Filho do Mestre Conselheiro, o Pad. Luiz Mendes, Solon estabeleceu contato, partilhou vivências e consagrou alianças espirituais com diversas etnias indígenas, como as dos Puyanawa, dos Yawanawá, dos Nukini, dos Huni Kuin, dentre outras – e isto se reflete na forte presença dos povos indígenas e no uso de pinturas corporais nestes rituais, que trazem também a consagração com outras medicinas da floresta, como o rapé, a sananga, o kambô etc. Sua conexão com a ancestralidade ameríndia e com a Cordilheira dos Andes, além da recorrente peregrinação à Serra do Môa, situada para lá do Alto Juruá, quando a paisagem amazônica se mescla às pedreiras de entrada das montanhas, na fronteira do Brasil, propõe o contato com aprendizados amplos e específicos, cujas belezas podem ser apreciadas no estudo de seus cantos. Geógrafo de formação, seus hinários evocam a potência e a sabedoria geológica dos rios, dos vales e das encostas, das origens minerais do planeta, de toda a ciência vegetal e ressoam o cantar da passarada que habita a mata. São saberes que merecem atenta observação por parte de nossa irmandade.

10 - Ancestralidade

09 - Caboclo Curador

08 - Kampu, Kampô, Kambô

07 - Festival Huni Kuin

06 - Nanã Nary

05 - Estrada do Mestre Jesus

04 - São Francisco

03 - Bandeira Branca

02 - Cavalarias

01 - Novo Plano

Viva as sagradas medicinas!
Viva o amor!
Viva a paz!
Viva o império Juramidan!

Bernardo Mendonça Braga

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