Canção da autoria de Sacha Arcanjo. Gravada por Babalé e Welton Gabriel em homenagem aos 60 anos do compositor.

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É o fim

O fim era inevitável
O fim
Da indiferença, das mágoas
E de tudo aquilo que nós sabemos bem
Os erros cometidos estão lá
Enterremos!
Pra sermos nós temos que ser cada um
E é preciso do fim
Pra recomeçar

Vamos caminhar de mãos dadas sem tropeçar
Quero ser companheira e amante
E não é por saudade, não, meu bem
É só por amor

Tudo que eu sei é cantar
E canto porque sei que vale a pena
Porque hoje eu sei quem sou
O fim foi necessário, sim
Mas eu penso só em você
Você pensa só em mim
E nós seremos consequência
Em outra vida, aqui
Eu e você, amor, e nada mais

E além do mais eu quero um arranjo de flauta nessa canção


É o Fim

Nas rancas da mandioca

Poema acróstico da autoria de Chico Leite em homenagem a Dércio Marques

De luz de barro e de vento
É que veio seu momento
Rimando cordas e voz
Correndo nas cachoeiras
Indo pelas corredeiras
Ondas, rios, nascente e foz

Musicando com gnomos
Afastando cerca e donos
Rei de ouro, prata e tronos
Quer é mais fruta e sabor
Um duende numa ondina
E um silfo na neblina
Salamandra no amor

Cordas E Voz

Ser Poeta

Nibiru

A linha do destino
Ela que era sempre o fim
Não via à margem do caminho
Se à frente era horizonte
Não notava nem flor nem passarinho
E feito quem busca alegria
Tropeça nas horas do dia
Dá semente ao dissabor
No coração de quem foge à dor
Sempre avante 
Num rompante que ninguém pode parar
Se acha esperta
Na estrada incerta ainda tem tanta coisa pra olhar
Menina tola
Anda sem cautela 
E não vê que o horizonte foge dela
Menina à toa
Anda sem cautela
E não vê que o horizonte foge dela

Babalé

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