esse sotaque é MÚSICA pros meus ouvidos...

(Luiz Felipe Leprevost & Thayana Barbosa)
 
não, não falo de coração.
coração é piegas, careta
coração tá fora de moda
nada, nada de cantar coisas do coração
no teu samba canção
nada de um coração que infarta de
sofrer de amor
na tua balada, nada
de um coração que foi triturado
mastigado e jogado fora
nada dessa fera que se 
se auto destrói
e deixa no lugar um buraco gelado
que quando venta dói
por favor, não ponham um 
no espaço do meu coração
substituam o bagaço do meu coração
tão manso e sem descanso
no seu pulso no 
balanço no bater
ponham um daqueles potinhos
com água e açúcar
em que o beija-lor vem beber

voz Uyara Torrente
backing vocals Diego Plaça
e-bow e guitarras Rodrigo Lemos
mini-moog, guitarras, violão, bouzouki irlandês, acordeon e 
programações Vinícius Nisi
baixo e piano elétrico Diego Plaça
bateria e tambores Luís Bourscheidt

Potinhos

Brotou no asfalto do centro de Manaus a flor de fogo. Filha do mormaço das horas mais quentes. Depois das 18 quem olha pra Glória, vê que o sol some no Santo Agostinho, e vem se deitar no chão da praça. Neste dia ele demorou pra dormir de verdade, houve calor até umas horas. Uma flor de fogo cheia de pétalas, no peito da cidade onde o fogo aflora.

HIATO

Baihuno

Elegia Obscena

Clássica coletânea de rap lançada no inicio dos anos 2000 que revelou alguns dos grandes nomes do Rap Carioca para o Brasil e para o mundo, na época a internet ainda era limitada e o download gratuito acessível para poucos. Com curadoria, concepção e idealização de Elza Cohen que criou a coletanea tanto para divulgar a festa Zoeira HipHop, quanto para dar visibilidade a cena hip hop do Rio de Janeiro que estava emergindo fortemente.

E mesmo completando 21 anos após do lançamento, ainda permanece fresca, atual e relevante como foi na época em que foi criada e lançada encartada na Revista TRIP Nº 80, na revista havia uma grande matéria sobre os artistas da coletânea e entrevista com Marcelo D2 e Elza Cohen. 
Compartilho gratuitamente com todos aqui, como forma de informar um acontecimento importante para o conhecimento de todas as gerações (passado, presente e futuro) .....se curtir, compartilhem!!!...

Zoeira Hip Hop Carioca (2000) / Revista Trip

01-Marcelo D2, MC Marechal  e Awonrianaga (Inumanos), DJ Negralha, DJ Babão - Melô da Zoeira (03:47)
02-Marechal de Souza - Correndo Discos (Prod. MC Marechal e Berna Ceppas) (04:28) 
03-DJ Negralha e Dexter - Do Rio A SP (Prod. Negralha) (04:30)
04-Black Alien e Speed - Aumenta o Som, DJ! (Prod. Speed e Black Alien) (03:00)
05-De Leve - Eu Bolo (Prod. Berna Ceppas, Kassin e Marechal) (04:20)
06-Ataque Epidêmico (Prod. Damien Seth) (03:28)
07-Vai Veno Cumpade (Prod. Neder) (03:40)
08-Shawlin - Aliança (Prod. J. Cardim) (05:00)
09-3 Preto - Eu Represento (Prod. Damien Seth, MC Schakal) (03:06)
10-Anfetaminas - Caça Pop (Prod. Damien Seth) (03:14)
11-O Bando - De Calça Arriada (Prod. Negralha e Pachú) (03:16)
12-Inumanos - Brutal Crew (Prod. Damien Seth) (02:54)
13-A Resistência - 1º de Janeiro (Prod. Edu K) (03:56)
14-73 & DJ Juan - Quem Cala Consente (Prod. Ronier 73 e Eduardo Mendes) (04:14)
15-Marechal e De Leve - Televisão (Prod. Berna Ceppas, Kassin, Marechal e DJ Castro) (03:04)
16-BNegão - Enxugando Gelo (Prod. Rodrigues) (03:13)
17-Stylus - Deceleration - Bônus Track (05:01)

Ficha Técnica:

Direção Artística, curadoria e concepção - Elza Cohen
Coordenação de Produção - Ana Paula Wehba
Produção - Adriana Verani
Mixagem - DJ Negralha
Masterização - YB / Benoni Hubmaier
Arte - Jorge Colombo
Foto - Vava Ribeiro e Andrea Cappela

Gravadora independente: colaborações: Zoeira/Selo Discos/Super Demo/Freezer Estúdio/Elza Cohen Prods.

Agradecimentos: Sinuca Palácio dos Arcos, Street Shop, B-Boys (Impacto Break e GBCR), Graffiti (Fabio Ema, Binho Ribeiro, Marcelo ECO, Akuma, Marcelo Ment, Fleshbeck Crew, e Airá OCrespo), Hip Hop Rio (Marcelo D2), Eros,Tigrão, Bid, Dôdô, Nicholas Frota e a todos os frequentadores do Zoeira. 

Contato
elza.cohen@gmail.com
https://www.youtube.com/elzacohen
http://www.elzacohenphotography.com/
https://www.instagram.com/elzacohen/

Zoeira Hip-Hop Carioca

Melô da Zoeira

Autores - Tulipa Ruiz, Gustavo Ruiz, Luiz Chagas, Márcio Arantes, Caio Lopes

Voz - Tulipa Ruiz
Coro - Gustavo Ruiz, Caio Lopes, Márcio Arantes, Luiz Chagas
Guitarra e programação - Gustavo Ruiz  
Guitarra - Luiz Chagas
Baixo e programação - Márcio Arantes
Bateria - Caio Lopes

Mixado por Vitor Paranhos e Gustavo Ruiz no VOP Estúdio
Masterizado por Tom Coyne em Sterling Sound Studios - NY
Gravado no Estúdio El Rocha por Fernando Sanches
Assistente de gravação - Carlos Abreu

Produção - Gustavo Ruiz
Produção Executiva - Pommelo Produções
Assessoria de Imprensa- Pedro Henrique França
 
Foto- Rodrigo Schimidt
Make - Elton Bergamo Botteon
Hair - Carlos Augusto da Rocha Pereira Neto

Megalomania

O EP Entre o Sonho & O Som complementa o tributo ao disco Alucinação lançado pelo portal Scream & Yell.

The Baggios – Todo Sujo De Batom

DANIEL PROFETA - TARDE DEMAIS

Eu Nasci De 7 Meses

Tulipa Remixes - Aqui

10 - Bêbados Habilidosos (Feat. Paulão Velhas Virgens) - Whisky E Blues (Versão 2 - Com Paulão)

Supercombo e Negra - Li Lentes

Da menina

Paraquedas 7" (Vinyl Land Records, 2012)

Download gratuito no www.apanhadorso.com.
Venda em junho no www.vinyllandrecords.com (R$ 20 + frete).

Produção musical: Curumin e Zé Nigro
Mixagem e masteriação (vinil): Gustavo Lenza
Masterização (MP3): Felipe Tichauer
Projeto gráfico: Rafa Rocha
Foto da capa: Roberta Sant'anna
Produção executiva: Pamela Leme (Agência Alavanca)
Gravado em São Paulo em fevereiro de 2012 no Estúdio Navegantes

Lado A

PARAQUEDAS
(Alexandre Kumpinski)

essa tua mania de não querer nos definir
pode acabar nos deixando imensos
nos deixando imensos

corrente sem correntes
não se apontam direções
só cabe fluir, inventando o senso
inventando o senso

e eu quase não quis nada
e eu quase não fiz nada

âncora boiando 
nós a bordo assistindo o tempo levar
até que a vela aguente
até que se arrebente

vôo em queda-livre
se o paraquedas não abrir
tudo desaba
flutuando junto
calmo e flutuante
inventando o senso
até que se arrebente
nos deixando imensos


Martin Estevez: bateria
Fernão Agra: baixo
Felipe Zancanaro: guitarra e pedal de pitch
Alexandre Kumpinski: voz e guitarra
Curumin: órgão

Paraquedas

Mike Patton   Mondo Cane - Teatro Caupolicán  Santiago  Chile  Sept. 21  2011 (HD) (Full Show) 3

Cada Voz

05-Lealdade

"Mostramos um jeito de ver Olinda por todas as cidades, vemos em todas as cidades as Olindas que elas são.Música com nosso sotaque, mas falando a língua músical do mundo"
Biografia
Eddie Olinda, 1989. Datar como de costume, como de costume, na Marim dos Caetés, quebrada-cenário de nossos manuais de história e chapações. “Lembra quando Nassau...? E daquela cachaça?” Duvido! Mas, recordo que foi neste ano que ouvi Pixies+Ramones+Dead Kenneds+frevo, entre outros pesos e bossas, ecoar na rua do Sol (salve o velho Pocolouco!).
Todos liquidificados num só nome: Eddie. A verdade é que desde o fogo holandês que varreu a velha vila, não se via tanto calor, transformado agora em massa sonora.
Olinda e seus arredores, ainda pré-manguebeat, traduzia sua pegada, seus tipos, seus desejos, em 3 acordes e muita maloqueiragem - o Original Olinda Style em seu legítimo cavalo...
Mas as labaredas do incêndio, desta vez, não ficaram só por ali. Propagaram-se pelo mundo nas turnês da banda pelo Brasil e pela Europa (2005, 2006, 2007). Espalharam-se também através dos seus 4 registros em discos, tocados nos mais dignos sound-systems: Sonic Mambo (Roadrunner, 1998), Original Olinda Style (independente, 2002), Metropolitano (independente, 2006), Carnaval no Inferno (independente, 2008) e Veraneio (Independente 2011).
Hoje, depois de várias formações, a Eddie é composta por Fábio Trummer (guitarra & voz), Urêa (percussão & voz), Andret (trompetes, teclados & samplers), Kiko (bateria) e Rob (baixo), contando sempre com a parceria especial de Erasto Vasconcelos, o verdadeiro farol de Olinda. Um escrete com sonoridade própria, cheia de grooves peculiaríssimos e experimentações inflamáveis. Capaz de incendiar até o mais frio dos terreiros do velho mundo, de levantar o fogo morto de ritmos quentes abafados pelo discurso da tradição, como o próprio frevo (o hit “Quando a maré encher” é frevo, meu bem!), entre outras façanhas infernais. Fica, então, o alerta: a Eddie é combustão certeira. Cuidado, principalmente se você brinca com álcool...

05-Lealdade

BandaEddie

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