Dadas as cartas na mesa e a luz meio fraca,
eu já não consigo ver,
teus olhos fitos e atentos em minhas jogadas,
eu fiz por merecer,
não me estranhe de noite,
se deite e tente ver:
Que um trance natural envolve o meu e o seu,
a projeção ortogonal,
dimensiona meu querer.
Crie vergonha na cara,
esqueça essa raiva e venha se desprender,
dos sentimentos de culpa,
das coisas que a vida impôs pra você,
já era tarde da noite,
barriga vazia e lua tão fria ali, 
todos estavam calados ou extasiados,
nem mesmo estavam ali:
Em teus olhos me perdi e me encontrei,
em tua boca um mar que me engole em ondas sem fim.

Letra: Samuel Hanã.
Música: Samuel Hanã

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Ortogonal (Ao Vivo TOMARROCK2015)

Harmonia

o Sol já vai se por, não adianta amor, 
as roupas no varal, eu sei a noite traz
um vento assim tão frio, melhor se agasalhar
eu já sabia então que você iria ler aquela carta
e se dispor a ir assim até o final, mesmo sabendo que não vale a pena, eu sei que não

Harmonioso o fim, eu pude compreender
a sua calma, mediante a situação melhor não se perder
em tanta raiva, perdi as contas das vezes que te pedi
pra você se acalmar, ao som do violão, naquela noite eu fiz
você adormecer as nove horas da manhã do dia seguinte

Letra: Samuel Hanã
Melodia: Samuel Hanã

Harmonia

Harmonia[1]

Ao - Mar[1]

2meses[1]

Eu não me Importaria, em dividir, uma vida inteira com você
ou duas, quem sabe três, talvez algumas mais
vê, se passaram todos os momentos, vitimas do espaço e do tempo
o que resta agora é nostalgia

bem, vem que hoje trago-te uma rosa
e todo o meu amor em linhas tortas
espero que ele chegue até você
é, e hoje damos tanta importância
pro que de fato leva a ignorância
recíproca é a vontade de viver 

Letra: Samuel Hanã
Melodia: Samuel Hanã






Nostalgia[1]

Dadas as cartas na mesa e a luz meio fraca,
eu já não consigo ver,
teus olhos fitos e atentos em minhas jogadas,
eu fiz por merecer,
não me estranhe de noite,
se deite e tente ver:
Que um trance natural envolve o meu e o seu,
a projeção ortogonal,
dimensiona meu querer.
Crie vergonha na cara,
esqueça essa raiva e venha se desprender,
dos sentimentos de culpa,
das coisas que a vida impôs pra você,
já era tarde da noite,
barriga vazia e lua tão fria ali, 
todos estavam calados ou extasiados,
nem mesmo estavam ali:
Em teus olhos me perdi em solidão e me encontrei,
em tua boca um mar que me engole em ondas sem fim.

Letra: Samuel Hanã.
Música: Samuel Hanã

Ortogonal][1]

Foi de um jeito tão
sincero então, logo acabou
e eu flutuei, tão perto do rancor
mas esse eu não guardei pra não me deixar
cortar

por você, a não ser que ajude a remover
a dor visível, e desatar tantos nós
formados por ventania

é, e se chover deixa molhar, deixa eu viver
um dia a mais, eu não sou de papel
do céu eu posso ver, no seu olhar

e você pode ser, quem sabe até um pouco mais flexível
com relação á todos nós, que seja só ventania

Letra: Luís Luz; Samuel Hanã; Daniel Alencar
Melodia: Luís Luz; Samuel Hanã; Daniel Alencar


Pipa[1]

Talvez amanhecer, ou umas noites sem dormir possam te fazer bem
uns tragos no cigarro e muitas gargalhadas viriam a calhar
dizer que está doente pora gazetar as aulas e se aventurar
mas já não foi assim, talvez não volte mais

quem dera ver o mundo em cores distorcidas de lsd, pensar na inocência, de quem ajudaria ver o mundo a sorrir
fugir horas de casa, e se embriagar pra dizer que estou feliz

mas já não foi assim, talvez não volte mais aqui

Letra: Daniel Alencar
Melodia: Daniel Alencar

LSD[1]

Perceptiva

Muito obrigado, tenha em mente
 o que você quis dizer
em passos largos, tanto rasos quanto 
os que se podem ver, de tal proeza uma década 
ou um século se foi, não leias nada, pense ou fale,
 deixe o incerto pra depois.

E não se deixe enganar

de Tal virose, teus conceitos
teu respeito se perdeu, um absurdo
negligente, indiferente se verteu
deixou de mão a alegria e a harmonia
de compor, e avista ao cume de tua vista
uma paz que se acabou.

Letra: Samuel Hanã
Melodia: Samuel Hanã/ Luis Luz

Perceptiva

Circunstâncias:

Dessa vida já vi tantas versões,
 feito em termos certos um desenrolar,
do que foi de bom tanto ouvi falar,
 tanto em sorte vil, não quis escutar,
 que o que vem me traz tanta direção,
 perco até noção do que assim será 

Depende mais de circunstâncias do que de pura intenção

Tanta interação, fale sem parar, 
seja um corpo ouvido em seu simples estar, 
o cuidado basta ao se preocupar
dado em sluções, não importam quais,
 jogam-se ao tempo crendo terem mais, 
não convém certeza depositar.

Letra: Samuel Hanã
Musica: Samuel Hanã

Circunstancias[1]

Banda formada no início de 2015 por Daniel Alencar (Baixo e voz), Luis Luz (Guitarra e voz), Samuel Hanã (Guitarra e voz) e Vinícius Carvalho (Bateria)

Tartugas

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