Obra de uma vida, Como um pedaço de terra virgem é simultaneamente a estreia editorial da autora, aos 84 anos.

Virgínia Dias começou a fazer poemas antes de saber escrever. Inspirava-se nos poetas populares, nos contos da avó, nas peças de teatro que via ao seu colo e que imitava às escondidas. Inspirou-se sobretudo na injustiça, o grande mote da sua poesia. No inferno da ceifa e do suão, na humilhação do manajeiro, no salário de miséria, na escola interrompida aos 11 anos para ir trabalhar no campo, esse campo que é ao mesmo tempo a sua prisão e a sua paixão. Aos 40 anos, o marido descobriu-lhe poemas guardados em gavetas. Tinha vergonha de ser poeta sem métrica. Ocasionalmente, participou em concursos nos quais arrebatou prémios e menções honrosas. Pierre-Marie Goulet filmou-a cantando e dizendo poemas seus na trilogia iniciada com o filme Polifonias.

A sua poesia, essencialmente oral, foi sendo publicada em coletâneas e recolhida, primeiro por Paulo Lima, depois por Marta Ramos. Passados mais 40 anos, foi finalmente reunida nesta antologia quase completa, à qual se junta um CD de poemas ditos entre canções e histórias da vida, com vista sobre a planície e todo o universo que dali se vislumbra. A edição conta com prefácio de José Mário Branco e fotografias de António Cunha e Luís Ferreira Alves.

Apoio: Direcção Regional de Cultura do Alentejo

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/como-um-pedaco-de-terra-virgem

Como um pedaço de terra virgem

Quando ao nascer o sol rompia (faixa 5 de Como um pedaço de terra virgem)

In 2015, the year that celebrated the centenary of Orpheu magazine, “the first modern cry that took place in Portugal”, BOCA and Casa Fernando Pessoa published the bilingual edition "We, the Orpheu Lot".
It includes the catalog of Casa Fernando Pessoa's homonymous exhibition and a literary anthology of Orpheu and post-Orpheu. These texts also appear on both CDs that accompany the book, interpreted by a group of 20 performers (actors, poets, musicians).
The aim is thus help fulfill one of the purposes of the Orpheu's poets: to take their art abroad. And of course, do justice to Fernando Pessoa's prophecy: "Orpheu is over. Orpheu lives on."

Available in physical and digital version at www.boca.pt/product/nos-os-de-orpheu-we-the-orpheu-lot

The edition is supported by IELT - Institute of Literature and Tradition Studies and Camões - Institute for Cooperation and Language.

Excerpt of Maritime Ode, by Álvaro de Campos (CD2/track 4 of "We, the Orpheu Lot")

Uma de 11 faixas que compõe o áudio da edição de estreia da poeta e performer raquellima. No livro de 80 pp. publicam-se 24 poemas escolhidos de uma década de escrita irregular, alguns dos quais a têm acompanhado nos diferentes espaços de oratura por onde circula, da narração oral ao poetry slam.

O livro de estreia da poeta e performer raquellima reúne 24 poemas escolhidos de uma década de escrita irregular, alguns dos quais têm acompanhado a autora nos diferentes espaços de oratura por onde circula, da narração oral ao poetry slam.

O áudio que o acompanha regista 11 desses poemas na voz de Raquel Lima acompanhada pela música de Yaw Tembe. A edição conta com prefácio de Cidinha da Silva e posfácio de Marta Lança.
Ingenuidade Inocência Ignorância é o título de estreia da coleção BOCA DE INCÊNDIO, dedicada à poesia falada.

Co-edição: BOCA e Animal Sentimental

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/ingenuidade-inocencia-ignorancia

Ingenuidade Inocência Ignorância

práticas e instruções anti-terroristas para a explosão de uma bomba interior

Faixa 1 de A Alegria de Gostar - Quando cheguei da escola

Na sala de aulas e no recreio, no quarto e no jardim botânico, no cinema ou numa partida de futebol, os protagonistas destes poemas de amor evocam todo o assombro de estar vivo, transportando-nos ao maravilhoso reino da infância. Traduzido e interpretado por Changuito, um dos mais talentosos recitadores de poesia em solo pátrio, este audiolivro inaugura de forma feliz a coleção de poesia da BOCA. E apresenta aos portugueses a escrita clara e mágica do colombiano Jairo Aníbal Niño (Moniquirá, 1941 - Bogotá, 2010). E
ntre os galardões mais importantes que o autor recebeu contam-se o Prémio Nacional de Literatura Infantil (Colombia, 1977), o Prémio Iberoamericano Chamán (México, 1990) o Cuchilo Canário de Narração (Espanha, 1993), o Misael Valentino (Cuba, 1993) e o Caracol de Mérito (México, 1996), os dois últimos por conta d’A Alegria de Gostar.

VOZES: Changuito e Oriana Alves | TRADUÇÃO: Changuito | SONOPLASTIA: António J. Martins | CONCEPÇÃO e EXECUÇÃO de BASE SONORA: Amélia Muge | DESIGN: Luís Mendonça | ILUSTRAÇÃO: Gémeo Luís | DURAÇÃO: 40 minutos

Disponível em versão digital e física em https://www.boca.pt/product/a-alegria-de-gostar

A Alegria de Gostar 

Quando cheguei da escola (faixa 1 de A Alegria de Gostar)

"Era uma vez" (faixa 5 do audiolivro "Poemas para Bocas Pequenas", de Margarida Mestre e António-Pedro).

É com alegria que a BOCA publica em livro e disco o recital Poemas para Bocas Pequenas, de Margarida Mestre e António-Pedro. Nele se encontra toda a força da poesia: o seu jogo de sons e sentidos desperta o pensamento, a imaginação, a voz, o corpo, o espanto, o riso. "Palavra a palavra, pé ante pé, abrimos caminho para ver como é", tal como escreve e canta Margarida a meio da aventura. Aos poemas juntámos as ilustrações de Marta Madureira e às canções a participação de músicos convidados e de um coro de bocas pequenas. A edição conta ainda com textos de Dina Mendonça, Elisabete Paiva e Susana Menezes e desafios "para fazer" e "para pensar", prolongando a beleza e o mistério para lá da leitura e da escuta.

POEMAS: António Torrado, Fernando Miguel Bernardes, Luísa Ducla Soares, Teresa Martinho Marques, Sidónio Muralha, Margarida Mestre, António-Pedro e cancioneiro popular português | MÚSICA e INTERPRETAÇÃO: Margarida Mestre e António-Pedro | CAPA e ILUSTRAÇÕES: Marta Madureira | MÚSICOS CONVIDADOS: Fernando Mota, João Paulo Esteves da Silva, Johannes Krieger, Jon Luz, Nuno Morão e Pedro Gonçalves

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/poemas-para-bocas-pequenas

Poemas para Bocas Pequenas

Era uma vez uma vez (faixa 5 de Poemas para Bocas Pequenas)

Primeira áudio-peça de Teatro Rural jamais exibida em Portugal e no estrangeiro, Tresmalhados reúne uma fabulosa equipa de gente tresmalhada que dá vida, corpo e voz a mais de duas dezenas de personagens, também elas um pouco enfim...

As histórias aqui reunidas são para crianças de todas as idades e servem os mais extravagantes gostos musicais, temáticos e até dramáticos. Silêncio, pois, que se vai escutar um conto de aventuras, outro de amor (partido em dois) e, por último, um de verdadeiro terror... auditivo.

TEXTO E ILUSTRAÇÕES Maria Morais | NARRAÇÃO Carlos Marques e Maria Morais | INTERPRETAÇÃO Carlos Marques, Maria Morais, Mariana Abrunheiro, Nuno Morão e Susana Cecílio. Abertura por Fernando Alves | MÚSICA E IMPROVISAÇÕES Carlos Marques (voz e guitarra), Maria Morais (voz), Mariana Abrunheiro (voz), Nuno Morão (percussão e demais instrumentos) e Susana Cecílio (voz)

Edição física e digital disponível em www.boca.pt/product/tresmalhados

Excerto (Tresmalhados)

Nesta amostra, apresentamos 1 das 37 faixas do Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta.
Fértil em reflexões, exercícios e sugestões, este almanaque em livro e CD desafia-nos a entrar no jogo da leitura partilhada, enquanto percorre, em voo picado, uma breve história da literatura portuguesa.
Faz isto guiado pela voz de alguns dos mais reconhecidos bardos dos nossos dias: poetas, atores, mediadores de leitura, contadores de histórias, mestres da palavra viva. Porque a falar é que a gente se entende e, para saber falar, é preciso saber escutar.

Com a participação de Alberto Pimenta, Américo Rodrigues, Ana Deus, Ana Luísa Amaral, Ana Sofia Paiva, Andante (Cristina Paiva e Fernando Ladeira), António Fonseca, António Poppe, Bru Junça, Carlos Marques, Cristina Taquelim, Elsa Serra, Fernando Aguiar, Fernando Assis Pacheco, Fernando Alves, Filipa Leal, Guilherme d’Oliveira Martins, Joana Manuel, Jorge Serafim, José Carlos Tinoco, José Eduardo Franco, José Rui Martins, Luís Caetano, Luís Miguel Cintra, Madalena Leitão, Maria do Céu Guerra, Mário Guerra, Marta Bernardes, MEMORIAMEDIA, Mempo Giardinelli, Miguel Cardoso, Miguel-Manso, Miguel Real, O COPO (Nuno Moura e Paulo Condessa), Patrícia Lino, Pedro Eiras, Raquel Lima, Raquel Marinho, Rita Durão, Rodolfo Castro, Sandra Barão Nobre, Virgínia Dias e Zeca Medeiros.

Disponível em versão física e versão digital em: https://www.boca.pt/product/guia-experimental-para-a-leitura-em-voz-alta

Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta

Cantiga da Ribeirinha (excerto do Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta)

"Branca de Neve" (faixa 1 do audiolivro "35 contos dos irmãos Grimm"), por Maria Morais.

O audiolivro 35 contos dos irmãos Grimm reúne contos da tradição oral recolhidos há mais de 200 anos pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. As versões e narrações são dos contadores António Fontinha, Cristina Taquelim, Maria Morais, Rodolfo Castro e Thomas Bakk e foram feitas a pensar no tempo rápido da rádio, onde se estrearam em Maio e Junho de 2012, na antena da TSF.

A adaptação foi feita a partir da primeira edição portuguesa completa de Contos da Infância e do Lar (Círculo de Leitores/Temas e Debates, 2012). A antologia publicada em 1812, primeira edição dos contos recolhidos pelos irmãos Grimm, é a obra de língua alemã mais traduzida em todo o mundo.

ADAPTAÇÃO e NARRAÇÃO: António Fontinha, Cristina Taquelim, Maria Morais, Rodolfo Castro e Thomas Bakk | ILUSTRAÇÃO e ARRANJO GRÁFICO: José Feitor | SEPARADOR MUSICAL: Paul Mottram ("Magical Moments 8")

Disponível em versão digital em: boca.pt/product/35-contos-dos-irmaos-grimm-digital

Branca de Neve ( faixa 1 dos 35 contos dos irmãos Grimm)

Nesta amostra, apresentamos 1 das 8 faixas de Saravá Palavrá, de Viton Araújo.

Saravá Palavrá é um emaranhado poético de rezas envoltas em batuques, capaz de unir a cultura oral do povo iorubá a uma língua portuguesa cada vez mais viva. Viva nos terreiros de Salvador. Viva nas esplanadas de Lisboa. Viva nas ruas de Luanda. Viva em Saravá Palavrá também está a mitologia do Candomblé que serve como pano de fundo para o eterno embate entre o corpo, a palavra escrita, e a alma, a palavra falada.

Excerto de "Recado para Viton Araújo", de Marcelino Freire:
Dirão: teu livro é sal. E som magnético. Um sistema elétrico. Ponto final de terreiro. Mergulho e pulsação. Vem de longe essa afirmação. No vento, vem. No fogo, chamando. Na tua ancestralidade. Brasilidade antiga. Pré-histórica a pedra que lapidas. Atiras umas sobre as outras. Lascas. E estilhaços que formam ilhas de resistência. Foi assim que escutei o teu grito. Teu improviso. Ladainha. Reza. Novena. Reisado. És mais ímã do que rima. Fiquei, de fato, tocado. Tomado pelo teu silêncio. Fôlego. Saudade. Qualquer escrita é sobre essa falta que faz. Nosso povo. Dentro da gente nossos iguais. É o Brasil que levas contigo. Plantas no umbigo os segredos do mato. Os cantos sagrados. De cada poema. Uma voz-imagem. Uma língua pretoguesa, com certeza.

Coedição: Animal Sentimental e BOCA; Apoio: BUALA.

Disponível em versão física e digital em www.boca.pt/product/sarava-palavra

Trabalho para abrir caminho (Saravá Palavrá)

Más notícias para os amantes dos contos: Rodolfo Castro, o pior contador de histórias do mundo, faz pontaria aos clássicos infantis com estas Dez Histórias Mal Contadas. Versões no seu pior, narradas em quase portugues e em espanhol. É terrível! Oiçam!

Disponível em versão física e digital em:https://www.boca.pt/product/dez-historias-mal-contadas-2

Dez Histórias Mal Contadas | Diez Cuentos Mal Contados

Os 40 empreendedores (Dez Histórias Mal Contadas)

À sombra de uma árvore ou ao calor de uma lareira, na cave da casa paroquial ou na
sede da associação, o ContoContigo leva a literatura e o teatro a aldeias do concelho de
Sabrosa e localidades vizinhas onde a produção artística habitualmente não chega.
Tudo neste projeto do Município de Sabrosa, do Espaço Miguel Torga e da Peripécia
Teatro colabora para romper o isolamento cultural destas populações: a presença regular
dos artistas, a escolha e o tratamento dos textos, sempre de autores transmontanos e
durienses, a proximidade com o público, desafiado a participar e, finalmente, colocado
na «condição de usufrutuário da sua própria história: vendo-se à distância nos textos de
outro». 

O prazer da escuta estende-se agora para além da cumeada das serras transmontanas,
numa edição da BOCA que fixa em livro e áudio a sessão de contos de 2021, de
António Modesto Navarro, João de Araújo Correia e Miguel Torga, interpretados pela
atriz Patrícia Ferreira e pelo músico Rui Fernandes. Que a viagem das histórias
continue. E que viajemos com elas!

Disponível em versão física e digital em: https://www.boca.pt/product/contocontigo-historias-de-tras-os-montes

ContoContigo — Histórias de Trás‐Os‐Montes

A vaca (ContoContigo - Histórias de Trás-os-Montes)

NinaNinar é um concerto de 17 canções de embalar de outros tantos cantos do mundo. Recolhidas por Telma Pereira (voz), Carlos Garcia (piano) e Ariel Pinheiro (vídeo) junto de migrantes residentes em Arroios, Lisboa, estas cantigas trazem consigo histórias e memórias narradas na primeira pessoa, íntimas e coletivas, recentes e antigas, doces e doridas.

Este livro paginado e ilustrado por Anna Fedorova, e o CD que o acompanha, permitem partilhá-las com crianças e adultos do mundo inteiro. A edição inclui partituras das músicas com melodia e cifra.

Disponível em versão física e digital em: www.boca.pt/product/ninaninar

Ninaninar

Oh, há sonhos em redor da janela

Tamara / Ucrânia

Faixa 30 do Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta. Poema e leitura de Ana Luísa Amaral.

Fértil em reflexões, exercícios e sugestões, este almanaque em livro e CD desafia-nos a entrar no jogo da leitura partilhada, enquanto percorre, em voo picado, uma breve história da literatura portuguesa. Faz isto guiado pela voz de alguns dos mais reconhecidos bardos dos nossos dias: poetas, atores, mediadores de leitura, contadores de histórias, mestres da palavra viva. Porque a falar é que a gente se entende e, para saber falar, é preciso saber escutar.

Com a participação de Alberto Pimenta, Américo Rodrigues, Ana Deus, Ana Luísa Amaral, Ana Sofia Paiva, Andante (Cristina Paiva e Fernando Ladeira), António Fonseca, António Poppe, Bru Junça, Carlos Marques, Cristina Taquelim, Elsa Serra, Fernando Aguiar, Fernando Assis Pacheco, Fernando Alves, Filipa Leal, Guilherme d’Oliveira Martins, Joana Manuel, Jorge Serafim, José Carlos Tinoco, José Eduardo Franco, José Rui Martins, Luís Caetano, Luís Miguel Cintra, Madalena Leitão, Maria do Céu Guerra, Mário Guerra, Marta Bernardes, MEMORIAMEDIA, Mempo Giardinelli, Miguel Cardoso, Miguel-Manso, Miguel Real, O COPO (Nuno Moura e Paulo Condessa), Patrícia Lino, Pedro Eiras, Raquel Lima, Raquel Marinho, Rita Durão, Rodolfo Castro, Sandra Barão Nobre, Virgínia Dias e Zeca Medeiros.

Disponível em versão física e versão digital em: www.boca.pt/product/guia-experi…leitura-em-voz-alta

Lugares comuns

Faixa 3 do Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta. Poema de Luís Vaz de Camões e leitura de António Fonseca 

Fértil em reflexões, exercícios e sugestões, este almanaque em livro e CD desafia-nos a entrar no jogo da leitura partilhada, enquanto percorre, em voo picado, uma breve história da literatura portuguesa.  Faz isto guiado pela voz de alguns dos mais reconhecidos bardos dos nossos dias: poetas, atores, mediadores de leitura, contadores de histórias, mestres da palavra viva. Porque a falar é que a gente se entende e, para saber falar, é preciso saber escutar.

Com a participação de Alberto Pimenta, Américo Rodrigues, Ana Deus, Ana Luísa Amaral, Ana Sofia Paiva, Andante (Cristina Paiva e Fernando Ladeira), António Fonseca, António Poppe, Bru Junça, Carlos Marques, Cristina Taquelim, Elsa Serra, Fernando Aguiar, Fernando Assis Pacheco, Fernando Alves, Filipa Leal, Guilherme d’Oliveira Martins, Joana Manuel, Jorge Serafim, José Carlos Tinoco, José Eduardo Franco, José Rui Martins, Luís Caetano, Luís Miguel Cintra, Madalena Leitão, Maria do Céu Guerra, Mário Guerra, Marta Bernardes, MEMORIAMEDIA, Mempo Giardinelli, Miguel Cardoso, Miguel-Manso, Miguel Real, O COPO (Nuno Moura e Paulo Condessa), Patrícia Lino, Pedro Eiras, Raquel Lima, Raquel Marinho, Rita Durão, Rodolfo Castro, Sandra Barão Nobre, Virgínia Dias e Zeca Medeiros.

Disponível em versão física e versão digital em: www.boca.pt/product/guia-experi…leitura-em-voz-alta

Os Lusíadas [Canto V]

Faixa 36 do Guia Experimental para a Leitura em Voz Alta. Poema e leitura de António Poppe, com Ibu Galissa.

Fértil em reflexões, exercícios e sugestões, este almanaque em livro e CD desafia-nos a entrar no jogo da leitura partilhada, enquanto percorre, em voo picado, uma breve história da literatura portuguesa.  Faz isto guiado pela voz de alguns dos mais reconhecidos bardos dos nossos dias: poetas, atores, mediadores de leitura, contadores de histórias, mestres da palavra viva. Porque a falar é que a gente se entende e, para saber falar, é preciso saber escutar.

Com a participação de Alberto Pimenta, Américo Rodrigues, Ana Deus, Ana Luísa Amaral, Ana Sofia Paiva, Andante (Cristina Paiva e Fernando Ladeira), António Fonseca, António Poppe, Bru Junça, Carlos Marques, Cristina Taquelim, Elsa Serra, Fernando Aguiar, Fernando Assis Pacheco, Fernando Alves, Filipa Leal, Guilherme d’Oliveira Martins, Joana Manuel, Jorge Serafim, José Carlos Tinoco, José Eduardo Franco, José Rui Martins, Luís Caetano, Luís Miguel Cintra, Madalena Leitão, Maria do Céu Guerra, Mário Guerra, Marta Bernardes, MEMORIAMEDIA, Mempo Giardinelli, Miguel Cardoso, Miguel-Manso, Miguel Real, O COPO (Nuno Moura e Paulo Condessa), Patrícia Lino, Pedro Eiras, Raquel Lima, Raquel Marinho, Rita Durão, Rodolfo Castro, Sandra Barão Nobre, Virgínia Dias e Zeca Medeiros.

Disponível em versão física e versão digital em: www.boca.pt/product/guia-experi…leitura-em-voz-alta

Eco ânima

Faixa 8 da edição "de nada". Poema e leitura de Alberto Pimenta.

Prémio Nacional de Poesia Diógenes 2012

Primeiro audiolivro do grande poeta e performer Alberto Pimenta, esta edição inscreve-se na linha de resistência a que as autoridades chamam vandalismo. Aos 74 anos, o escritor regressa aos poemas curtos para um diálogo urgente sobre as notícias do dia e de sempre, sempre as mesmas.

de nada [disco dois]

O dia tem 24 horas

Luís Correia Carmelo (textos, música, voz e concertina) e André da Loba (ilustrações e desenho gráfico)
Com Nuno Morão (acompanhamento musical)

Adivinhas, trava-línguas, lengalengas e contos inspirados no repertório tradicional português, aqui reinventado e musicado. Apresenta uma forte componente interativa, desafiando a brincar e a pensar com prazer. Para ler e ouvir na companhia de quem se gosta.

Disponível em https://www.boca.pt/product/parlendario

Parlendário

O mais antigo poema conhecido foi gravado em tábuas de argila há 4.000 anos, nas margens dos rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia. Nele se relatam as façanhas do rei Gilgamesh na sua demanda pela imortalidade. Uma viagem às profundezas do coração humano.
Aqui se regista o início da versão de Rodolfo Castro, em livro, em áudio e nas peças que criou com madeira, barro, pedra e tempo.sua demanda pela imortalidade. Uma viagem às profundezas do coração humano.
 
Disponível em boca.pt/product/o-abismo-de-gilgamesh-livro-audio

O "Abismo de Gilgamesh" é o primeiro título da coleção "Os Primeiros Contos", dedicada às primeiras histórias e mitos da humanidade. Projeto de pesquisa, criação e edição de Rodolfo Castro e da BOCA, revisita algumas dessas personagens e narrativas que atravessaram séculos com a sua força simbólica e poética.

O Abismo de Gilgamesh

A Guerra e Ó ri-có-có são histórias da infância de Júlia Ribeiro, ditas por grandes contadeiras no terreiro da aldeia, nas noites quentes de Agosto. 
São as duas histórias que a Peripécia Teatro pôs em cena em 2023 no projeto ContoContigo, com o qual voltou a percorrer o concelho de Sabrosa e arredores. Histórias duras, tragicamente atuais, como confirmaram a atriz Patrícia Ferreira e o músico Rui Fernandes nas conversas com o público, depois das sessões. Mas também testemunhos de força e libertação.
Histórias de mulheres, na escrita viva de Júlia Ribeiro, fiel à oralidade, que aqui registamos em livro, mas também em áudio, dando-lhes nova voz, na encenação de Luis Blat. E revisitadas pelas ilustrações de Zétavares.

Disponível em https://www.boca.pt/product/historias-de-mulheres

Histórias de Mulheres é o #2 título da coleção "ContoContigo". Parceria da BOCA com a Peripécia Teatro, fixa em livro e áudio as sessões de contos do projeto homónimo, que interpreta textos de autores transmontanos e durienses em localidades de Sabrosa onde a criação artística habitualmente não chega.

Mais informação em https://www.boca.pt/post/historias-de-mulheres-por-julia-ribeiro

ContoContigo_Histórias de Mulheres (excerto)

A partir dos poemas da sacerdotisa Enheduana e de relatos sobre a Suméria, Rodolfo Castro conta-nos a história de Inanna, estrela da manhã, a deusa original, que entregou ao povo a arte de fazer canções e o dom de envelhecer, a potência da escrita, o conhecimento dos ofícios e o poder de tomar decisões. Com ela nasceriam também o amor e a destruição.
As ilustrações são de Úrsula Castro.

Disponível em: https://www.boca.pt/product/a-cancao-de-inanna

"A Canção de Inanna" é p #2 título da coleção "Os Primeiros Contos", dedicada às primeiras histórias e mitos da humanidade. Projeto de pesquisa, criação e edição de Rodolfo Castro e da BOCA, revisita algumas dessas personagens e narrativas que atravessaram séculos com a sua força simbólica e poética.

A Canção de Inanna (excerto)

"Ser avião" (faixa 7 do audiolivro "Poemas para Bocas Pequenas", de Margarida Mestre e António-Pedro).

É com alegria que a BOCA publica em livro e disco o recital Poemas para Bocas Pequenas, de Margarida Mestre e António-Pedro. Nele se encontra toda a força da poesia: o seu jogo de sons e sentidos desperta o pensamento, a imaginação, a voz, o corpo, o espanto, o riso. "Palavra a palavra, pé ante pé, abrimos caminho para ver como é", tal como escreve e canta Margarida a meio da aventura. Aos poemas juntámos as ilustrações de Marta Madureira e às canções a participação de músicos convidados e de um coro de bocas pequenas. A edição conta ainda com textos de Dina Mendonça, Elisabete Paiva e Susana Menezes e desafios "para fazer" e "para pensar", prolongando a beleza e o mistério para lá da leitura e da escuta.

POEMAS: António Torrado, Fernando Miguel Bernardes, Luísa Ducla Soares, Teresa Martinho Marques, Sidónio Muralha, Margarida Mestre, António-Pedro e cancioneiro popular português | MÚSICA e INTERPRETAÇÃO: Margarida Mestre e António-Pedro | CAPA e ILUSTRAÇÕES: Marta Madureira | MÚSICOS CONVIDADOS: Fernando Mota, João Paulo Esteves da Silva, Johannes Krieger, Jon Luz, Nuno Morão e Pedro Gonçalves

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/poemas-para-bocas-pequenas

Ser avião (faixa 7 do audiolivro Poemas para Bocas Pequenas)

Faixa 1 do audiolivro O convidador de pirilampos.

Perto da Floresta Grande vive um menino e o seu avô. O menino gosta de cientistar coisas: já inventou um aumentador de caminhos e um convidador de pirilampos. Fala em código Morse com eles e com eles aprende a ser amigo do escuro, o valor da liberdade e a importância das histórias.

Depois de ilustrar o texto de Ondjaki (Caminho, 2017) e de o adaptar para palco, António Jorge Gonçalves remete-o, neste audiolivro, à oralidade, o reino primordial dos contos. A voz de Cláudia Semedo e o clarinete de José Conde são os aumentadores de caminho através dos quais a história se amplia na nossa imaginação e se aninha na nossa memória. A acompanhar o CD, o livro desenhado por Paula Delecave regista a história do espectáculo que lhe deu origem.

APOIO: Atlanfina e UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa

Disponível em versão digital em: www.boca.pt/product/o-convidado…-pirilampos-digital

O Convidador De Pirilampos

Na Floresta Grande (O Convidador de Pirilampos)

Faixa 2 do disco ARCUEIL, da pianista portuguesa Joana Gama. 

ARCUEIL é o segundo capítulo do trabalho de Joana Gama em torno de Erik Satie, no seguimento de SATIE.150 (2017). Neste disco a obra de Satie dialoga com a dos compositores John Cage, Morton Feldman, Federico Mompou, Marco Franco e Vítor Rua, que com ele partilham uma certa ideia de simplicidade e economia de meios.

Às peças gravadas no disco junta-se, no livro que o acompanha, um conjunto de criações extra-musicais, seja texto, desenho ou gravura. Arcueil é o nome do subúrbio parisiense onde Satie viveu os últimos 27 anos da sua vida. A edição é trilíngue (PT/FR/EN).

Co-edição: Miasoave e BOCA | Apoio: Fundação GDA, CESEM, Fundació Frederic Mompou e Antena 2

Disponível em versão física e digital em: www.boca.pt/product/arcueil

Arcueil

Gnossienne n.º 7 (Le fils des étoiles, faixa 2 de ARCUEIL, de Joana Gama)

"Corre corre cabacinha" (faixa 1 do audiolivro "Era, não era? — 7 contações e 3 cantorias").

Era, não era? reúne histórias tradicionais de várias partes do mundo recriadas por nove grandes contadores em 7 contações e 3 cantorias.
Este é o primeiro título "HOT JÚNIOR": histórias oralmente transmissíveis para crianças de todas as idades.

NARRAÇÃO: Ana Sofia Paiva, Carlos Marques, Cláudia Fonseca, Cristina Taquelim, Joaninha de Cabeção, Luís Correia Carmelo, Margarida Teixeira, Rodolfo Castro e Thomas Bakk | MÚSICA: Carlos Marques, Luís Carmelo e Nuno Morão | PREFÁCIO: Olga Fonseca

Disponível em versão digital em: boca.pt/product/era-nao-era-digital

Corre corre cabacinha (faixa 1 do audiolivro "Era, não era?)

"O mendigo" (faixa 4 do audiolivro "Contatinas").

Luís Correia Carmelo tem formação de ator mas tornou-se um prodigioso narrador oral e um investigador do seu ofício, com mestrado sobre a morte nos contos tradicionais e doutoramento sobre as técnicas da narração oral contemporânea. Felizmente não consegue ficar muito tempo sem contar as histórias que escreve, com personagens que falam das pequenas e maravilhosas coisas humanas, dos mistérios do amor e do poder, ao som da concertina e das melodias que para ela inventa.

São esses "contos à concertina" que aqui publicamos em audiolivro, numa edição que inclui a participação do músico Nuno Morão e constitui o 4º título da coleção “HOT - Histórias Oralmente Transmissíveis”, através da qual a BOCA pretende registar e atualizar os vários géneros da literatura de tradição oral, homenageando os nossos melhores contadores.

TEXTOS, NARRAÇÃO, MÚSICA e CONCERTINA: Luís Correia Carmelo | ACOMPANHAMENTO MUSICAL: Nuno Morão

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/contatinas

O mendigo (faixa 4 do audiolivro Contatinas)

O livro de estreia da poeta e performer raquellima reúne 24 poemas escolhidos de uma década de escrita irregular, alguns dos quais têm acompanhado a autora nos diferentes espaços de oratura por onde circula, da narração oral ao poetry slam.

O áudio que o acompanha regista 11 desses poemas na voz de Raquel Lima acompanhada pela música de Yaw Tembe. A edição conta com prefácio de Cidinha da Silva e posfácio de Marta Lança.

Ingenuidade Inocência Ignorância é o título de estreia da coleção BOCA DE INCÊNDIO, dedicada à poesia falada.

Co-edição: BOCA e Animal Sentimental

Disponível em versão física e digital em: boca.pt/product/ingenuidade-inocencia-ignorancia

03 - liberdade mais cruel (Ingenuidade Inocência Ignorância)

NinaNinar é um concerto de 17 canções de embalar de outros tantos cantos do mundo. Recolhidas por Telma Pereira (voz), Carlos Garcia (piano) e Ariel Pinheiro (vídeo) junto de migrantes residentes em Arroios, Lisboa, estas cantigas trazem consigo histórias e memórias narradas na primeira pessoa, íntimas e coletivas, recentes e antigas, doces e doridas.

Este livro paginado e ilustrado por Anna Fedorova, e o CD que o acompanha, permitem partilhá-las com crianças e adultos do mundo inteiro. A edição inclui partituras das músicas com melodia e cifra.

Disponível em versão física e digital em: https://www.boca.pt/product/ninaninar

Dorme, dorme pequenita (faixa 13 de NinaNinar)

Afinal, os bebés lêem. Lêem, palram e cantam poesia. Assim é nos espectáculos da Andante para a primeira infância “Afinal... o Caracol!” (2012), “Afinal, o íbis…” (2015) e “Afinal… o Gato?” (2018), que Cristina Paiva e Fernando Ladeira vêm apresentando em bibliotecas, escolas, creches, jardins de infância e teatros de todo o país. Não é à toa que foram distinguidos com o Prémio Ler + 2019, do Plano Nacional de Leitura.

A 9.ª edição "BOCA JÚNIOR - para crianças de todas as idades" reúne os poemas e as canções desta trilogia, fotografias dos espectáculos e da sua criação, textos dos vários intervenientes e as cifras e acordes das músicas.
Co-edição: BOCA e Casa Fernando Pessoa

Disponível em versão física e digital em: www.boca.pt/product/afinal-o-caracol-o-ibis-o-gato

Afinal • o Caracol • o Ibis • o Gato

Piput ma onimem (Faixa 1 de Afinal o Caracol, o Íbis, o Gato)

Nesta amostra, apresentamos uma introdução do conto O Tesouro, de Eça de Queiroz.

Mestre no romance, Eça de Queiroz condensa com elegância a sua escrita minudente para fabricar uma pequena história, aguçando o enredo, armando ao leitor emboscadas, deixando-o em poucas páginas suspenso ou abismado.
A voz inquietante de Fernando Alves e a sonoplastia de Amélia Muge e António J. Martins valorizam toda a tensão narrativa deste conto, em que três irmãos, "os fidalgos mais famintos e remendados de todo o Reino das Astúrias", encontram, escondido num bosque, um tesouro que os leva a conhecer um destino assombroso.

O Tesouro foi primeiro publicado na Gazeta de Lisboa, em 1894, e depois reeditado, juntamente com outras narrativas breves de Eça de Queiroz, num volume dado à estampa em 1902 (Porto), sob o título Contos.
Ilustração: Miguel Rocha

Disponível em versão digital em https://www.boca.pt/product/o-tesouro-digital

O Tesouro, um conto de Eça de Queiroz lido por Fernando Alves (excerto)

Nesta amostra, apresentamos uma introdução da Tabacaria, Fernando Pessoa lido por Maria do Céu Guerra.

Lisboa, Janeiro de 1928. Álvaro de Campos, o engenheiro naval que queria ter gestos fora do corpo, está fechado em casa. Ao seu quarto chega o rumor abafado da vida lá fora, e ele vai da cadeira para a janela, da janela para a cadeira. Não sabe em que há-de pensar, mas pensa, fuma. "Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta numa parede sem porta / E cantou a cantiga do infinito numa capoeira / E ouviu a voz de Deus num poço tapado". Da tabacaria do outro lado da rua alguém lhe atira para cima com o real, e o engenheiro desperta, "enérgico, convencido, humano", e acena. O universo refaz-se, mas ele, que gosta de brincar entre versos e que nos havia de "provar que era sublime", vai avisando: mais tarde escreverá o contrário.
Maria do Céu Guerra é a intérprete justa para um dos poemas mais célebres deste heterónimo de Fernando Pessoa, aquele cuja fala febril acompanhou o poeta até ao ano da sua morte.

Ilustração: Guilherme Mendonça
Disponível em versão digital em https://www.boca.pt/product/tabacaria-digital

Tabacaria, Fernando Pessoa lido por Maria do Céu Guerra (excerto)

Nesta amostra, apresentamos uma introdução de A Carta Da Corcunda Para O Serralheiro, Fernando Pessoa lido por Maria do Céu Guerra.

A BOCA regressa a Fernando Pessoa com o único texto que o poeta assinou no feminino. Maria do Céu Guerra é agora Maria José, boneca com os ossos às avessas, gente sem ser gente, igual a "um vaso com uma planta murcha que ficou aqui à janela por tirar de lá".

Pouco conhecida dos leitores, esta surpreendente personagem encarna a expressão máxima da despersonalização literária de Pessoa, da heteronomia pessoana; mas a carta de amor composta pela corcunda parece também, como defende Teresa Rita Lopes em Pessoa por conhecer, "o auto-retrato mais acabado" do poeta enquanto "grande alma" que se sentia "ninguém".
Ilustração: Susana Marques

Disponível em versão digital em https://www.boca.pt/product/a-carta-da-corcunda-para-o-serralheiro-digital

A Carta Da Corcunda Para O Serralheiro, Fernando Pessoa lido por Maria do Céu Guerra (excerto)

Contos ou concertos? Ambos. Histórias de Alice Vieira, Babette Cole, Clarice Lispector, Isabel Minhós Martins e Umberto Eco contadas por Isabel Gaivão sobre banda-sonora de Sérgio Pelágio, para melhor soltar os sentidos e a imaginação.

Depois de dez anos de itinerância em escolas, bibliotecas e lugares vários, em Portugal e no estrangeiro, chegou o tempo de registar as seis histórias-concerto que compõem o repertório do projeto, numa intenção declarada de magnetizar novos públicos.

Ilustração: Sofia Pelágio

Edição física e digital disponível em www.boca.pt/product/historias-magneticas

Histórias Magnéticas

Uma galinha (faixa 4 de Histórias Magnéticas)

Em 2008, o Instituto Açoriano de Cultura encomendou à BOCA aquela que seria a sua primeira produção externa: transformar os romances "Terra do Bravo", de Carlos Enes, e "Chiquinho", de Baltasar Lopes, em audiolivros, ambos destinados a integrar a plataforma de e-learning do programa “Chronos” – projecto de divulgação da cultura da Macaronésia.
Aqui podemos ouvir um capítulo de Chiquinho, obra fundadora da moderna literatura cabo-verdiana. Texto polifónico, assente na oralidade, Chiquinho pedia também mais vozes do que as que cabiam no orçamento e no prazo acordados com o IAC. 
Mas como resistir à tentação de fazer um casting, seleccionando de entre os filhos portugueses da diáspora cabo-verdiana os sotaques de que precisávamos para dar vida à fala daquele texto? E como prever que assim nos chegariam Marco Rocha, Celina Pereira, Ana Firmino, Joaquim Arena, Avelino Chantre, Vera Cruz, Adriano Reis, Andredina Cardoso, Bilocas, Edna Lopes, Flávia Rocha, Jaclin Freire, Matísia Rocha, Reginaldo Spínola, Samira Lopes e William Brandão? E que a estes se juntaria Jon Luz, autor da morna que atravessa o livro, e de caminho interpretando Nonó?
O resto foi milagre de talento e entusiasmo colectivo, vertido em 76 capítulos (perto de sete horas de audição), com direcção artística de Maria do Céu Guerra e sonoplastia e mistura de António J. Martins.

Disponível em http://www.iac-azores.org/biblioteca-virtual/audiolivros.html

Chiquinho

Chiquinho, de Baltasar Lopes (faixa 3 da segunda parte)

O livro era o prazer há muito tempo, escrito, lido, dito, amplificado. Decidimos dar-lhe voz e criar uma editora de audiolivros. Chamámos-lhe BOCA.

BOCA – Palavras que alimentam, Lda., é uma editora portuguesa de audiolivros que nasceu com o objectivo de publicar obras de todos os géneros literários em CD e MP3, associando o CD ao livro em papel, procurando acolher todos os suportes em que se expressa a arte literária (oral e escrita) e pôr em diálogo as várias linguagens e registos da criação/fruição literária.
A par da actividade editorial, a BOCA faz também produção de audiolivros para outras entidades e empresas.

BOCA is a portuguese audiobooks publisher and producer, based in Lisbon.

BOCA – palavras que alimentam

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