maravilhosasssss. Vou reproduzir nos meus sets <3

todas que falam adorei sao feias pra porra kkkkk

No off fazem tudo que os homens pedem kkkkk

se tivesse uma produção da kathleen hanna isso aqui seria um clássico mainstream

female

As Curvas Da Estrada De Santos - Roberta Campos (ao vivo)

Gravação do Festivale 2013

https://www.facebook.com/festivaleufrgs

FESTIVALE 2013 - Putinhas aborteiras 1

Feminista
Rainha do tanque
Tanque de guerra
Antidominante
Vem anarquizar
Assuma seu corpão
Gorda, magra, média
Não precisa ter padrão
(2x)

Pra se conhecer melhor
Comece bem assim
Toque no seu corpo 
E goze até o fim
Descubra o poder da masturbação
Não precisa de ninguém
Só você e sua mão

Vem desconstruir o gênero 
Junto com as Putinhas
Vem conscientizar 
E libertar a bucetinha 
Em matéria de aborto 
A gente sabe bem
O corpo é da mulher 
E a decisão também

Anarquista
Antifascista e punk
Contra o tipo
Da classe dominante
Se envolve, reivindica
Expulsa o machão
Cria resistência
Contra as formas de opressão
(2x)

Sou anarquista doida
Pixadora e vida loka
Não vem com moralismo
Tu não vai calar minha boca

Vem vandalizar
Deixa de ser bundão
Se rolar prejuízo
É na conta do patrão

E quando rolar treta
Não vem homem se meter
As mina se organiza
E consegue resolver

Aprenda autodefesa
Saiba reagir
Combater a violência
Também começa por ti

Feminista
Rainha do tanque
Tanque de guerra
Antidominante
Vem anarquizar
Assuma seu corpão
Gorda, magra, média
Não precisa ter padrão

Anarquista
Antifascista y punk
Contra el tipo
De la classe dominante
Si envolve, reivindica
Expulsa el machón
Cria resistência
Contra toda exploración

(Putinhas Aborteiras)

Feminista - Putinhas Aborteiras (Ensaio)

pau no cu
filha da puta
mulherzinha, viado
travecão, sapatona
pra expressar tudo que é baixo
a linguagem reproduz
as relações cotidianas 
e pra falar do que é bom
o termo usado é "do caralho"?

a humilhação, opressão 
disfarçadas nas palavras
se tornam o peso a ser carregado
por quem não pediu pra levar esse cargo
quem é você que não sou eu
pra decidir qual é meu espaço
sou eu que sinto, que penso e decido 
os movimentos que faço

empoderamento 
da mulher os assusta
ela apanha, guarda e se cala
mas quando reage é uma puta
que mina barraqueira 
se não quer levar aperto na bunda 
que não saia de casa,
auto-defesa é coisa de mulher exagerada

lá vem feminista chata
que desconstrói qualquer parada
acha que sempre é o momento
pra destruir o patriarcado
cada palavra opressora que ouve
suporta como um tiro de bala 
estoura, rasga e penetra 
até sangra, mas não me cala

cansei de suportar o que eu não quero carregar
me empodero, ocupo e falo sobre o que eu quiser falar 
se os espaços existentes não permitem minha existência 
vou lá e crio, organizo um mundo de resistência

enquanto me excluem simplesmente
por ter nascido diferente,
como se fosse natural
me tratar como um status, 
pedaço carnal
lugar de mulher é na cozinha
é na bateria, 
é na rua, na luta, na lua, 
onde quiser, ela atua

e se quiser andar nua?
vadia, piranha, atrevida 
não tem direito de cuidar da própria vida
as propagandas te ignoram
seu tamanho, seu corpo, sua personalidade 
não vendem nos outdoors da sua cidade

o dia-a-dia violento, 
atitude não consentida 
o medo que tenho não só a noite 
de atravessar uma avenida
apanho, apanho o tempo todo 
e ainda esperam que eu seja passiva 
mas peraí machista hehe
minhas irmãs me ensinaram a ser combativa

cuidado com essas pessoas
que se sentem distantes 
que se encontram em coletivo
descobrindo autonomia 
construindo alternativas 
criando mil iniciativas 
da própria história protagonista
transformando o mundo em feminista

cansei de suportar o que eu não quero carregar
me empodero, ocupo e falo sobre o que eu quiser falar 
se os espaços existentes não permitem minha existência 
vou lá e crio, organizo um mundo de resistência

Empodera (versão acústica)

Já Tive Machistas [paródia da música Mulheres, de Martinho da Vila]

Janta ( Marcelo Camelo / Malu Magalhães) Cau Nunes e Manu Grecco

gênero é construção social
que se atribui aos corpos
nada disso é natural
la lala lala lala lala
la lala lala lala lala

meu corpo tem seios e vagina
e um nome de menina
me foi dado ao nascer
logo a pequena carolina
ganhou coisas de casinha
e bonecas que eram bebês

já o meu irmão ganhou carrinhos
rolimã e um estilingue
coisas de brincar na rua
meninas e meninos desde cedo
aprendem com seus brinquedos
qual função será a sua

essas divisões são culturais
mas parecem naturais
algo que nasceu com a gente
porque existe uma ideologia
que diz que a biologia
é o que nos torna diferentes

(refrão)
o problema é que essa sociedade
discrimina os desviantes
e oprime a mulher
vamos mudar essa mentalidade
para que então toda a gente
possa ser como quiser

os homens seriam mais ativos
racionais e agressivos
donos das suas próprias vidas
também responsáveis por trabalhar
pra família sustentar
dar proteção e comida

já mulheres seriam passivas
e a vida reprodutiva
sua principal função
cuidar bem dos filhos e das filhas
gerir casa e família
seria sua obrigação

quem acredita nessas bobagens
vê bem mais capacidade
nos homens, no masculino
mais espaço a eles reservando
e assim depreciando
mulheres e o feminino

(refrão)

as desigualdades se traduzem
e também se reproduzem
no mercado de trabalho
mesmo mulheres qualificadas
são muito mais questionadas
recebem menor salário

a sexualidade é controlada
por normas que são ditadas
pela igreja e pelo estado
mesmo o direito ao próprio corpo
por exemplo, ao aborto
às mulheres é negado

mas nós não ficaremos caladas
não seremos silenciadas
pela opressão machista
juntas ergueremos nossas vozes
pra mostrar que somos fortes
REVOLUÇÃO FEMINISTA!

(refrão 2x)

essa sociedade desigual
não vai durar muito tempo
se unida a gente lutar
la lala lala lala lala
la lala lala lala lala

Putinhas Aborteiras - Gênero (ensaio)

Me Sinto Ótima - Banda do Mar

ou muda ou mudo
(Galego / Paulo César de Carvalho)
 
assim não dá criatura
uma hora eu vou embora
a gente tá embolorando
você diz que agora vai
mas quanto mais jura
mais continua furando
não sei qual é a sua, minha nega
mas quando você chega
chega suando, tateando
e com tato me leva no papo
e papeando 
a gente vai levando
no duro não sei
como a gente continua 
durando
mas se você não mudar
é melhor ir rezando
uma hora eu vou falar
chega
porque agora
eu tô mudando
 
voz e guitarra galego
baixo e guitarra rafael castro
bateria daniel teles

Feminista - Putinhas Aborteiras (Ensaio)

Ambrozina

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