Arthur Matias e Julio Raposo - Dueto Violão

Quando ninguém vê - Arthur Matias

A dor que mora em mim                 
escorre dos meus olhos
quando ninguém vê
E eu morro aos poucos sem notar

Que há algo estranho aqui     
sedento feito fera                  
pra me devorar
me mastigando devagar

No caos do pensamento eu enfrento
o sombrio que há em mim
e a vontade de não ser  

Por dezembros vou atravessar
até que eu possa me encontrar

Só vou me prender
àquilo que me libertar

Já não sei viver
sem poder ser 
mais do que sou

De mim sou Rei
e eu não vou deixar
o meu castelo desabar
Não vou deixar

No que eu me tornei?
em meio a essa guerra
entre quem eu sou
e quem não sou e tento ser 

Cansei de olhar pra trás
e vestir tantas fardas
que não me servem mais
enquanto o tempo se esvai 

No caos do pensamento eu enfrento
o sombrio que há em mim
e a vontade de não ser  

Por dezembros vou atravessar     
até que eu possa me encontrar     

Só vou me prender                 
àquilo que me libertar            

Já não sei viver
sem poder ser 
mais do que sou

De mim sou Rei
e eu não vou deixar
o meu castelo desabar

Já não sei viver
sem poder ser 
mais do que sou

De mim sou Rei
e eu não vou deixar
o meu castelo desabar

Quando Ninguém Vê

Cantor, compositor e instrumentista carioca morando atualmente na Paraíba e gravando o seu primeiro trabalho autoral em estúdio. Seu som é uma mistura de Rock, Soul Music, R&B, Pop, Reggae e MPB. Canções com verdade, horas reflexivas, horas mais descontraídas e leves.