*Adaptação do arranjo da faixa de mesmo nome do disco "Os Tincoãs" (1972)

Bixiga 70 (2013)

Gravado no Estúdio Traquitana entre 13 e 17 de maio de 2013.
Produzido e arranjado por Bixiga 70.
Gravado por Evaldo Luna, Junior Zorato, Betinho.
Mixado por Victor Rice no estúdio Copan.
Masterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha.
Arte por MZK.

bixiga70.com | traquitana.org

Deixa A Gira Girá (Domínio Público)*

Bixiga 70 (2013)

Gravado no Estúdio Traquitana entre 13 e 17 de maio de 2013.
Produzido e arranjado por Bixiga 70.
Gravado por Evaldo Luna, Junior Zorato, Betinho.
Mixado por Victor Rice no estúdio Copan.
Masterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha.
Arte por MZK.

bixiga70.com | traquitana.org

Kalimba (Cris Scabello e Bixiga 70)

5 Esquinas (Décio 7 e Bixiga 70)

Kriptonita (Décio 7 e Bixiga 70)

Cametá, a historical little Amazonian town on the shores of the river Tocantins, is the birthplace of the scorching music known as “Siriá”; a cross pollination between the music of the inhabitants of the quilombos, a Brazilian hinterland settlement founded by escaped slaves of African origins, and the indigenous people of the Amazon rainforest. It is a breathing, pulsing, emphatic beat, and the modernised version of this local music, created by Mestre Cupijó, has been igniting street parties and traditional festivals across the state of Pará in Northern Brazil for decades. And at last in 2014, the combustible sound of Siriá will be celebrated internationally as the feverish, tropical sound of the summer!

Foretelling his talent to flow between cultures, Cupijó was named after a local river when he was born in 1936, into a family of musicians. His father, Mestre Vicente Castro, was also known as Mestre Sicudera, the musical director of Centennial Euterpe, one of Brazil ́s oldest bands, founded in 1874.

At 12, Cupijó started to play the clarinet. He also became proficient at the piano, mandolin and guitar, although the instrument that came to personify his sound was the alto saxophone. Waltz, bolero, cha cha cha and an assortment of dance hall music became part of Cupijó's repertoire, but it was Carimbó and Siriá, the music played by the black communities of Pará, that had the strongest impact on the young musician.

To grasp the soul of this music, Cupijó went to its source and lived with the quilombolas (maroon) community of the Amazon. Upon his return, enriched by this life-changing experience, he founded the band "Jazz Orquestra os Azes do Ritmo" with the goal of reinventing Siriá and modernising Samba de Cacete, Banguê and other folkloric music of the state of Pará. Airwaves from the Caribbean and Latin America had also brought the cumbia sound of the mighty Colombian orchestras, Merengue from the Dominican republic and Cuban music to the Amazon, all of which had an impact on the music of Northern Brazil, Mambo especially! Mestre Cupijó took these influences and mixed them in with the ingredients he had studied in the Quilombos. That fusion – as we are witnessing on this record – had explosive effects.

His fresh new sound became the soundtrack to Cametá's legendary Carnival and soon his troupe were invited to other festivals along the river. Transportation to these concerts was via small boats, where three or four musicians would share a vessel with their instruments tucked between their legs. In those days there were no posters or radio adverts to promote the shows in any way, yet Cupijó’s shows became notorious. In an interview one of his band members explains: "Whenever there was a party – on a Saturday for example – and it was known that Mestre Cupijó would play, the news would spread incredibly fast, just by word of mouth. We didn’t understand how that was possible, but it certainly was amazing."

After the initial wave of enthusiasm, the first two LPs were recorded with rudimentary equipment in a dance club in Cametá. However, it was the third attempt, recorded in a studio in Belém, which would trigger a phenomenal success. "Caboclinha Do Igapo" and "Mambo do Martela", included on this record, became instant hits. A year later, "Mingau de Açai", one of Cupijo ́s most popular tunes, took the region by storm. In total six LPs were recorded by Mestre Cupijó.

He then created "Concurso de Musicas Carnavalesco de Compositores Cametaenses”, a contest for carnival music composers. The songs composed expressly for these contests in the 70s are still performed today during carnival season. In addition to evolving the Pará music culture in this way, he also owned a makeshift soundsystem, "Musicolor", to spin the discs of local artists before his own shows to the frenzied crowds. Mestre Cupijó proved himself a philanthropist as well as a conductor for the people’s music, and acted as a provisional lawyer for the city of Cametá, specialising in help for the poor. He also had a short spell in politics and was elected by a vast majority to the station of Municipal Councillor of Cametá.
Master Cupjó, the pillar of Pará's festive culture, and a humble pop icon who was ushered prominently into the country’s history books, passed away on 25 September 2012, at the age of 76.

We at Analog Africa are ferociously proud and honoured to have the chance to present these carefully selected tracks from Mestre Cupijó’s six studio albums. We hope that his music captivates you with the magic and bewilderment that is has us. We recognise his compositions as true anthems of life and vitality, vibrantly encouraging all to drink and dance until sunrise! Let go of your inhibitions and immerse yourself in the wonderful world of Mestre Cupijó........ Segura!!!



Caboclinha Do Igapo - Mestre Cupijó e Seu Ritmo (OUT NOW)

Bola Com Os Amigos

100% Dub

Antimonotonia

Gravadora: Arion
Catálogo: FARN 1010
Ano: 1974
Artista: Amaro De Souza, Haraldo De Oliveira

Capoeira Na Vila - Amaro De Souza E Haroldo De Oliveira

Solar

Album: Tupi novo mundo

Produzido por:
Thiago Corrêa, Henrique Matheus e ICONILI.
Gravado no estúdio Frango no Bafo, Belo Horizonte 2012 por Henrique
Matheus e Thiago Corrêa. Mixado por Henrique Matheus no estudio Frango
no Bafo, Belo Horizonte 2012. Masterizado por Kiko Klaus em Belo Horizonte 2012.
Lançado em 01/01/2013.

André Orandi: Órgão
Gustavo Cunha: Guitarra
Henrique Staino: Sax Tenor
Lucas Freitas: Sax Barítono
João Gabriel Machala: Trombone
Pedro de Filippis: Derbake, Agogô e Moringa
Rafael Nunes: Congas, Talking drum, Claves
Rafael Orlandi: Guitarra
Nara Torres: Alfaias, Cowbell, Caxixis e Xequerê
Wesley Cançado: Bateria
Victor Magalhães: Baixo e Trompete
Willian Rosa: Baixo

Solar

A NUVEM 
(Tomaz Paoliello)

A nuvem é o deus mais poderoso do céu 
Até o sol ela é capaz de cobrir 
Se torna rosa e lilás 
Quem diria que há algum tempo atrás 
Aquele era o poderoso sol
A nuvem é a força mais extrema do céu 
E na noite quando nada se vê 
Sua presença ainda se faz sentir 
Antigos astros outrora ali
Engolidos pela nuvem 
Um trovão bateu na minha porta 
Eu abri 
Mas não era um trovão dos que eu já conheci
A nuvem é o deus mais poderoso do céu 
Até a lua ela é capaz de cobrir 
Tira o brilho e deixa a palidez 
Quem diria ao olhar outra vez
Que aquela era a poderosa lua
Um trovão bateu na minha porta 
Eu abri 
Mas não era um trovão dos que eu já conheci 
Pode entrar! Canta alto pra todos ouvirem!

Iri + Sal no vocal 
Participação especial de Lurdez da Luz

A Nuvem (feat. Lurdez da Luz)

bixiga70.com.br

BIXIGA 70 (2015) por Ronaldo Evangelista

Cinco anos depois de sua formação em São Paulo, a big band dançante Bixiga 70 viaja mais longe para se encontrar mais em casa em seu terceiro disco. Mala adesivada, desenhando os próprios mapas, o tenteto explora, escuta, cria, se reinventa a cada disco, a cada música, a cada show, dentro da inconfundível linguagem própria desenvolvida e conquistada em sua história, carregados de energia e sinergia. Expressões individuais e o todo maior que a soma das partes.
Dez músicos em suas identidades pessoais, dentro de um coletivo que engloba jazz, funk e música afrobrasileira, a partir de uma gama de fortes influências que passa por dub e reggae, cumbia e carimbó, ethio-jazz e samba-jazz. Empolgante máquina de ritmo, construindo-se em frases e solos, harmonias e dinâmicas, claves e improvisos. Altamente dançante, entre senso de humor e pensamentos políticos, o som da unidade formada por dez elementos é música instrumental, mas profundamente eloquente.

No terceiro disco do Bixiga 70, novamente produzido pela própria banda (novamente
com mixagem de Victor Rice), todas as composições surgem assinadas e arranjadas por todos. Não é mero detalhe de ficha técnica: o processo de criação é descentralizado e o entendimento é a importância de cada um presente. O nome do álbum, assim como nos dois anteriores, é simplesmente “Bixiga 70”. Não-título, senso de continuidade: não é uma criação a cada ponto, mas uma linha constante de criação e evolução – conceitual, artística, musical, espiritual, pessoal. 
Um intenso laboratório conjunto gerou as músicas e a gravação ao vivo em estúdio do
disco, criação coletiva filtrando as melhores possibilidades, equilibrando as referências mais 
recentes e mais antigas de cada um e vivendo cada uma das diversas influências e individualidades.

Não passaram impunes as apresentações em lugares como França, Bélgica, Holanda,
Alemanha, Dinamarca, Suécia, EUA, Marrocos, além de Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Sul - pra não citar as próprias ruas do Bixiga. Ao longo das nove faixas do álbum, fundem-se estilos e nascem sincretismos autorais em forma de afrofunk moderno, cumbia marroquina, spiritual jazz, adaptações de 
pontos de terreiro, blaxploitation cubano, movimento Black Rio em SP, dub árabe, tambores malinké com guitarra angolana e banda de pífano.

Se hoje há uma cena nacional instrumental e dançante, autoral e criativa, múltipla de gêneros e autosuficiente, o Bixiga 70 é influência e influenciado, desbravando as rotas à sua frente. Sem se preocupar com os caminhos estabelecidos, a banda trilha os percursos em que naturalmente cabem, encontrando espaços vazios clamando por ser ocupados. 
Acompanhando tudo, uma legião, divertindo-se junto embaixo e em cima do palco.

5 Esquinas (Décio 7 e Bixiga 70)

Bixiga 70

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