   Hilda Regina
             (Bruno Batista)

Uma noite num sobrado de Lima
Fui ter com Hilda Regina
Bebendo cana-da-Índia
Made in Senegal
(Êpa, nêga)

Foi hostess em Coimbra
Abriu resort na China
Deu workshop em Medina
Sobre o crash ocidental

Decorou um brechó
Em bo, em bo, em Bojó
Com velas de Dubai
By Cristiano Dior

Traficava orquídeas em San Isidro
Tulipas em San Francisco
Foi vista em Porto Rico
Com o Ballet Bolshoi
(Opa, nêga)

Abriu um cyber em Cuba
Rondou Quebec e Aruda
Correu pelada em Bermudas
Indo pra um cassino em Hanói

Desfilou num café
Em ba, em ba, em Bagé
E passou a tarde em Itapoã
Numa avant premiere

Fez shiatsu em Macondo
E em London, London
Fundou o Cine Xingu
Saía com um lobista na Hungria
(Nêga, é fria!)
Pela franquia da Nova Daslu

Hilda, olha mais que loucura
(Madre)
Trouxe uma mistura
(Madre)
De Cingapura
(Madre, quizás)

Hilda Regina agora é freira
Quebra a bolsa sexta-feira
Vai de Limeira até Madagascar
Sem me levar.

Voz: Bruno Batista
Guitarras: Gustavo Ruiz
Violão de Nylon : Chico Salem
Baixo: Marcio Arantes
Acordeon e Teclados : Marcelo Jeneci
Bateria e Percussões: Guilherme Kastrup
Vocais: Chico Salem, Marcelo Jeneci, Marcio Arantes e Gustavo Ruiz

Produzido por Guilherme Kastrup e Chico Salem

Hilda Regina

Faixa 4 do disco Macaco Sem Pelo. Parceria com Andréia Dias feita na época dos Canibailes da vida. Fala do fim conturbado e confuso de um relacionamento, e de como após esse fim existe uma possível libertação para um mundo novo.

VOU PRO PARÁ

Faixa 5 do disco Macaco Sem Pelo. A música é uma homenagem aos dias quentes no nordeste brasileiro onde a tapioca matutina é sempre bem vinda! A mandioca é fundamental na cultura do nordeste, viva a macaxeira!

TAPIOCA SAMBA

                            BRUNO BATISTA – "BAGAÇA"

"Bagaça" é a faixa de abertura e dá nome ao quarto álbum de Bruno Batista. A canção, matriz de sua música desde o primeiro disco, vem renovada, leve, com melodias precisas e letras bem elaboradas. Os elementos habituais do seu trabalho continuam em evidência, mas agora também se revelam influências da música do Caribe. “Quando comecei a selecionar o repertório, percebi que nos meus primeiros discos tinha explorado pouco minhas referências maranhenses e a influência que eu tenho da música do Caribe. Minha vontade era fazer um disco mais solar, então resolvi trazer essa sonoridade para o trabalho”, comenta Bruno.

A ideia também era gravar um disco com uma sonoridade distinta e músicos que nunca haviam tocado juntos. Com Felipe Roseno (percussões e percussões eletrônicas), Meno del Picchia (baixo) e o guitarrista Rovilson Pascoal, produtor do disco, Bruno gravou todas as bases do álbum, que foram sendo coloridas pelos sopros, pelas participações de músicos como Gustavo Ruiz e Guilherme Kastrup, e pelas cordas com arranjo de João Carlos Araújo. Há também os convidados: Dandara (voz), Marcelo Jeneci (piano), Swami Jr. (violão 7 cordas) e Felipe Cordeiro, que com sua guitarra colabora pra criar a atmosfera tropical do disco.

As 11 faixas do cd são autorais, mas pela primeira vez Bruno Batista assina canções em parceria. Com Dandara, Paulo Monarco e Demétrius Lulo compôs “Caixa Preta”, com o duo maranhense Criolina, “Pra Ver Se Ela Gosta”, e com Zeca Baleiro, “Nigrinha”, o primeiro single do disco, que já está tocando em diversas rádios do país.
Pernambucano criado em São Luís e radicado em São Paulo, o cantor e compositor Bruno Batista começou a chamar a atenção da imprensa e do público em 2011, quando lançou o cd “Eu Não Sei Sofrer em Inglês”, totalmente autoral, que recebeu diversos prêmios.

SITE - www.brunobatista.net

Hilda Regina

Bruno Batista.

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