prog

Guitarra/vocais: Jai Mahal
Teclados: Albert Lemos
Bateria: Bagão
Baixo: Baguinho
Técnico de gravação: Osmar Santos Junior
Masterização: Fifo 

06 O Homem Invisível

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TrackList
1.Pondora - Warrior (Out now)
2.Pondora - Malla
3.Pondora - Bangalore
4.Pondora - Videha
5.Pondora & Vermont - Revival
6.Pondora - Amaya
7.Pondora - Khulu
8.Pondora - (new track out soon)
9.Tripo - Middle Eastern Nights (Pondora Remix (Out Soon)
10.Pondora - Hello Coco

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Pondora - New Years Eve VOL.1

SE PREPARE AGORA

	Zafenate é mistura. Desde os primórdios até hoje em dia. Começou na escola, na apostilaria da mesma escola onde ele estudaria depois; se fez na barriga, cresceu em família, cantando Família, na pequena garagem onde se preparou; na praia, no morro, na terra, no céu, e agora alcança a plataforma supimpa de onde parte a nave-mãe, nesse novo disco voador. Desses 48 anos em que me conheço, Theodoro, conheço há 25 - sou o seu pai, ele é meu filho. E foi justamente como o pai que assiste as aventuras de sua cria, que vi a gênese de toda essa criação, dessa turma cuja criatura se deu nessa música de arte e pura invenção. Acompanho há tantos anos o caminho dessa banda, suas diferentes formações, suas viagens, sua labuta, sua catarse, suas crenças e suas ilusões. Sou além de uma testemunha e um estudioso, sou o maior fã. 
	
	Aquilo que sempre me encanta quando ouço uma música é a surpresa que só contém as supremas revelações. O impacto externo que toca no disco nada rígido que pulsa no pátio interno do coração e gira no inferno da mente estridente sem direção. “Você me deixa louco”. O bem estar que a música sempre me proporcionou se dá quando ela aciona todo o território dos pensamentos dos sentimentos das emoções. Ouvir é se deixar levar pelas ondas invisíveis que vem de fora e que te levam mais pra dentro, pra perto daquilo que você nem mesmo sabe o que é? como foi? onde estou? quem sou?
	
	Esse disco entra na categoria daquilo que chamo de obra-prima. Obra primeira, da realização do improvável, a comprovação de que o imprevisível não é o caos casual aleatório de simples expulsão de vontade. É criação no sentido estrito ou lato de lapidação, de harmonização, de integração, de diferença, de desapego e de liberdade de improvisação. A captação da realidade por uma ótica coletiva que traduz o em torno dentro de um território que não prescinde de geopolítica ou de fronteiras definidas para saber o que é sagrado e tem que ser cuidado. A única lei regente é a do permanente respeito a diversidade - uma sociedade justamente estabelecida pela individuação.
	
	Musicalmente esse disco pertence a linha evolutiva da música-rústica artesanal feita dentro da taba, em tribo; teve início na comunidade rural = genial dos Novos Baianos e que depois seguiu os passos da democranarquia dos Titãs. Um cozido de raízes de legumes de carnes da cor do arco-íris das aves-de-escama e dos peixes-de-penas servidos num domingo de sol e chuva. Eu sou um homem suscetível, pronto pra me apaixonar por melodias. Esse disco é um banquete, uma mesa farta onde estão servidas uma saborosa dezena delas. Indefinível o gênero, mas eu não saberia falar do que trata o Zafenate, se soubesse pensar nesses termos – graças a deus! Fusão de gêneros, extinção dos gêneros, como sempre defendi e procuro ebulir dentro de mim, no que sou e no que faço : “Sou homem/sou mulher”. Reggae toada embolada tecno-brega chorinho dub balada rap cantilenas – o que importa? Quem sabe dizer onde começa um e termina o outro? Quando todos estão misturados em entendimento comprometimento sem catequese messiânica ou assistencialismo nutrido em caridade. O diamante é o cascalho que se esconde na aparente sujeira; e aí… é a maior beleza quando resplandece.
	
	Esse disco é irresistível, fez comigo aquilo que eu mais gosto que a música faça: vontade de ouvir ouvir ouvir ouvir e continuar reouvindo. Nyabingui, Candomblé, Kardecismo, Procissão? Quem são os padrinhos? Bob Marley e Calypso, só pra ficar num par. 

	Já falei que sou pai de Theodoro, mas trato todos de “meus filhos”. Theo, Ciola, Robson, Fábio, Rafinha, Denizard e Ana Flor. O 7 de Ouros é conhecido como o 7 belo. 	Mas já foram mais que oito. Outros integrantes passaram e estão presentes no som da banda, permanecem as suas reverberações. Assisti nesses oito anos o som que era som de banda de meninos; no começo patinavam em voluptuosa ignorância com resultados pífios; atravessaram o túnel escuro da adolescência que só a força sobrenatural dos hormônios animais explica; até desaguarem nessa primeira etapa de sua vida adulta, com beleza e sutileza absurda. Competentes como indigentes sobreviventes, repletos de consciência cósmica sub e sobrenatural. (embora eu traga a certeza de que eles serão eternamente inocentes como as crianças-tão-velhas, como bem definiu Ismael ao conhecer sua tia Maria Luíza). Não digo isso apenas por mim, pois tenho essa condição inseparável e privilegiada de ser pai e padrinho. Acho que isso se tornará, agora, visível à todos, a qualquer um que os ouça. E como um homem que sempre se cercou do anonimato conjuntural que constrói uma banda, não posso deixar de citar que o resultado desse disco passa pelas mãos talentosíssimas e familiares de Fernando “Jangadeiro” Nunes , que produziu o disco e botou a cambada na estrada deliciosa do futuro; e da mixagem inacreditável e transcendental do genial Evaldo Luna. E ainda mais… saindo de dentro da Cornucópia!

Família Ê, família A.
Sei que era pra escrever algo diferente, ser mais claro e menos eloquente, 
mas num dá pra mim não.
REGGAE É BOM!

Nando Reis 
(Músico e Compositor)

06. Zafenate - Mãe Guerreira

10. Zafenate - Reggae Bom

Gucci Gang

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Machine Gun Kelly - Mind of a Stoner Feat. Wiz Khalifa

Nascido em 2002, o Zafenate faz uma música original e recheada das mais diversas influências: Reggae, Rock, Pop e Rap, entre outros, que se mesclam num caldeirão sonoro que dá base e letras belas e conscientes. A temática das mensagens vai do amor ao protesto, da espiritualidade à política, com a mesma naturalidade e fluidez do som.

Em seu currículo, a banda já acumula apresentações de peso, com diversas bandas e cantores nacionais e internacionais, como Manu Chao (França), The Congos (Jamaica), Don Carlos (Jamaica), Apple Gabriel (Jamaica), Nando Reis & Os Infernais, Tribo de Jah, Ponto de Equilíbrio, Planta & Raiz, Chimarruts, Edson Gomes, Aline Duran, B Negão, Rappin Hood, entre outros. A banda também já participou de diversos festivais como Reggae Mix Festival, Brasil x Jamaica Reggae Heroes e Dia Mundial do Rock.

Zafenate, cujo nome significa o preservador da vida e conhecedor das coisas ocultas, não é uma novidade apenas pela sua sonoridade e pela poesia. O conjunto também é engajado em causas ambientais, por isso consegue, como poucos, aliar Música e Atitude.

Created in 2002, Zafenate makes original music influenced by Reggae, Rock, Pop and Hip Hop, among others, that are mixed in a music that gives the base of a unique sound. The lyrics send  you a message that goes from love, protest, spirituality and politics, with the same ease and fluidity on the sound.

In the bands history, the band has amassed heavy presentations, with several bands and singers national and international known as Manu Chao (France), The Congos (Jamaica), Don Carlos (Jamaica), Apple Gabriel (Jamaica) and Nando Reis & Os Infernal (Brazil).

Zafenate, which means the life-preserver, and knowing of hidden things, is not just a innovation for their sounds and poetry. The group is also engaged in environmental causes, like few others, can combine music and attitude. 

06. Zafenate - Mãe Guerreira

Banda Zafenate

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