Se lembrar não deixe fugir tudo que rolou 
Sem despedidas, adeuses são fatais

Todas as minhas cartas, cópias de outros autores
Tentando desapegar dos seus trejeitos
Meses de chuva volto ao passado

terefeiros

Pela sua cara você rejeitou as flores
Recusou o convite 

Me fez andar por aí
Nas ruas em que eu não sabia o nome
Me perdi
Acho que te vi

Agora eu entendi 
Aonde foi você
Aonde foi parar todos meu sabores

Passei na sua rua
Não te vi no meio fio
Acho que te perdi

Nem cheguei a tempo de me despedir
Agora vou ficar aqui
Parado, esperando
Você voltar, nunca mais

convite recusado

Já nem ouso dizer
Janeiro nem chegou
Fevereiro é o meu mês
Sua falta aqui ficou

Eu não creio em vermelho, só no dos seus cabelos
Ano que vem eu melhoro
Pra ver se você me nota 
Pra ver se você me nota 
Pra ver se você me nota

Na frente dos seu olhos lindos
Eu me desconcerto todo

Eu não sei qual é o próximo passo
Eu não quero perder você
Por conta dos meus erros, que guardei há muito tempo

Já não importa o silêncio 
Eu quero me entender
Antes de te conhecer

Agora no meu quarto, me tranco com os devaneios 
Agora nesse chão vazio, eu me perco nos enredos

enredos de dezembro

dona da minha mente

Ah, se eu pudesse voltar no tempo
Eu faria tudo de novo 

freestyle pro galo

igola's interlude

trem das 6

mente morta (interlúdio)

eu (não) mudei

Confudo a luz do avião com um raio
Me concentro em não sair da calçada
Fujo dos momentos de saber de segredos
Meu corpo pesa em se arrastar no muro
Uma rua em específica seria um quadro
Uma rua específica eu moraria, e viveriamos 


Eu tento ser seu orgulho
Eu entendo você partir
De mim, de ti, de tudo

Viveríamos num lar
Com uma flor
Nascendo no quadro
Viveríamos num lar

E eu nem sei aonde eu tô indo
Eu tropeço e venço o meu corpo de cair
E eu nem sei aonde eu tô indo

Quero você longe, longe do mal que na sua idade se aproxima em forma amigável
Quero te ver perto, perto do que te guarda

evito as festas, todas que não sou chamado
aceito minha solidão em um domingo que no fim sempre forma um céu que me conforta
meus familiares se preocupam
Deus os confortam
eu me ausento,fecho e encolhi

todos domingos são meus inimigos
minto em chegar mais tarde em algum lugar
deito conforme o meu corpo pede
deito conforme não me preocupo

eu me ausento
de conversas
parelas, sem nexo
acredito na verdade
na verdade desconfio

chorar alivia
é desgastante gritar 
com alguém fora de si
choro por não ser forte
e você nem liga em ver meu esforço, em ver eu confrontar seus medos

eu quero me jogar, me entregar
á algo duradoro e ter uma certeza de que o fim é algo bom

eu em enfim entendi
eu aceitei, eu acredito

meus surtos internos são algo invisível
claramente eu escondo, ou fingo
eu choro e lembro do quão você é forte em suportar tudo até aqui

eu quero ser igual a você
(ninguém me ensinou)

domingo a noite (demo)

insetos (demo)

simplesmente os melhores do indie folk itaquaquecetubense 

Arizonas

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