Composição, voz e violão por Bruno De Bona

A Morte da Poesia

Já morri duas vezes nesta vida
A primeira vez no carro
Com um whisky o lado e a tua cara me enchendo o saco
Fica tudo branco e então
Do carro pro saco
E do whisky agora cacos quebrados

Já morri algumas vezes nesta vida
Já morri pra tua linda poesia 

Já morri algumas vezes
Pra tentar te agradar
Quando teu silêncio me ouvia 
E da tua alma
Melancolia
E assim tu me enterras de novo

Já morri algumas vezes nesta vida
Já morri pra tua linda poesia

Então cigarro amigo
Que esquenta as madrugadas frias
Vício que me alegra, deprime
Surpreende eloquente
Serviço completo
Para um ser que só prega teu mal

Já morri algumas vezes nesta vida
Acabei de morrer no final da poesia fria


BrunoBona