A banda Mantra surgiu em meados de 1999 com uma proposta diferente e ousada, tornando-se rapidamente um dos principais grupos do cenário rock underground de Minas Gerais. 
A idéia, desde o início, foi trabalhar a criatividade experimental através da liberdade de criação, atrelando elementos do Jazz, do Blues, da Música Erudita, produzindo assim uma musicalidade diferente, agradável, sofisticada e, sobretudo popular, auxiliado pelo carro chefe que é o Rock and Roll. 
A eterna busca de novos elementos para a construção da identidade do grupo acaba por trazer performances agitadas, carisma e boa relação com o público. O Rock and Roll, a comunicação e a liberdade de criação são características fortes do trabalho do MANTRA. 
Os seis instrumentistas que compõem a banda MANTRA, Vinícius Moselli (guitarra, violões e voz), Igor Ribeiro (baixo e voz), Hugo Bizzotto (teclados e voz), Léo Dias (bateria e voz) e Rodrigo Boi (voz e violão) Marcelo Kavalim (sax, flauta e voz), optaram pela harmonia de seus vocais, intercalando os solos ao determinar de cada melodia. Todos são cantores e têm seus solos determinados pela área vocal de cada um. Músicos profissionais, são atuantes, acadêmicos, professores de música e pesquisadores da cultura.
Em dezembro de 2001 foi lançado o primeiro trabalho da banda, o disco “Contos do Plano Mental”, produzido nos estúdios tUpAtOo pelo engenheiro de som João Marcelo (Jojô) e banda MANTRA, no período de agosto a outubro do mesmo ano do lançamento. O disco contém quatro faixas que falam sobre questões relevantes (ou não) do cotidiano humano (ou não): - Tucatatu (uma crítica a alienação) - O Tempo na História (questão filosófica do tempo histórico: Longa, Média e Curta Duração) - Sorria Meu Velho (amor fraterno e conflito) - De Volta ao B-612 (baseado no livro “O Pequeno Príncipe”).
Em julho de 2002, apresentando músicas do “Contos do Plano Mental” e também releituras de outros artistas, o MANTRA conquistou o primeiro lugar do “Festival de Inverno Ouro Preto e Mariana”, organizado pelo Uni-BH.
Em 2004 é eleita uma das melhores bandas do circuito BDMG Cultural, tendo realizado, por conta disso, uma turnê por cidades mineiras.
Em 2008, foi aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto “Ópera Rock - A Guerra dos Emboabas". Como diz o próprio nome, é uma ópera rock que conta a história da Guerra dos Emboabas, conflito dado no século XVIII entre Paulistas e Emboabas (forasteiros, em sua maioria europeus que queriam dominar as lavras auríferas na região das Minas). Infelizmente o projeto foi inviabilizado por falta de captação, embora esteja quase finalizado. 
Em 2012, após um hiato de quase cinco anos sem produções relevantes, o Mantra resolve retomar as atividades. O disco Maletta é composto por 10 músicas e tem um caráter conceitual, ou seja, as musicas se amarram com o objetivo de formar um enredo, embora não haja a necessidade de uma linearidade. Neste caso, o tema e o sujeito se confundem. A visão urbana de um eloqüente que não vê a cidade há 40 anos, as mudanças nos paradigmas, no que era moderno e no que é careta, no que era certo e no que era errado, enfim, a saga de um sujeito no esforço de acomodação em um tempo que não é o seu. 
Em setembro deste mesmo ano foi lançado o single homônimo, com o objetivo de checar a receptividade do público. Foram feitas 100 cópias e distribuídas nos shows entre pessoas que acompanham a banda. 
Produzido no Cafofo Labs, por Léo Dias que também assina a direção musical, com revisão de Hugo Bizzotto e gravações de Igor Ribeiro, Léo e Hugo, o Álbum Maletta tem previsão de lançamento para meados de 2013. 


Banda Mantra