Letra: Tayrone Machado

Tantos lhe observam lhe acha incerto
Pois lhe ver tremendo em outro inferno
Sua pele suja, tua voz cansada 
É o julgamento (é o julgamento!)

Um cheiro mau, difícil de aguentar 
Mas se no teu cardápio mau fosse bom
De que lado ia estar?

Chato pra quem olha, difícil de entender
Normal pra quem vive, difícil pra você

Impossível olha nos teus olhos e ver tua alma

Chato pra quem olha, difícil de entender
Normal pra quem vive, difícil pra você

04 - Debaixo das Marquises

Letra: Tayrone Machado

Tente ver o que ninguém vê
Tente ter o que sonha ter
Não te importa, doa o que doer

Pra que o medo se estamos por um fio

Qualquer rota impressa
Qualquer rota tua
Diga ao mundo que tudo é teu, meu bem

Pra que o medo se estamos por um fio
Pra que o medo se só há um caminho

Sobre o céu do mar vermelho 
Sobre qualquer indecisão
Sobre tudo que é moderno
Lava minha alma, lava de vulcão

Siga sempre em linha reta
Além de tudo que é moderno
O mundo é teu, tudo é permitido

Pra que o medo se estamos por um fio
Pra que o medo se só há um caminho

Sobre o céu do mar vermelho 
Sobre qualquer indecisão
Sobre tudo que é moderno
Lava minha alma, lava de vulcão

05 - Por um Fio

Letra: Tayrone Machado

Bia, Jamile, Marta 
Lea, Rita, Paula
Bete, Monaliza, Alana
Foram tantas, foram nada

Tayse, Larissa, Carla
Aline, Rebeca, Fátima
Monique, Daniele e outras
Foram tantas, foram nada

Mas ninguém foi como você, meu bem
Mas ninguém foi como você, Kamilla

Ísis, Larissa, Carla 
A santinha do papai
A cretina do Tatay
A pente rala da praça da massa
A pomba gira da champagne
A inesquecível Ísis praga, mas que praga, foi uma praga

Mas ninguém foi como você meu bem
Mas ninguém foi como você, Kamilla

Rita, Bruna, Japa
As 3 em uma só
Ana, que sacana
Foram tantas, foram nada

Mas ninguém foi como você meu bem
Mas ninguém foi como você, Kamilla
Kamilla

06 - Kamila

Letra: Tayrone Machado

Quantos anos da tua vida você se dedica
Para ser um presidente, um promotor, aquilo que você sonhou
Eu sei que tua medalha pendurada na parede de tua casa
É fruto de dedicação de tua vida passada
 
Um kamikaze, um soldado no momento da explosão
Eu sei que é um corpo que não volta não

Não volta, não volta 
Eu sei que não volta não

Desprezando a força do ar
Desprezando o ponto de partida
Será mesmo que não temos outra saída
Será mesmo que percorremos pela tangente
 
Não volta, não volta 
Eu sei que não volta não

Aquele carro que percorre na tangente
No sentido oposto no espaço diferente
Ele não volta não

Não volta, não volta 
Eu sei que não volta não

07 - Não Volta

Letra: Tayrone Machado

Aberto, largo, desafinado
Reto, sólido, maleável
Retrocedendo a linha do tempo
Permanecendo a séculos parado

Assistindo briga de grande (Gandhi)
Assistindo a porta-retrato
Assistindo briga de grande (Gandhi)
Quem sabe eu fosse o coringa do baralho

Eu 
Só eu
E mais ninguém

Sólido, grave, permanente
Repente de repente norte a sul
Emplacado, desemplacado, tanto faz tanto fez que fez que deixou de existi r 

Eu 
Só eu 
E mais ninguém 

Sempre em frente 
Sempre clemente demente

Ei! aonde vocês pensam que vão?!

Qual que seja a tese escrita por mim ou por você
Decisos, indecisos, seguidores dos banais

Eu
Só eu
E mas ninguém

10 - Clemente Demente

Letra: Tayrone Machado

Só depois de amanhã 
Só depois que a poeira baixar
Só depois que um tsunami passar
Só depois
Só depois que eu vou lhe pedir perdão (ou não)
Dance um tango ou não

Devagar, ninguém aguenta
Uma bailarina no asfalto com medo de se arranhar 
Devagar, ninguém aguenta
Não te lamenta não tenha hora pra chegar (ou Jah) 

Com senhor, sem senhor, eu sou livre pra pensar 
Com senhor, sem senhor (acabou)

Só agora, eu tenho teu telefone 
Quando a conta do meu eu não paguei 
Só agora eu entendo
Euforia no asfalto, carnaval em Salvador 

Com senhor, sem senhor, eu sou livre pra pensar 
Com senhor, sem senhor (acabou)

Jogue as cartas, leia a minha sorte
como diz Raulzito: tanto faz a vida quanto a morte
Quando o egoísmo acabar, existira um só mundo, existirá um só ser

Com senhor, sem senhor, eu sou livre pra pensar
Com senhor, sem senhor

01 - Só Depois

Letra: Tayrone Machado

No olho da canção
Na janela da poesia
Na noite crua tua nua
Na tua prece, minha cruz, nossa agonia

Nas rugas da juventude imortal
Na madrugada a cegueira da visão
Nos radares que me consomem mais um dia
Maldita teoria que me julga em andar rápido demais

Não foi por acaso 
Não foi premeditado
Então o que foi?
Foi o doce amargo engasgado
Que se foi tarde demais

Dedo no pus
Vela chora por queimar
Frente a frente
Pulso pulmões
Vamos voar

Minha fé em tua má fé
“São calos vivos que queimam
Na derme do presente ele brinda
Na sombra o escuro os olhos não ver
Mas a textura pinta”

Não foi por acaso 
Não foi premeditado
Então o que foi?
Foi o doce amargo engasgado
Que se foi tarde demais

11 - Má Fé

Letra: Tayrone Machado

Eu vi meu corpo nu dançando um tango 
Eu vi do Cristo ao Assis 
Eu vi e revi meus próprios versos
Eu dormi tanto tempo
Eu fiz seu próprio tempo
Triste tempo não há de volta

Custei a acreditar
 Vi, revi até a vista cansa 
Perdi o sono alta madrugada 
Corpo meu, vida tua, 
sua vida, não ligo 
No sol, na chuva, na noite em claro 
Eu custei a acreditar

O que é você 
O que foi você
Quem é você

Amor, meu amor, tanto amor
Foi amor, que amor
Se senti, não menti
Tua escolha, que escolha
Teus passos agora são teus
Os meus passos há de ser meus
Pois essa é a ultima canção que eu faço para você

O que é você 
O que foi você
Quem é você

12 - A Última Canção

Letra: Tayrone Machado

O que pensa quanto pensa
Quanto mais tem que pensar para ser feliz
Se insiste por que insiste 
Por que insiste em pensar para ser feliz?
A verdade é a soma exata do poder maior
O que importa se importa se tem tudo que sonhou de mim
De mim

Egoísta

Minha sinceridade distante desexcitante
Tão nua, crua, sincera
Que às vezes assustar 
O que importa se importa se tem tudo que sonhou de mim

Egoísta

Não quero ter medo do mal
Eu não sou tão bom assim

A crença do hoje se distancia do amanhã
A rotina nas células mas a cura esta próxima (ela é suja)
Infidelidade, medo são pratos sujos como você
O que importa se importa se tem tudo que sonhou de mim
De mim

Egoísta

08 - Egoísta

Letra: Tayrone Machado

Mentir eu sei que mentir
Mas não foi por mim
Se eu soubesse, eu pularia antes que a corda arrebentasse
E assim a nossa essência não se acabasse não (ou não)

Escondi a sete chaves a minha identidade
Debaixo dos teus cachos, encontrei felicidade
Então eu me entreguei a essa louca vaidade 
Foi assim que eu perdi meu passaporte de viagem (ou não)

A gente não escreve o nosso livro 
A terra sempre encontra um grão amigo
Capaz de construir ou destruir o que estava escrito

Se eu tivesse a cura, consertaria minhas loucuras 
E assim teria certeza que você não fugiria da minha teia (ou não)

03 - A Sete Chaves

Letra: Tayrone Machado

A incerteza do caminho certo
A esperança do caminho escolhido
A paciência do caminho esquecido
Alvo na mira do inimigo

Andando no campo minado
Causado de olhos vendado
A bomba e o amigo
Andam sempre no mesmo lado
Na esperança de um bilhete premiado

Duas fichas são duas incertezas 
Uma vitoria e uma tristeza
E eu de novo nessa mesa 
transformando água e vinho
e tendo o mesmo sabor
E eu de novo nessa mesa na esperança de um dia ser bem melhor

Antônimo do que eu preciso
Me corroem a pétala de rosa
O jeito mais sedutor 
Tá longe de ser o melhor

Vozes sussurros em meu ouvido
Que pena hoje não é disso que eu preciso
Lembranças que mastiga a minha mente
Será mesmo que eu fui esquecido
Será mesmo que eu fui esquecido
 
Duas fichas são duas incertezas 
Uma vitória e uma tristeza
E eu de novo nessa mesa  
transformando água e vinho
e tendo o mesmo sabor
E eu de novo nessa mesa na esperança de um dia ser bem melhor

02 - Duas Fichas

Letra: Tayrone Machado

A quase um dia eu dormia, não lia
A quase um segundo acordei
A quase muito pouco por pouco, percebi
Estava tudo ali, assustei

Eu ainda sou o mesmo como qualquer um mortal
Eu ainda sou você como qualquer um mortal
Eu ainda sou a fome como qualquer um mortal
Eu ainda sou o sexo que você procurou

Mas é pouco, tão pouco, quase nada
Migalhas cegam tua visão
Mas é pouco, tão pouco, quase nada
É certo como a busca do pão

Tão próximo de mim se aproxima o fim
Fim que para poucos vai chegando
Otário eu que não percebi

“Você pediu paz, eu dei o rosto para bater”

Mas é pouco, tão pouco, quase nada
Migalhas cegam tua visão
Mas é pouco, tão pouco, quase nada
É certo como a busca do pão

Sabia que de perto fugia
Se fugia, sentia 
Fingia tão bem

09 - É Certo

Loira sem tamanco (Tayrone de Souza machado)

No passo do poeta
Na crise do poeta, Meu amor
Nos sonhos mais reais
Silêncio sabe mais, Meu amor
Cantos sonhos tantos 
Loira sem tamanco, Meu amor
Na esquina dos teus olhos 
Cabelos e destroços meu amor

Eu tenho tanto a te falar
Esse tempo que eu passe lá fora
Eu tenho o mundo a te mostra 
A solidão foi permanente (mas agora já foi)

É você ali 
No ponto e fico pensando
É você ali
Será que entra ou deixa passar 
Será que tudo acabou 
Será que nada tem fim

Eu tenho tanto a te falar
Esse tempo que eu passe lá fora
Eu tenho o mundo a te mostra 
A solidão foi permanente (mas agora adeus)

Tayrone Machado: Voz
Tonny Matos: Guitarras e Back Vocal
Junior Galdinho: Guitarras
Diego da Hora: Baixo
Tinho: Bateria
Derik Correia: Teclados
Participação de Junior Haru (Negueba): Back Vocal

Gravado no Subsolo Estúdio (Rodrigo Hohlenwerger)

Loira Sem Tamanco

O velho bardo (Tayrone de Souza Machado)
 
Hoje eu acordei cedinho
Hoje eu acordei com você
Hoje eu acordei cedinho
Hoje eu acordei sem coce acordei só

Hoje faz um ano com você
Hoje faz um ano só
Hoje faz um ano em silêncio 
O bardo adormecido em silêncio pra esconder a dor

Mas isso é só pensamento
Mas isso é só sentimento meu amor

Não é o sentido de esta vivo
Nem a emoção da tua textura
Nem mesmo minha luxuria
Talvez a minha razão que me diz não
Mas incompreendida por você 
“Olha os senhores de corpos fechados, olhares constantes instante acirradas em pratos e fatos, em berços e camas, reflexo em lama, canetas em chamas, escondidas prematuras paralela, sorriso amarelo no canto do rosto sem traça desgraça e as traças que traçam vinhetas e rumos prematuros paralelo sorriso amarelo prematuro e paralelo e paralelos de pés descalço no asfalto quente queima tangente falam da gente, gente como a gente e o que me basta é só sorri sorrisos tolos que os poucos entendem falam demais, mais os que entendem falam demais enquanto isso a capa na pele repele teu medo exala escorrem pelos dedos , dedos teus, dedos teus, medos teus”

São luvas belas curvas uva
Simpósio descartável de olhos místicos
Maldito precipício morto
Na gota viva da tangente carente
Ta too meu medo em teus lábios escasso do teu amanha

Mas quando eu vejo o sol gira sol bem me quer (também)

Eu sei que não vai ter carnaval 
Eu sei que não vai ter briga
Eu sei que não (que não)

Eu sei que vai ter rock n roll
Eu sei que vai ter pierrot
Eu sei que vai ter o velho bardo
Eu teu ouvido escondido meu amor

Tayrone Machado: Voz
Tonny Matos: Guitarras
Junior Galdinho: Guitarras
Diego da Hora: Baixo
Tinho: Bateria e Violão
Derik Correia: Teclados
Participação de Junior Haru (Negueba): Voz e Back Vocal

Gravado no Subsolo Estúdio (Rodrigo Hohlenwerger)

O Velho Bardo

Putz

Somos uma banda formada por 5 integrantes que busca, de forma corajosa e honrosa, o seu espaço no cenário musical, tendo como influências músicos renomados como Humberto Gessinger, Zé Ramalho, Raul Seixas, dentre outros.

Bad Maria

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