O Alors, on chante !, em parceria com a rádio UFS, traz para você o universo da música francófona. Dos clássicos franceses às produções musicais contemporâneas e também as relações França-Brasil que marcaram época no cenário musical.

Quem nunca ouviu o sussurro da música “Je t'aime... Moi non plus”? Esse símbolo da música francesa é de Serge Gainsbourg, conhecido por suas músicas e por suas paixões. Filho de judeus russos, nasceu em 1928 em Paris, e foi batizado como Lucien Ginzbourg.  Mais tarde se tornaria Serge Gainsbourg, um dos nomes mais famosos da musica francesa. O seu jeito irreverente e seu temperamento difícil também  lhe renderiam fama. Apaixonado por mulheres e bebidas, se consagrou um cantor boêmio, mas a sua má reputação, nunca ofuscou o seu brilhantismo. O cantor  ultrapassou os gêneros musicais com criações que vão da romântica chanson française ao funk e sua obra continua influenciando artistas do mundo todo até hoje.

ALORS ON CHANTE - GAINSBOURG

O Alors, on chante !, em parceria com a rádio UFS, traz para você o universo da música francófona. Dos clássicos franceses às produções musicais contemporâneas e também as relações França-Brasil que marcaram época no cenário musical.
Quem foi que disse que o cordel e o repente não é coisa de francês? En 1982, Claude Sicre, cantor do sul da França, descobre na expressão musical dos trovadores do nordeste brasileiro um fonte de inspiração. O ritmo e os instrumentos que acompanham os repentistas também ajudaram Claude a colocar em prática uma nova empreitada. Em 1987, nascia o Fabulous Trobadors que reinventou a música nordestina na França.



ALORS ON CHANTE - FABULOUS TROBADORS

Brassens é um cantor e poeta francês, ícone na França e sucesso em todo o mundo. Brassens tornou-se um poeta que foi muito além da poesia. A década de 1940 o consagra um libertário. A década de 50 o consagrou cantor com músicas como Le Gorille, Les Amoureux des bancs publics e Auprès de mon arbre. Traduzido para mais de 30 línguas e interpretado por mais de 600 cantores franceses e estrangeiros, faleceu em 1981, vítima de um câncer no intestino, mas nos deixa através do seu francês arcaico, versos atemporais que fazem refletir todas as gerações.

BRASSENS

Charles Trenet revelou-se um compositor precoce. Aos 5 anos de idade, quando alguém lhe perguntava quem havia ensinado o que cantarolava, ele respondia: “ninguém, sou eu que invento”. Com um estilo único, terno vermelho e chapéu de aba arredondada que servia para disfarçar seu rosto redondo, Trenet torna-se um cantor popular, de grande notoriedade. A sua canção “Douce France” tornou-se hino de resistência durante a ocupação nazista e reza a lenda que, em 1943, Trenet escreveu a letra da canção La Mer em um trem, durante uma viagem pela costa mediterrânea francesa. A canção teria sido composta em apenas 10 minutos, e teria sido escrita em um pedaço de papel higiênico! La Mer é considerada uma de suas obras-primas e possui mais de 400 versões, nas mais diversas línguas.

CHARLES TRENET

Rebatizada por codinomes como “Pérola Negra”, “Vênus de bronze” ou “Deusa de Ébano”, Josephine Baker foi uma vedete do teatro de revista. A primeira estrela negra das artes cênicas, que amava as plumas e as lantejoulas, consagrou-se cantora e dançarina, mas ao longo de sua vida, Josephine foi muito mais do que isso. Com sua dança quase selvagem e extremamente sensual, Baker seduziu toda a Europa, mas principalmente a França. Sobre os palcos, ela contorcia-se e fazia caretas com uma energia incrível. Baker dançava com ânimo, sede e voracidade. Baker contribuiu com o novo conceito de mulher moderna dos anos 20, livre dos espartilhos e das amarras femininas do século XIX. Suas contribuições fizeram com que se tornasse uma figura de vanguarda para a estética do modernismo. Baker foi, também, a primeira mulher negra protagonista de uma grande produção de cinema e a primeira a apresentar-se para uma plateia de brancos e negros numa sala de concertos americana. Protestou contra o racismo adotando doze órfãos de várias etnias, aos quais chamou de tribo arco-íris. Na segunda, contracenou com Grande Otelo no show “Casamento de Preto”, cantando sucessos da época como “Boneca de Pixe”.




JOSEPHINE BACKER

A estrela Mireille Mathieu que teve ascensão meteórica nos anos 1960 é, ainda hoje, a embaixatriz da música francesa pelo mundo. Mireille Mathieu ficou famosa por seu tão apreciado “R” (produzido com o tilintar da úvula) e por seu inconfundível e inalterado cabelo em corte cuia. Hoje, no alto de seus quase setenta anos, a cantora desfruta do reconhecimento de uma carreira de 50 anos de sucesso. Mas o triunfo foi resultado de muito trabalho e dedicação. O sucesso de Mireille Mathieu ultrapassou os limites da França e ganhou o mundo. Fez grandiosas apresentações em países como China, Japão e Estados Unidos, o que fez com que ela gravasse em diferentes línguas. No final dos anos 60, Mathieu esteve no Brasil e apresentou-se na TV Record. No início da década seguinte, foi fotografada ao lado de Pelé depois de um show realizado em Brasília.  No ano de 1999, Mathieu recebeu das mãos do então presidente francês Jacques Chirac a medalha da Légion d’ Honneur, em reconhecimento pela sua longa carreira. Em 2014, a eterna Demoiselle d’Avignon escolheu o Olympia de Paris para comemorar seus 139 milhões de álbuns vendidos, suas mais de mil canções gravadas em 9 línguas diferentes e todos os frutos colhidos durante os seus 50 anos de carreira.

MIREILE MATHIEU

ALORS ON CHANTE -  LOKUA KANZA

ALORS ON CHANTE -  STROMAE

ALORS ON CHANTE - CARLA BRUNI

ALORS ON CHANTE - DAPHNÉ

ALORS ON CHANTE -  KATE RYAN

ALORS ON CHANTE - MYLÈNE FARMER

ALORS ON CHANTE -  POEMAS DE PAUL ÉLUARD

LA MARSEILLAISE - Um breve histórico

LA MARSEILLAISE - Liberté, égalité, fraternité !

LA MARSEILLAISE - Uma anedota russa...

Idealizada como a terra do glamour, a França enfrenta mais questões sociais do que imaginamos, os imigrantes de ontem se tornaram os franceses de hoje, e seus filhos herdaram uma dura realidade, renegados aos guetos, eles encontram uma voz na música, o Rap.
O Alors, on chante! De hoje traz para você a trajetória deste controverso gênero musical, no dito país dos direitos sociais!

Programas Finalizados 2017

ALORS ON CHANTE - A Trajetória do Hiphop

De Marselha a Paris. O rap se populariza nos anos 90. É a época de sucesso de artistas engajados. Vários jovens surgem das periferias com versos cheios de críticas sociais. O Alors, on chante ! de hoje traz para você NTM e Kery James dois grandes nomes daquela que foi a época de ouro do rap.

ALONS ON CHANTE -  RAP GRANDES NOMES 1

De Marselha à Paris. O rap se populariza nos anos 90. É a época de sucesso de artistas engajados. Vários jovens surgem das periferias com versos cheios de críticas sociais. O Alors, on chante ! de hoje traz para
você Arsenik, IAM e MC Soolar, alguns dos grandes nomes daquela que foi a época de ouro do rap.

ALONS ON CHANTE -  RAP GRANDES NOMES 2

Alors, on chante! online é parte do Projeto de extensão Alors, on chante! financiado pela Universidade Federal de Sergipe, em parceria com a Rádio UFS, e que tem por objetivo apresentar a música francófona e informações sobre sua história.

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