BUG - Insónia

Beat, Madkutz
Letra, Bug

Tou demasiado ansioso pra dormir esta noite 
Já dei umas 165 voltas na cama (e realmente) não há nada melhor que já estar morto.
Estes suores frios que envolvem a minha nuca ecoam-me na testa com uma dor como nunca vi. 
Nunca? Minto, eu sei que sim. Eu já senti.
Já doeu muito mais aquando o meu killing spree.

Amanhã tenho que acordar cedo pra merda da faculdade, bem preferia ficar a dormir contigo até tarde 
(se não preferia) 
Mas até isso já só me fode porque não mato a saudade com esta puta desta almofada que nem se faz cara metade. 
(és completamente inútil) 

Sem ti eu perco a cabeça… 

Sou metade de meio em esforço, multiplico por zero o espaço em que vivo fechado. 
Tou com fome e tosco, absorto trancado num quarto. 

Esta insónia, raistafoda vais-me roubar o descanso…
Esta insónia, raismefoda já me matou o descanso! 

Encarno pálido, na cama em pano branco, 
o cheiro emana, molhado pano canso, 
Mente com trocas, palavra tá no sangue, 
Queimo as pestanas, assumo o BUG em tanto
As minhas tramas, empatam-me o sono
Foram semanas pra meses a soro 
Abre as pestanas, 
Menino do coro
Se tanto amas, aguenta o sufoco.
Não sejas moço,
Vendes-te a vida, 
Aguenta o troco.

É pesadelo tu sabes eu assumo,
Psicose traça não como não durmo 
Mente com trocas eu caio no fundo
Perco-me em ideias.
Sono aberto, bem profundo
Eu caio e durmo… 
Eu caio e durmo…
Eu caio e durmo…
Eu caio e…

Insónia

BUG - Tão bom

Beat, Madkutz
Letra, Bug

-Porque é que isto é tão bom?
Porque é que isto é tão bom?

Porque é que isto é tão bom?
Rimar num beat abstrato
Matar o bicho do mato
Muda a rotina sem fato
Insónia exalto no quarto
Amor Platônico trato
As rimas nascem no caco
E saem modo relato.

Como é que pago os beats
São free mas não ficam nisso
Pagaram contas que tive
Sem nota ficam cativos
Sem skill pra improviso
A escrita cobre o piso
Re-loop é sempre preciso.

Penso todas as ideias,
Sentimentos e maneiras
Que dão vida a isto.

Mas o que vem a seguir
São beats ou discutir?
Com raps e assumir os cantos noutros deslizes
Sem filtro limpo o piso
Por campos que não estilizo 
Preciso de ser preciso?
Duvido disso.

Por vezes pareço parvo 
Outras o mau encarno
Amor também o trago
Rancor tá caducado
Também já fui benzido
É BUG em tudo isso
O monstro, ele vive livre. 1.35

No som eu parto,
Pra BugLand paralela
Um mundo novo sem ver trela
Música bate, Eu Já não volto.
(Quem me dera!)

Com isto ouvi sonhos 
Com isto conto sonhos 
Com isto eu curo sonhos
Com isto eu vivo sonhos

Penso todas as ideias,
Sentimentos e maneiras
Que dão vida a isto.

Tão bom

BUG - O puto escreve

beat, Madkutz
letra, Bug

Dou a volta ao verso
Viro-o do avesso
É aqui que expresso
É aqui que venço
Estas regras que me regem só me deixam tenso
Muitas eu dispenso, mas tenho bom senso
Sigo por valores, muitos superiores
Muitos inocentes, 
Alguns deles carentes
Alguns deles tão poucos
Outros sempre tão presentes 
São propósitos da mente de explicar neste serão 
estas linhas diluídas em ondas que escutarão
Os ouvidos
Sexto sentido
Doce nocivo
Corta sem vidro
E diluído deixa rasto de emoção
Encarnadas linhas sangue lançam este refrão

O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Puto rima na batida mas não vais saber
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Assassinas são as esgrimas que ele guarda no dizer
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
O que é que tá a dizer? O que é que tá a escrever?
O puto escreve
O que é que tá a escrever?

Ainda no outro dia, juro que eu via
Terapia
Um puto à chapada à pessoa que o trazia
Mas que dia...
Se fosse eu? Eu não sei o que fazia...
Por outro lado, quem é o culpado?
Será a criança cuja herança vem dum pai meio marado?
Que vive neste cometa que acelera a ver se (se) espeta num planeta ainda mais tripado?
É geração freak boy, 
Viciada num écran viram big toys 
Duma imagem fabricada em mil clicks, dói 
não ser nada sem lençóis com mancha dum "clitoy" 
Duma formosa coitada saciada num gemido
Sem um sentido, corrosivo
Vem um ser vivo e shake shake na batida rouba a vida
São mais dois a ser espremidos
Do seu planeta dos sonhos
Linhas tortas. Grandes tombos (e que tombos)
E tombados ficam tragos que levam à magia num estrelado fim de noite onde fecham os seus dias.

É estrelato 
Bebe o trago
Roda o fado
Na roleta do diabo

O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Puto rima na batida mas não vais saber
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Assassinas são as esgrimas que ele guarda no dizer
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
O que é que tá a dizer? O que é que tá a escrever?
O puto escreve
O que é que tá a escrever?

O puto escreve
O que é que tá a escrever?
O puto escreve tudo que o Bug quer dizer
Sente tudo, ouve tudo, come tudo, cospe tudo
Vagueia pelas entranhas, sente tudo, segue mudo.
Tou no quarto, neste espaço
Vejo o rasgo e só desfaço mais um compasso em mil pedaços
Bug explica que eu mudo sobretudo vejo tudo
Cada canto do meu manto nem o pranto diminui este fervor de...

O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Puto rima na batida mas não vais saber
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
Assassinas são as esgrimas que ele guarda no dizer
O puto escreve
O que é que tá a escrever?
O que é que tá a dizer? O que é que tá a escrever?
O puto escreve
O que é que tá a escrever?

O puto escreve

Energia (beat)

ChillOut (beat)

"Déjà vu" 

Produzido por Duarte Dias
@letzmosh 
https://soundcloud.com/duartedias

Letra e mix, Bug 
@bernardobug
https://soundcloud.com/bug_uerru


Tu deixaste-me a transpirar
Com essa passagem tão suave
As velas nesta sala apagaram-se com o teu deslize 
E constato que de facto, serás o meu foco… o que eu preciso!
És história que me embala nesta noite
A tua imagem? déjà vu que eu queria que me acompanhasse hoje
Tou aqui do outro lado não sei se já me viste,
Vem sentar-te um bocado, para poder escrever um pouco sobre isso…
Conta-me quem é que és, o que é que fazes?
Quais os teus contrastes, as tuas luas e fases,
Posso ser o teu mordomo, ou trono, 
acompanhante eterno ou um simples passatempo 
Mas pra já eu tranquilizo,
Compreendo a fugacidade do momento…

Não é verdade! será verdade?
Não sei não,
Mas eu quero este déjà vu…
Não é verdade! será verdade?
Não sei não,
Mas eu quero este déjà vu…

Bug - Déjà Vu Prod. Duarte Dias

"Café Amigo" ft Carolina Remaerd

Produzido por Duarte Dias
@letzmosh 
https://soundcloud.com/duartedias

Voz, Carolina Remaerd
@carolina_remaerd
https://soundcloud.com/carolinaremaerd

Letra, Voz, Bug 
@bernardobug
https://soundcloud.com/bug_uerru


Olá! Eu não te conheço
Mas gostava de tratar disso...
Olá! Não sei se mereço
Mas gostava dum café contigo...
Um café contigo…

Mas não te habitues por favor
Que eu não tenho este hábito
Ir ao café dá-me pavores
Eu Não finjo é trágico
A sós prefiro estar, sem ter qualquer compromisso
Não peço pra tu ficares... Dou essa volta contigo
Podemos ir viajar
Conhecer outros países
Mas eu ainda não te conheço
Só peço um café amigo
O meu umbigo é meu, 
E vais saber bem disso,
Mas nunca te roubo o teu
Esse também é um compromisso 
Não ligo ao Chevrolet 
Nem à roupa de marca
Estou mais interessado em saber se essa mente se destaca
Não por discursos pomposos ou títulos mais convencidos 
Se Ideias são o teu fruto, eu espremo 
Tou convencido!

Olá! Eu não te conheço
Mas gostava de tratar disso...
Olá! Não sei se mereço
Mas gostava dum café contigo...
Um café contigo…

Eu só peço um café
Pra quebrar este gelo
No final se puder
Levo-te a casa prometo
Não pra ser fecho éclair 
Não cometo esse erro
Já vi que tu és mulher
E levas bem o teu tempo.
Mas sabes que se quiseres
Amanhã tenho um furo
Podemos dar-nos a conhecer 
A pouco e pouco ao futuro 
Entrar nesse teu escudo 
Que me atrai e adormece 
Eu não te conheço
Mas és daquelas que não se esquece.

Bug - Café Amigo Feat Carolina Remaerd

Bug - OlhoNoOlho(prod. Duarte Dias)

"Carta" escrito e produzido por Bug_uerru.

Letra, Voz, Instrumental, Mix, Bug 
@bernardobug

Eu sei que tenho andado longe
E paciência também se esgota.
Retiro de um monge
Que imitas, numa eterna batota.
Se o sentido abafa a sorte
E o vento às vezes cansa
É por me ver homem da corte
O bobo que só canta e dança,
Perdido no desejo
De querer encontrar salvação.
Eu escrevo o que vejo
E sei que nem sempre tenho razão.

Alucino ausente 
E penso no que faria…
Se eu estivesse aí,
A intervir diretamente nos teus dias…
Que se mostram tão graves
Com a ausência de uma melodia
Eu canto pra ti,
Pra que vejas que sentir não é utopia!

Cede ao desejo
Encontra-te em contra corrente na mente
Na tua na demais ninguém
Tu és dono do teu presente
E no passado eu já vi que foste um gajo competente
Por isso amigo, avança,
Revolve-te revela-te, sopra de volta o rio que te invade.
Baixa a pressão! Tu tens tanto carácter santo
Com devaneios esporádicos que fazem de ti um indivíduo excepção
Já te disse uma vez, um exemplo! 
E se pensares bem nisso, penso que seja o suficiente…
Más alturas existem sempre, e teremos lidar com elas,
Mas se um gajo tem tudo a jeito, 
Não tem grande razão de doer tão peito…

…Mas, eu nem sempre tenho razão quando escrevo….

Bug - Carta(prod.bug)

"4 de Maio"

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Uaa9hxHfB2k

Produzido por Duarte Dias
www.instagram.com/letzmosh
@duartedias

Letra, Voz, Mix, Bug_uerru
www.instagram.com/bernardobug



Era o dia da minha e deveriam haver alguns convidados
Como sempre seriam poucos
Ainda assim coitado
Os imprevistos e acasos deixaram-me isolado.
Como sempre digo que isto me é indiferente
Mas sinto a falta daqueles que realmente são a ponte
Para o mundo exterior, que tanto tento tolerar
Mas em que colido, e que agora só,
Não consigo não sofrer pela falta dele, 
Por não ter o seu sinal a não ser que o persiga a correr
Com a pele nua, já bebida e crua
Envolvido pelas ruas do Porto
Com gargalo solto, e um triste dote
Que é ter este bambo trote
Eu sonho, não estar a viver morto.

Voa corvo, (e)leva o meu corpo às nuvens
Renova-me o ar, encharca o cabelo e lava-o das amarguras
Quero sentir o cheiro
Quero voltar a ser para sempre...
Escreve-me por esses recantos que são os teus doces abrigos
Com a aragem que me dá margem que renova os sentidos.
Seduz-me a intensidade e o sabor desta batida, 
Se relaxo é porque me encaixo,
Quero um mic, canto à vida!

Bug - 4 De Maio (prod. Duarte Dias)

Bug uErru 100% sensível a tudo

@bernardobug



Letras nas descrições.