Thaïs em Caruaru

Um rítmo flutuante, que nos faz sentir um acalento transbordante

Som do Céu

A paz no Azul do lindo belo céu
As frutas com o sabor do saboroso mel
Ao sopro de vento que corta e faz pinel
 aos gumes da lua, das nuvens lá do céu

 Ao bom que bem te faz a cura e trata
 A todo novo nó que se desata
 a Toda pedra que a parece no caminho
 Ao caminho mais belo e até o do espinho

A tudo que nos liga e religa
 dessa forma a cada dia  quando um
 Som do céu
 Vai a o léu, 
 vem a Léu um Som de Céu

Som do Céu
 vai a léu 
vem ao léu 
Um Som do Céu

 Só assim, quem vai
 reflorecer 
Na paz da luz 
O alvorecer

Tira Reruraa
 Tira RerurÊê
Tira Rerura Rireruri
Ra rerurêÊ

 Num sopro de vento que broto a Paz Fiel
Ao som que tem a cor da luz da mata
Ao novo, o velho sempre se retrata
A Nova Era que aparece no caminho
É um trilho de amor a luz que vem surgindo

Só assim, quem vai
reflorecer 
Na paz da luz 
O alvorecer

Tira Reruraa
Tira RerurÊê
Tira Rerura Rireruri
Ra rerurêÊ

Voz, Violão, Percussões, Flauta: Gustavo Mello Soslaio
Voz, Flauta: Natalia Bermudez
Baixo , Cajon: Cassiano Zambonin

Som do Ceu

Em fevereiro de 2018 fui convidado para ir a Recife, ver uma das maiores Nações de Maracatu tocar este hino, este rezo, esta prece, esta Lôa de Maracatu. Quando recebi, surfando na Ilha do Mel, não imaginava o alcance que teria. Apenas agora pudemos gravar. Gratidão Cassiano Zambonin, sem você ficaria mais difícil dessa mágica acontecer, Irmão.

Salve a Rainha do Mar
Mãe das Águas 

Com Iara que é Mãe das águas
Vou com Fé e despacho   essas mágoas 
Trago flores em meu coração 
Trago flores em meu coração

Ogunhê odoyá Iemanjá Salve a Rainha do Mar

Espuma branca areia Santa 
O vento bate e o mar levanta 
Salve o baque das ondas do mar
Salve o baque das ondas do mar

Ogunhê odoyá Iemanjá Salve a Rainha do Mar

Com a benção de Ogum Sete Ondas 
Sigo onde a flecha aponta 
Estou na terra e vivo no mar 
Estou na terra e vivo no mar

Ogunhê odoyá Iemanjá Salve a Rainha do Mar

Mãe das Águas

você me diz o Gênero

Meu Deus! Como que dança isso?

QQue te parece? Sensação?

Mas essa música ainda vai ser melhor gravada...

Five Sticks

Tempestade: Baile dos Ventos

Chuvas que chegaram em tempo de estiagem
Gotas que flutuam até o chão tocarem
Água que derrama prana em toda parte
Vidas que levantam em corpos que reagem


Vem chegando o vento anunciando a tempestade
A luz do seu relâmpago é tão forte a claridade
Vindo no horizonte em raios a eletricidade
O brilho que tem nela reverbera esta Verdade


 Nuvens que declamam versos sobre a terra
Água cristalina fonte nos revela 
O broto a folha a flor o fruto a Vossa Rega 
Natureza em pulso a vida nos entrega



Iansã 
O vento na terra a girar
Iansã  
Lavando com O Seu Amor
Iansã 
A chuva faz abençoar 
Iansã
Bailando com o Seu Amor

Tempestade: O Baile dos Ventos

ANDRÉ ABUJAMRA HOMENAGEIA A ÁGUA EM NOVO DISCO
O registro audiovisual tem a participação de artistas de 13 países (Rússia, Japão, Estados Unidos, Argentina, Uruguay, Índia, Mali, França, Portugal, Bulgária, Jordânia, República Checa e Brasil) e será lançado em vinil, plataformas digitais, cd, show e documentário.
 
A ousadia sempre fez parte dos mais de quarenta anos de carreira de André Abujamra. Omindá - O Encontro das Almas do Mundo Pelas Águas - que o artista lança em março - não foge a isso. 
Em tempos tecnológicos onde as fronteiras se tornam inexistentes, mas as barreiras mentais ainda nos impedem de viver em união, André Abujamra busca inspiração nas águas, que também não conhecem fronteiras. 
O trabalho - lançado em diversos formatos - reúne artistas convidados de diversos lugares do globo, dos Estados Unidos ao Japão, passando por Rússia, Índia, Bulgária, Jordânia entre muitos outros, que acrescentam à música de André sons de seus próprios territórios. 
 
Resultado de 11 anos de trabalho e de muitas viagens, o álbum será lançado nas plataformas digitais em 22 de março, Dia Mundial da Água, e em shows no Auditório Ibirapuera, na capital paulista, nos dias 23, 24, às 21h, e 25 de março, às 19h. Os ingressos custam R$ 40,00 (com meia-entrada).
 
Imagens captadas durante as viagens de Abujamra pelo mundo poderão ser vistas durante o show. Ele decidiu produzir um filme para as 15 faixas que compõem sua trilha sonora, produzidas em coautoria com os músicos com quem trabalhou em sua viagem - clipes das músicas também estarão disponíveis no canal oficial do músico no YouTube (https://www.youtube.com/user/xirian2006).
 
O repertório do show traz as 15 faixas do disco, como a que dá nome ao disco, “Omindá”, e outras como “O Mar”, “Real Grandeza”, “Barulhinho” e “Povo Bonito” - compostas por André - além de parcerias dele com Xis, Theo Werneck e Oki Dub (“Leviatan”) e Mauricio Pereira, Mintcho Garramone, Anelis Assumpção e Martim Buscaglia (“Xangô”), entre outras.
 
Além dos artistas internacionais, como a The City of Praga Philharmonic Orchestra (República Checa), o tradicional coro The Mystery of the Bulgarian Voices (Bulgária), Zaza Fournier (França), Ballaké Sissoko (Mali), Maria de Medeiros (Portugal), Sasha Vista (Rússia), Oki Kano (Japão), Perota Chingó - Julia Ortiz e Dolores Aguirre (Argentina), Rishab Prasanna e Sharat Srivastava (India), participam do disco artistas brasileiros como o percussionista Marcos Suzano, o violeiro Ricardo Vignini, a Trupe Chá de Boldo, o companheiro de André n’Os Mulheres Negras, Maurício Pereira, Ritchie, Paulinho Moska, entre muitos outros. 
 

Lavando a alma
Omindá em Yoruba é a junção das palavras Omin (água) e Da (alma). O significado reflete o objetivo do projeto: ser uma grande celebração da diversidade e da comunhão pela arte.  O encontro artístico de André Abujamra com estes artistas de várias partes do mundo, convivendo com culturas, tradições, musicalidades e traçando conexões com o Brasil e o exterior como parte fundamental da trajetória do artista.
  
Que a arte sirva de elo e laço para construção  deste encontro de almas. Seguindo sempre uma linguagem original e ousada, Abujamra seguirá pelo mesmo caminho inovador de seus trabalhos anteriores (Infinito de Pé, Retransformafrikando, Mafaro e Homem Bruxa), onde mistura cinema, música, teatro e tecnologia.

15 - Epíilogo

Ayahuasca Ayni   ~Pisaq Tribe (Pisaq July 2013) (192kbit_AAC).m4a

Instead of All the Innocent

http://soundcloud.com/janainafellini/desertodealgodao

Deserto de Algodão

Princesa do Belém

Played by  Packamama Band.
(A-minor, C-major, A-minor, E-minor, G-major, A-minor) 

Lyrics/letra: 
Taita Inti, padre sol
Ven, ven, ven
Trae tu calor
Taita Inti, padre sol
Ven, ven, ven
Trae tu saber
Está por el río, por la tierra, por el mar
Volando en el viento, el poder de Dios está
Está por el río, por la tierra, por el mar
Volando en el viento, el poder de Dios está
Sol, luna, estrella
Yo les canto otra vez
Sol, luna, estrella
Yo les canto otra vez
Ayahuasca, caapi
Pipipiguaguá currupipi currupi
Ayahuasca, caapi
Pipipiguaguá currupipi currupi
Como me enseñó
Yo aquí fui y le llamé
Agradezco siempre
Que nos abra su poder
Pájaro cantó, pájaro voló
Llevó su presencia
Quien aquí lo mereció


The magic line:
Pipipi hua-hua Currupi y Currupi
In an earlier (and possibly the original) version of this song performed by Ramón Peregrino, these lines read: Pipiripiguá, Currupí y Currupí. This appears to be a sort of deconstruction of Currupipipiraguá, the name of a helper spirit in the Santo Daime religion of Brazil. In this religion, ayahuasca is the sacrament.

Instead of pipiripiguá, Rainer Scheurenbrand uses the syllables pi pi pi hua hua. In both cases, pi is a repetition of the final syllable in caapi. Perhaps Scheurenbrand chose hua to repeat a syllable from the word ayahuasca in the same fashion.

Taita Inti Padre Sol

As músicas aqui contidas são fruto das experiências ocorridas ao longo da vida minha. Me chamam Soslaio. E aqui, vos apresento o meu balaio. 



Tempestade: O Baile dos Ventos

Balaio de Soslaio

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