“[trecho do livro] Esse foi um dos trechos que eu gostei do ‘O Livro Amarelo do Terminal’ da Vanessa Barbara. Eu não conhecia a autora e vi uma amiga colocar no facebook uma foto dela com o livro aberto na frente do rosto dela e eu achei o livro muito bonito, a capa dele, tem um visual muito interessante. Quando eu fui à livraria e me interessei melhor por ele, eu percebi que ele era muito mais que apenas uma capa bonita. Esse livro é muito interessante porque ele fala não apenas de uma situação de estudo da Vanessa, é um livro sobre pessoas, pessoas que trabalham em locais que a gente passa todos os dias e nem olha direito, e Vanessa presta atenção nessas pessoas com uma sensibilidade muito forte. E eu gostei muito, foi um dos livros que mais gostei de ler na vida, me divertiu para caramba. Me deixou encantada com a forma de como você pode enxergar outras pessoas, como você pode lidar com elas e como você pode apresentá-las para o mundo. É um livro muito bonito, é uma obra que eu recomendo, muito bem humorado, ótimo para dar de presente.”


Nina >> Salvador/BA

“Eu comprei “O Livro Amarelo do Terminal” pela capa, achei o livro bonito, imaginei que fosse um livro de contos, confesso que nem li o prefácio para trazê-lo para casa. Na verdade me surpreendi, positivamente, gostei muito do livro, principalmente porque a autora Vanessa Barbara consegue encontrar poesia nas coisas óbvias, eu jamais imaginei que fazer um livro sobre o terminal do Tietê resultasse em tantas introspecções e reflexões sobre o nosso cotidiano. Achei o livro fantástico, leve, rápido de ler porque você está sempre ansioso para ver o que vem pela frente. O mais fantástico foi o trabalho todo de investigação que a autora fez junto com o pessoal da Sosicam, que eu imagino que não deve ter sido fácil conseguir as informações de uma maneira prática. Enfim, o livro me agradou bastante, me despertou o interesse pela autora e por isso me fez buscar outras obras dela.”


Gabriella Marques >> São Paulo/SP

“A minha experiência com o livro da Vanessa Barbara foi muito pessoal, porque eu passei a minha vida inteira andando de ônibus e aqui em Brasília nós temos um terminal muito grande chamado Rodoviária do Plano Piloto e nós tínhamos também rodoferroviária de Brasília que já foi desativada. Os tipos e pessoas que a Vanessa menciona no livro dela são parecidas com as daqui de Brasília e do Distrito Federal. Eu acabei me identificando e consegui ver coisas novas por meio da perspectiva dela, do que ela estava experimentando e passando nos momentos em que ela fez a pesquisa para o livro. Foi uma mistura das experiência dela com a minha experiência, foi uma leitura muito válida. Não sou muito de ler escritores novos, geralmente leio clássicos, escritores antigos, mas esse livro eu recomendo, é uma excelente literatura para quem gosta de tipos urbanos, quem gosta de reportagem, de jornalismo”.


Luis Xavier De França >> Brasília/DF

“[trecho do livro] Esse fragmento foi um dos que mais me chamou a atenção, fica na unidade seis, e diz respeito justamente ao momento em que ela cria uma identidade para a voz misteriosa do terminal, do locutor, que ela denomina de Álvaro, e mostra também que essa voz não existe, ou melhor, ela feita por várias pessoas, diferentemente como ela pensava, que era de uma pessoa apenas. Então para ela foi uma experiência frustrante, pois não imaginava que a voz de hoje não seria a voz de amanhã.”

Laurence Henrique >> Morrinhos/GO

“Eu gostei dessa linguagem de jornalista e cronista ao mesmo tempo. Durante todos os capítulos a Vanessa Barbara nos traz uma visão de uma cronista e de uma jornalista. A gente embarca nesse mundo que ao mesmo tempo é um relato jornalístico, mas é uma crônica da mesma forma. Ela relata de uma forma bem crua e incrível... como funciona esse famoso Terminal do Tietê. Até a própria diagramação do livro... É extremamente diferente. Você se sente como se estivesse num guia metroviário. Ela mostra esses que personagens que encontra no terminal como uma condensação do mundo. São Paulo está ali. A população está ali, o mundo está ali. Ela pega trechos de revistas, livros... é uma forma de escrever bem interessante.”


Paula Queiroz >> São Paulo/SP

“Eu gostei, apesar de que eu achei aquelas páginas brancas bem confusas, que explicam como a rodoviária foi construída, de onde ela saiu, quem era o prefeito na época, eu tive que ler umas duas vezes e mesmo assim continuo um pouco confusa com as informações que estão lá, porque não tem uma linha de raciocínio explicando. Eu gostei das músicas e poemas que ela colocou entre as páginas, gostei da forma como ela apresenta os letreiros, os preços, as formas como são apresentadas as coisas dentro da rodoviária. Eu por exemplo fui à rodoviária de Belo Horizonte uma vez, bem rápido, então não tenho uma noção de como é uma rodoviária e eu achei interessante exatamente por isso, me ilustrou o imaginário. O início também é um pouco confuso, quando ela tenta explicar a questão de espaço, como são dispostas as coisas dentro da rodoviária, eu não entendi muito bem, se eu entrasse no Tietê agora ia ficar um pouco perdida. Mas no geral, as histórias contadas por ela, das pessoas que ela encontrou ao longo do percurso eu achei bem interessante, a forma ela tratou essas histórias.”

Clarissa Castro >> Ouro Preto/MG

Elizabeth Cristina >> Parauapebas/PA

Elisandra Amâncio >> Santa Luzia/MG

Brasil Itinerante é um projeto feito pelos alunos Flávio Ribeiro, Francielle Ramos e Rodrigo Sena para a disciplina de Webjornalismo, da Universidade Federal de Ouro Preto. Este canal traz diversos depoimentos de pessoas que leram a obra "O Livro Amarelo do Terminal", de Vanessa Barbara.

O site com o conteúdo completo estará disponível em breve.