A Ponte

Onde houver luz eu vou 
Sonhando alto eu sou, mais um conquistador
Onde houver luz eu vou 
Oh Jah me carregue, me semeie a paz e o amor


Não vemos mais isso mais na tv
Não dão mais esperança pra você
Só dão problemas alheios, te botam no meio de uma fé sem recheio
Eles te mostram um criador,
Te impôe uma meta pelas graças do salvador
Pode ser cheque ou dinheiro, carro, casa ou até o seu pobre miaeiro


Antes que seus olhos já não possam ver
Esse mundão inteiro é só pra você
Não se aliene ao desrespeito irmão
A fé gratuita se torna cara irmão
Só Deus e o coração te dirá o que bom

Peace and love
Love, don't stop
Want dem all, dem all, dem all, dem all away from us
Deri is chains of lies, all believe the lie
Wah dem a say now, say now, say now
As warriors of salvation
Can promise the resurrection


Saberá do fim, quem em seu caminho tentar evoluir
A luz não está, nas falsas promessas que eles usam pra comprar

Onde houver luz eu vou 
Sonhando alto eu sou, mais um conquistador
Onde houver luz eu vou 
Oh Jah me carregue, me semeie a paz e o amor

Duppy - A Ponte (Part. Álisson Bonsuet)

Alujá Xangô

Alujá Xangô
Yakutá Obakosso
Alujá Xangô
Ilú batá con los bembés

Cerveja preta, quiabo e dendê
Acende o raio, kaô kabecilê!
Senhor das almas, teu oxé tem poder
Cortando as injustiças por dois lados sem temer
Ergueu o palácio 
Não foi de aço
Colunas de bronze decoradas, Kassô à embelezar
Obá, Oyá, Oxum para amar
Três mulheres, três amores, fortaleza yourubá

Nas tempestades e trovões teu nome reina
À cada raio, a maldade em terra é passada na peneira

Alujá Xangô
Yakutá Obakosso
Alujá Xangô
Ilú batá con los bembés

Põe o amalá na panela para esquentar
Hoje a festa é boa, traga a palha pra enfeitar
Abre alas com o tapete marron para entrar
Na mão citrino ou topázio, magba babalorixá

Põe o amalá..
Põe o amalá..
Põe o amalá na panela para cozinhar
Põe o amalá..
Põe o amalá..
Põe o amalá na panela pra esquentar

Cerveja preta, quiabo e dendê
Acende o raio, kaô kabecilê!
Senhor das almas, teu oxé tem poder
Cortando as injustiças por dois lados sem temer
Ergueu o palácio 
Não foi de aço
Colunas de bronze decoradas, Kassô à embelezar
Obá, Oyá, Oxum para amar
Três mulheres, três amores, fortaleza yourubá

Nas tempestades e trovões teu nome reina
À cada raio, a maldade em terra é passada na peneira

Alujá Xangô
Yakutá Obakosso
Alujá Xangô
Ilú batá con los bembés

Duppy - Alujá Xangô

(O Xirê de Ogum é uma cantiga em iorubá para o Orixá Ogum,  adaptado musicalmente pela Duppy.)

Duppy - Xirê Ogum

Ògún nitá ewé rè, Ògún nitá ewé rè
Ba Òsóòsí l'oko ri náà lóòde
Ògún nitá ewé rè

Ògún àjò e mònriwo, akòró àjò e mònriwo
Ògún pa lè pa lóònon Ògún àjò e mònriwò

Ògún mònriwo! Ògún mònriwo!

Áwa nsiré Ògún ó, èrù jojo
Érù njéjé

Ogunhê! Ogunhê!

Duppy - Xirê Ogum

Duppy - Canções de uma Roma Negra (Part. Miguel Reis)

Pedras no meu caminho o meu pé chutou
Banho de cuia com água morna eu vou
Aí vem as baianas lavadeiras
Trazendo o café em nossas mesas
De manhã

De manhã é o momento da capoeira
Cabaça, arame, cantiga inteira
Café tá esquentando tudo por aqui
Nem até por isso, nós vamos sair
De manhã

Se a chuva chega a noite, segura Xangô
Lá na Barroquinha não tem cobertor
Irmãos vão pra porta do mosteiro
Os sinos que tocam, acordam primeiro
De manhã

Estamos tocando uma pequena canção
Cultura e magia que vem do coração
Alegria e tristeza sem limitação
Mas riqueza no sangue, na cor, na oração

As canções de uma Roma Negra
Só te fazem o bem
As canções de uma Roma Negra

Duppy - Canções de uma Roma Negra | Part. Miguel Reis

Duppy - Saltos e Santos

Yeah man
É a tua força que te leva no encanto
Yeah man
Encanto simples que te salva do perigo
Yeah man 
E quando sentires falta da felicidade que você se afasta
Ela te alcança

Yeah man
Os derrotados ganham a vitória um dia
Yeah man
Não se preocupe se não te falam o mesmo
Yeah man
É tanta coisa que o futuro tem para te apresentar

Andar descalço na ladeira do Pelô
É o retrato do bem-vindo a Salvador
Temendo muita gente que ainda não se importa com você
Meu rei, faça valer

Fazer valer, fazer valer
Com teu salto, com teu santo
Pra ver
Fazer valer, fazer valer
Com teu salto, com teu santo
Pra ver

Iê babá! Iê babá ô!
Babá ê! Babá ê!

Yeah man
É a tua força que te leva no encanto, man
Encanto simples que te salva do perigo, man
E quando sentires falta da felicidade que você se afasta
Ela te alcança

Yeah man
Os derrotados ganham a vitória um dia, man
Não se preocupe se não te falam o mesmo, man
É tanta coisa que o futuro tem para te apresentar
Oh laiá laiá

Andar descalço na ladeira do Pelô
É o retrato do bem-vindo a Salvador
Temendo muita gente que ainda não se importa com você
Meu rei, faça valer

Fazer valer, fazer valer
Com teu salto, com teu santo
Pra ver
Fazer valer, fazer valer
Com teu salto, com teu santo
Pra ver

Iê babá! Iê babá ô!
Babá ê! Babá ê!

Duppy - Saltos e Santos

Duppy - Canto para Odoyá (Dai-me Licença)

Nas pedras do mar, Aiucá, Janaína
Teu pai Olokun chamou, vem cá
Teu abebé brilhou minha Deusa do mar
Neste sol sagrado, salgado, saudações a ti yá

Igbá! igbá! igbá yê!
Vou no Rio Vermelho, te levo um espelho
Tua beleza é de admirar

Igbá! igbá! igbá yê!
Vou pular as ondas, sem delongas
Meus pedidos vou jogar

E quando o mar me cerca
O arco-íris navega sobre as flores no barco a vela
Tem água de cheiro e de beber
Tem pescador, tem marinheiro
É fevereiro se queres saber

Ô dai-me licença aê
Oi dai-me licença
Alodê Iemanjá
Ô dai-me licença

Ô dai-me licença aê
Oi dai-me licença
Alodê Iemanjá
Ô dai-me licença aê Aiucá
Dai-me licença aê Janaína 
Dai-me licença aê Aiucá

Pode chamar Maria ou José
Pra vim comer acarajé
Na Bahia fica tudo de kéké
Com Yemojá, Inaê, mãe de fé
Saravá nosso jeito de ser
Ter o momento de agradecer
O que é bom será sempre lembrado
Somos peixes, seus filhos sagrados

E quando o mar me cerca
O arco-íris navega sobre as flores no barco a vela
Tem água de cheiro e de beber
Tem pescador, tem marinheiro
É fevereiro se queres saber

Ô dai-me licença aê
Oi dai-me licença
Alodê Iemanjá
Ô dai-me licença

Ô dai-me licença aê
Oi dai-me licença
Alodê Iemanjá
Ô dai-me licença aê Aiucá
Dai-me licença aê Janaína 
Dai-me licença aê Aiucá

É minha mãe Iemanjá!
É tua mãe Iemanjá!
Nossa mãe Iemanjá!

Duppy - Canto para Odoyá (Dai-me Licença)

Duppy - Atotô

Acenderei uma fogueira em terra viva
Terra mais sagrada, terra família
Terra das flores mais vivas
Mais vivas que uma vida bem vivida

Meu leão de Judá rugiu na montanha
E tem uma pegada certeira de um grande gavião
Gavião não cai ao chão, caindo ou não
É o meu herói

Eu vou, eu sou
Um dos mais fiéis dos seus filhos
Um dos mais fiéis dos seus filhos
Eu vou além, eu sou!

Oluá, Olorum, Obaluaê erê odará
Semeará
A cura para os filhos ijexá

Acenderei uma fogueira em terra viva
Terra mais sagrada de Obaluaê

Eu vou, eu sou
Um dos mais fiéis dos seus filhos
Um dos mais fiéis dos seus filhos
Eu vou além, eu sou!

Oluá, Olorum, Obaluaê erê odará
Semeará
A cura para os filhos ijexá

Oluá, Olorum, Obaluaê erê odará
Semeará
Oluá, Olorum, Obaluaê erê odará
Semeará 

Duppy - Atotô

Duppy - Patuá

Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Patuá yá yê
Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Amuleto e dendê
Liberdade à Sé, no meu corpo onde estiver
Dos orixás no Dique ao Relógio de São Pedro a pé

Patuá
É o que separa a mente morta da tua alma
Sem retrocesso, equilibra a caminhada
Poder único do teu universo sem dimensão 

Na tua crença, na tua raça
O que a visão do horizonte te fala?
O que tem ensinar, tem de aprender
Nunca acredite no acaso, quando a confiança tá em você

No ciclo solar
Minha estrela saberá reinar e guiar

Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Patuá yá yê
Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Amuleto e dendê
Liberdade à Sé, no meu corpo onde estiver
Dos orixás no Dique ao Relógio de São Pedro a pé

Já dizia o velho Candeia
Eles cortam com o machado e eu arrebendo com a marreta
Nossa força não tem como calcular
Porque quem não pode com mandinga, não carrega patuá

Patuá
É o que separa a mente morta da tua alma
Sem retrocesso, equilibra a caminhada
Poder único do teu universo sem dimensão 

Na tua crença, na tua raça
O que a visão do horizonte te fala?
O que tem ensinar, tem de aprender
Nunca acredite no acaso, quando a confiança tá em você

No ciclo solar
Minha estrela saberá reinar e guiar

Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Patuá yá yê
Simbirilim bindin bindinbinhê ê
Amuleto e dendê
Liberdade à Sé, no meu corpo onde estiver
Dos orixás no Dique ao Relógio de São Pedro a pé 

Duppy - Patuá

Duppy - Fire Burning

Keep this fire burning, breddah
Rub a dub, kaya, fire of desire
Keep this fire burning, breddah
Situation mystical in babylon

Tudo que é tão claro escurece
Mas só precisa de um simples lampião
Ou uma vela acesa, uma tocha, fogueira
Ou até mesmo uma seda recheada pra pegar visão

Mal olhado impregnado na tua alma tenha não
Incenso cura, afasta a regalia da opressão
Sal grosso tira a má fé de quem diz ser teu irmão
Deixe a porta escancarada para ver quem eles são

Cê precisa de um som, que te ensine o que há de bom
Deixe as chamas se apagarem não, se é teu método de meditação
Ganjaboy bass, mash up di place
Reggae style, metal style, man! 

Keep this fire burning, breddah
Rub a dub, kaya, fire of desire
This fire burning, breddah
Situation mystical in babylon
Keep this fire burning, breddah
Rub a dub, kaya, fire of desire
This fire burning, breddah
Situation mystical in babylon criminal

Fui e voltei, demorei mas estou aqui
Forte, sigo firme na missão de evoluir
Sinais de fumaça me mostram o caminho
Andarilho solitário, mas nunca sozinho
Toca fogo nesse cálice flamejante
Se livre das correntes que te prendem a cada instante
Conexão Salvador-Bahia com Jamaica é todo dia
Bote fé, Jah e o Orixás é o que nos mantém em pé

Cê precisa de um som, que te ensine o que há de bom
Deixe as chamas se apagarem não, se é teu método de meditação
Ganjaboy bass, mash up di place
Reggae style, metal style, man! 

Keep this fire burning, breddah
Rub a dub, kaya, fire of desire
This fire burning, breddah
Situation mystical in babylon, fyah fyah!
Broda! breddah, yeah
Fire of desire
This fire burning, breddah
Situation mystical in babylon criminal

Duppy - Fire Burning

Duppy - Festa de Caboclo

Tu entrarás no templo sagrado e encantador
Caboclo sabe onde tem ouro, tem ouro

Não é só em Zé Pelintra que cê pode confiar 
Pra toda má situação, varia de Jah à Oxalá
Agora não emborca na taboca sem ter volta pra chegar
Se tem perna pra correr, fuja do papararapapá! Pow!
Não é na beira amar, não é na beira mar
Que teus pecados terão chance para se purificar
Não é na beira amar, não é na beira mar
Que nessa vibe nem Exu vai segurar !

É na calada! Na calada!
É na calada da noite que a jurema é sagrada
É na calada! Na calada!
É na calada do catimbó que o transe invade sem dizer nada
É na calada! Na calada!
É na calada da noite que a jurema é sagrada
É na calada! Na calada!
É na calada do catimbó que o transe invade pra dizer

Hail! Seja bem vindo a Salvador
Magia negra não te causa dor
Inquice congolês, Caboclo, Boiadeiro, Biolê, Buré, Kaitumba, Mutalambô
Seja o seu próprio senhor
Largue essa vida de plantar caô
Mundo encantado, tudo gira
Pombagira, trancarua te espera no seu interior

É raizeiro
Sultão das matas
É Pena Branca, Guarani, Mata Serrada
É Sete flechas
Sete Serras
É Serra Negra
Gentileiro
Pedra Preta

Tu entrarás no templo sagrado e encantador
Caboclo sabe onde tem ouro
Convoque o boiadeiro, sem medo e sem rancor
Nordeste é o cativeiro do amor

Hail! Seja bem vindo a Salvador
Magia negra não te causa dor
Inquice congolês, Caboclo, Boiadeiro, Biolê, Buré, Kaitumba, Mutalambô
Seja o seu próprio senhor
Largue essa vida de plantar caô
Mundo encantado, tudo gira
Pombagira, trancarua te espera no seu interior

É raizeiro
Sultão das matas
É Pena Branca, Guarani, Mata Serrada
É Sete flechas
Sete Serras
É Serra Negra
Gentileiro
Pedra Preta

Tu entrarás no templo sagrado e encantador
Caboclo sabe onde tem ouro
Convoque o boiadeiro, sem medo e sem rancor
Nordeste é o cativeiro do amor

Duppy - Festa de Caboclo

"Canções de uma Roma Negra" - Álbum inteiramente produzido pela Duppy Records.
Participações especiais na faixa "Canções de uma Roma Negra" com o professor Miguel Reis e na faixa "Humility" com Diego Fernandes, vocalista da banda paulista "In Vida".

Duppy - Sejam Bem-Vindos

Duppy & Prowla Owla - A Cura

Tua face dupla não livrará você da culpa
Na hora da luta veremos até onde vai a tua fé
Se a vida é dura, use a arte como cura
Fazer o bem com a certeza que nunca serás refém

Só o amor é paz 
Só o amor é capaz de manter tudo em ordem 
Ao leste, sul, oeste, norte
Só o amor é paz
Só ele é capaz de fazer-nos compreender o quanto somos fortes

É ele quem dá o ritmo que embala os corações
Centelha que mata a fúria inocente dos leões
Ele interligará todas as raças e nações
Não, nunca mais reflita que esse é um mundo de padrões

Estamos no meio de uma fogueira
E a fé no dia e na noite
Sem cansar, sem cansar
Estamos no meio de uma fogueira
E a música no dia e na noite inteira 
Sem parar, sem parar

Worldwide, can't hide
A me tell dem Jah pon we side 
Worldwide, can't hide
Banda Duppy, Prowla bonafide 
 
Come listen to the Jegna the teacha
A di love me a wait pon fi reach yah
Vena ouvir the Jegna the teacha
Duppy with Prowla pon the feature 

Round the world everybody put your hands together
Continental hear me every land to gather 
A di love we a use bring di bond together 
Every woman unnu hear me every man mi brother 
Differences aside and climb the ladder
To the point where we can influence the weather 
Heart content, equivalent to feather 
Inner sun we use light di way forever

É ele quem dá o ritmo que embala os corações
Centelha que mata a fúria inocente dos leões
Ele interligará todas as raças e nações
Não, nunca mais reflita que esse é um mundo de padrões

Estamos no meio de uma fogueira
Que só nós podemos apagar
Estamos no meio de uma fogueira
E a música no dia e na noite inteira 
Sem parar, sem parar

Estamos no meio de uma fogueira
E a fé no dia e na noite
Sem cansar, sem cansar
Estamos no meio de uma fogueira
E a música no dia e na noite inteira 
Sem parar, sem parar

Banda Duppy

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