Name: Suite Interiores (I. Zwarg)- Trio Itiberê Zwarg - Ao vivo em Tatuí by Aline Goncalves
Duration: 8 min 49 s
Description: Suite Interiores de Itiberê Zwarg, com o Trio Itiberê Zwarg ao vivo no Festival de Tatuí (SP) 2001

Na presença da Comissão Nacional da Verdade, do Ministério Público Federal e diversas organizações de direitos humanos, e às portas de uma possível reintegração de posse, uma jovem liderança Guarani Ñandeva da terra indígena Yvy Katu, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, faz um dos discursos sobre defesa do território mais contundentes e emocionantes já ouvidos.

Discurso emocionante de indígena Guarani Ñandeva em defesa de sua terra

Suite Interiores de Itiberê Zwarg, com o Trio Itiberê Zwarg ao vivo no Festival de Tatuí (SP) 2001

Suite Interiores (I. Zwarg)- Trio Itiberê Zwarg - Ao vivo em Tatuí

COMUNA QUE PARIU 2015
LUGAR DE MULHER É... É ONDE ELA QUISER!!!

Compositor@s: Marina Iris, Manu Trindade, Nina Rosa, Belle Lopes, Victor Neves e Bil-Rait “Buchecha”.

Eu fui bebê num berço Rosa chá
Depois boneca pra criar
Se eu brincava de chuveirinho no xixi
Já me diziam ‘tira a mão daí’
‘Palavrão é feio’
‘Isso não são modos’
‘Passa a faca nos pentelhos’
‘Cruza essa perna logo’
Antes dos treze me passaram a mão
Se fiquei quieta, a culpa é da opressão

Sou santa, sou puta, sou filha da luta
Machismo é porrada e piada sutil
Lugar de mulher é... é onde ela quiser!
E no Comuna Que Pariu!

Lembra daquele Carnaval no Soviet
Bloco na rua, nossa greve em 17
Tinta vermelha e lilás na nossa cara
Somos Anita, Rosa, Olga e Clara...
Satanás e bruxas, abortando o capital
Camaradas, nossa luta é Internacional

A Maluca canta alto!
Liberdade é o que se quer!!!
No Comuna samba homem com homem
Também mulher com mulher

Cantora: Nina Rosa
Músicos da Bateria do Comuna (A Maluca):
Surdo de 1ª - Thiago Kobe
Surdo de 2ª - Buchecha
Surdo de 3ª - Filipe Boechat
Repique - Caio Martins
Caixa - Belle Lopes
Caixa - Thiago Kobe
Chocalho - Nina Rosa
Chocalho - Thiago Kobe
Tamborim - Tiago Sales
Agogô - Thiago Kobe
Participações:
Cavaco - Marcos Tannuri
Violão - Luiz Henrique
Violino - Fabiana Doria
Coro:
Bel Palmeira
Belle Lopes
Fabiana Dória
Nina Rosa
Arranjo: Buchecha
Produção: Comuna Que Pariu!/Célula de Cultura PCB-RJ

Comuna Que Pariu! 2015 -  LUGAR DE MULHER É... É ONDE ELA QUISER!

O GRUPO

Formado em 2006, o Água Viva é um septeto de música popular contemporânea que tem como base a música instrumental e a canção brasileira, mescladas a diferentes vertentes e escolas musicais. Complexidades harmônica, rítmica e melódica, polirritmias e politonalidades, erudito, popular, regional, a liberdade de improviso do jazz e a riqueza rítmica da música latino-americana abrem um leque de estilos que formam a linguagem própria e inovadora do Água Viva.

É formado pelos (multi)instrumentistas:

João Bittencourt, piano e sanfona
Luciano Câmara, violão, guitarra e cavaquinho
Felipe Cotta, bateria e percussão
Mayo Pamplona, baixo elétrico e acústico
Aline Gonçalves, flauta, flauta baixo, flautim, clarineta, clarone e voz
Yuri Villar, sax soprano, alto e tenor
Marcela Velon, na voz, fazendo um papel versátil: atuando ora como tradicional intérprete em canções, ora como mais um instrumento junto aos sopros.

INFLUÊNCIAS
Todos os músicos do Água Viva foram integrantes da Itiberê Orquestra Família ou da Oficina de Música Universal de Itiberê Zwarg, o que traz ao grupo toda a bagagem da Música Universal, linguagem musical criada por Hermeto Pascoal e difundida por diversos músicos e grupos, principalmente por Itiberê Zwarg, membro do Hermeto Pascoal e Grupo ha mais de 30 anos. Dessa experiência vem a forma de trabalho do grupo, com uma grande carga de ensaios, que são realizados não só pra aprimorar a execução das músicas, mas também para que os músicos se conheçam mais profundamente, desenvolvam sua comunicação através da musica e para que sejam estudados os pequenos detalhes de cada peça, assim como novos caminhos harmônicos, rítmicos e interpretativos. Nas palavras de Itiberê desenvolver o “tocar junto”, a interação e intimidade musical.

Além dessa rica influência musical em comum, que causou a formação do grupo, individualmente os músicos já fizeram ou fazem parte de grupos musicais de diversas vertentes: choro, música latina, flamenco, jazz, samba, além de atuarem em musicais teatrais, sendo, inclusive, compositores de trilhas sonoras de filmes e peças.

O DISCO
O Grupo Água Viva lança atualmente o seu primeiro CD “Mundo ao Revés”, com produção do próprio grupo e distribuição pelo selo Bolacha Discos. O disco conta com composições dos integrantes do grupo e uma música de Hermeto Pascoal, parte de seu trabalho “Calendário do Som”, além das ilustres participações de Bibi Ferreira, Itiberê Zwarg e Jonas Corrêa. O Água Viva não pode ser definido como um grupo de só de música instrumental ou só de canções, nem como jazz, MPB, erudito... nenhuma divisão estilística se adequa ao repertório que traz o CD Mundo ao Revés”, que é justamente um passeio por diferenciados estilos e pela mistura entre eles.

A forma de composição das músicas do Água Viva é bem variada. Um dos integrantes pode chegar com uma idéia, uma proposta de música, que é tocada diversas vezes até que coletivamente se encontre uma linha musical que conduza o arranjo; um integrante pode preparar todo o arranjo e chegar com as partituras prontas pro grupo ou esse trabalho pode ser divido entre alguns ou todos do grupo. A palavra final é do compositor da música, mas tudo sempre é feito com intenção de que cada peça tenha um pouco de cada integrante do grupo, o que enriquece ainda mais o produto final, com olhares diferentes que se misturam num rico processo de troca.

HISTÓRICO

Em 2011 apresentou-se no Lapinha, na Sala Baden Powell e no Savassi Festival, em Belo Horizonte. Em 2010 apresentou-se na 1ª Mostra de Música Livre, realizada no Lapinha; gravou seu primeiro disco, "Mundo ao Revés", e fez o show de lançamento dia 16 de dezembro, no Espaço Sérgio Porto. 

Em janeiro de 2009, o Água Viva participou do festival latino-americano Movimiento Cultural Jazz a La Calle, em Mercedes, Uruguai, com apresentação que gerou matéria de destaque na capa do diário regional “Acción”, citado como “ponto altíssimo do festival por sua calidez interpretativa que levantou o público em uma ovação quando encerrou sua atuação e foi aplaudido de pé, o que o fez voltar ao palco para mais uma vez”. Em 2008 foi convidado a participar como representante brasileiro do Festival de La Musica, em La Plata, Argentina, e em Buenos Aires tocou no espaço Notorious. Em 2007 recebeu o Prêmio Tápias de Música, pelas composições e performance musical, e João Bittencourt, piano, o de melhor instrumentista.

Também em 2009 compôs a trilha sonora do espetáculo Passarinho à Toa, do grupo Tapetes Contadores de Histórias, sobre a obra do poeta Manoel de Barros, apresentado no projeto Contos Brasileiros, nos CCBB’s Rio de Janeiro e Brasília (dez/2009, jan e fev/2010), e na Caixa Cultural Rio de Janeiro (jun/2010).

Também apresentou-se em diversos espaços no Rio de Janeiro, como o Drink Café, Espaço Rio Carioca, Instituto Villa Lobos, Espírito Santa e Santo Scenarium, e em eventos como Movimento Cultural Geringonça (Sesc Tijuca), Projeto Terças Instrumentais (Lona Cultural Hermeto Pascoal), Festival Experimental Eletrorgânico (Silva Jardim – RJ), Mostra da Música Universal de Hermeto Pascoal (Sala Baden Powell) e Mostra IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais - UFRJ).


Em todos os sentidos (João Bittencourt)

D. Anita (Mayo Pamplona) - Participação especial Jonas Correa

Iara (Marcela Velon - Lucas Dain)

31 de Outubro (Hermeto Pascoal)

Marulho (Marcela Velon)

Choro lindeiro (Aline Gonçalves)

Frevendo Água (Luciano Camara)

9 DEPOIS QUE 9 VIROU 6

Aline Gonçalves é flautista, clarinetista, arranjadora e compositora. Atualmente trabalha em seu álbum solista e faz parte do grupo El Efecto. Foi integrante fundadora da Itibere Orquestra Família por 6 anos tendo gravado em seus 2 primeiros discos: Pedra do Espia e Calendário do Som. Em 2002 gravou no disco Mundo Verde Esperança de Hermeto Pascoal e Grupo.  De 2005 a 2007 viveu no Chile, onde desenvolveu o premiado projeto "Verdevioleta - creaciones sobre musica de Violeta Parra" e ganhou grande intimidade com a música latino-americana. Em  2017 fundou junto a musicistas companheiras de luta o coletivo Essa Mulher,  dedicado ao fomento da produção musical feminina no Rio de Janeiro.

Suite Interiores (I. Zwarg)- Trio Itiberê Zwarg - Ao vivo em Tatuí

Aline Goncalves

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