eu planejei
Pus no automático, sequer pensei
Janta, lanche, almoço e o café

Só sobrou a noite prá me divertir
mas a noite soberana faz dormir
Você chega em olhos de zumbi.

Estamos de volta aqui, vamos nos reconhecer
Mais um dia útil...
Já paguei o aluguel!

Dia Útil

Algoz

Parece um coração(repare bem)
o punho de sua mão, que força tem?
Mas abra sua palma e emita luz da cor de sua alma - corpo traduz.

Dedos tocam uma canção, palmas batem com precisão o ritmo e a rima.

O punho sai veloz em direção ao peito do algoz, um seu irmão.
Assim vão se encontrar os corações talvez a combinar duas canções.

Dedos tocam uma canção, palmas batem com precisão o ritmo e a rima.

https://music.youtube.com/watch?v=QXDfXwxLgfw&feature=share

Algoz

Terceira Chance
 
Quando você olhou prá mim e disse já não confiar, eu pensei:
"Tem razão, falhei. Não insista nesse casamento."
E passei a ficar menos contigo
e passei a viver mais recolhido

Mas você tem o instinto do perdão que existe em toda mãe
Em cada sobreposição de mão
E, apesar de tudo, quer ser minha amiga
dividir ainda a casa destruída.

Mas o garoto que errou não pede prá voltar
será preciso chorar, será preciso coração
E, se de novo aprontar, desta vez não terá uma terceira chance
pois só há uma chance em cada paixão

https://music.youtube.com/watch?v=aoyJYnak0hA&feature=share

Pinga Marvada

Abri um alambique lá em casa
vivia de malandro todo dia
"A pinga é danada!", "A pinga é marvada!"
No fim eu não vendia quase nada
No fim do dia distribuia pra moçada

Tomava umas três doses todo dia
prá ver se a pinga estava equilibrada
direto dos canos - depois de dois anos
a minha cara estava alcoolizada.
Mas não tem crise... deixando a barba disfarçava

Na pinga eu não botava sassafrás
na pinga eu não botava água de côco
na pinga eu não botava conservante
pois era pinga... não era refrigerante
https://music.youtube.com/watch?v=C62eB5rn_E0&feature=share

Pinga Marvada

Acautelada

Já não te sinto menina encantada, teus sonhos não são mais de fadas
Já não esperas a vida rosada, temperas com sangue e cilada
Sonhos são feitos prá não se alcançar.
A vida é curta - não perca tempo! - fique mais tempo com seu pensar.

Pare um pouco. Não faça balbúrdia nem sinta desprezo pela vida.
Certas passagens não trazem perigo, por isso não corra e viva.
Sonhos são feitos prá não se alcançar.
A vida é curta - não perca tempo! - seu sofrimento pode matar.

Naquela tarde ela não foi trabalhar; nem pôs os pés na calçada!
(mas também, pra quê sofrer?)

Já não te entendo, ou em demasiado; renego as conquistas do passado.
Com seu discurso seu corpo caminha,
bebe das sombras e segue bem. 

https://music.youtube.com/watch?v=PRJGR_sQF5A&feature=share

Acautelada

Cold Breath

My dad

São de coisas diárias e banais que saem melodias, arranjos, letras e composições que inspiram seu trabalho.
Com uma certidão de nascimento vasta e diversas, o filho de uma americana com um brasileiro vem parar em São Paulo, a cidade do experimento, de onde os sons saem da janela ou de um simples andar nas ruas, entre buzinas e zuadas de carros e pessoas. 
Para contar um pouco a história de Alfred, voamos para uma época em que o Brasil passava por transformações musicais e São Paulo fervia com os festivais em sua infância.
Passou por aulas de violão desde cedo, até  completar seus estudos no curso de engenharia. A engenharia, tão prática e precisa, chegou para ajudar Alfred a construir o que no futuro seria seu maior prazer: a música. Sim, porque ela não é só imaginação, é forma, é prática, é junção, é matemática.
Dentre suas experiências artísticas, passou pelo Coral Luther King com apresentações em festivais, espetáculos e ópera no Teatro Lírico de Equipe, o que deu força na voz. Foi aluno de canto lírico na Escola Municipal de Música de São Paulo, fundou uma escola de música e artes e mais recentemente especializou-se em Canção Popular.
Também atuou profissionalmente com produção de vídeo e dublagens durante muito anos.
Tudo transformou-se em bagagem. Gosta de narrar histórias e brincar com o dedilhado no piano e violão, transformando pequenos fragmentos em composições.
Aqui apresentamos o seu trabalho mais autoral, com foco em composições artísticas pensadas em trilhas de peças de teatro, musicais e propagandas.

Alfred Ludovico

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