Eu choro tanto com as suas músicas que tenho até que reidratar 

duarte faz mais musicas pelo amor de deus <3

se chama possível, foi tirada de um ensaio sem muito compromisso

_

não existe recomeço que
possa nos resgatar
nossa conversa compete
nossos lábios não se vestem
e quando enfim reconheço
a decisão de desatar
amanheço
bem melhor de você

já não tenho mais apreço
nem do que me orgulhar
de propósito me esqueço até
de como lhe chamar
apaguei teu endereço
tratei de lhe deletar de mim

longe de tu eu
me recomponho
era um sonho ruim
cê pra mim pode desaparecer
tua falta não
vai moer
minha voz

_

abraço do seu fantasma preferido

possível_demo_mp3

eu sigo completamente frustrado com música. algumas vezes mais outras vezes menos. tenho feito tudo errado. tudo bem. não tem problema. tô tentando me lembrar porque eu gosto de fazer isso. gostava. gosto. gósto. gôsto. 

_

sem pressa, meu amor, que ainda temos muita estrada
contigo não quero mais nada do que só encenação 

encolhe teu fulgor
essa paixão desenfreada
num quero andar de mão dada
cair na tua empolgação

que assim logo nossa vontade se extrapola qualquer casal descola 
quando o amor é tanto
impregna cada canto
congela, sufoca
vamos focar no agora
que agora é por enquanto

com calma, meu amor, não posso ser teu namorado
eu fico melhor tendo um bocado do que ter toda atenção
se fica do jeito que tá tu me leva pro altar com teus pais de escolta
vê se desacelera um pouco que eu tô louco
toda vez esse sufoco
canso de dizer

que assim logo nossa vontade se extrapola qualquer casal descola 
quando o amor é tanto
impregna cada canto
congela, sufoca
vamos focar no agora
que agora é por enquanto

eu sigo em resistir a tua atual proposta
o "não" é a minha resposta para os teus encantos
e num tem choro nem pranto que dobre a aposta
tu diz que me gosta
e eu não gosto tanto

sem pressa

sem_pressa_demo

Album : O QUE VIM FAZER AQUI 
ALZIRA E

faixa
09. sei dos caminhos (itamar assumpção / alice ruiz)

Ficha técnica:
alzira e voz | peri pane voz, violão nylon e violoncelo | gustavo
cabelo guitarra | marcelo dworecki baixo | paula pi viola de arco e violino

encarte > letra:

9 sei dos caminhos
itamar assumpção / alice ruiz
sei dos caminhos que chegam
sei dos que se afastam
conheço como começa
como termina o que faço
só não sei como chegar
ao nosso próximo passo
ontem meu bem
contei até cem
hoje já não sei
hoje já não sei
ontem meu bem
contei até três
hoje eu só pensei
hoje eu só pensei
sei que me encontro sozinho
sei também quando me acho
sei tudo o que você acha
o buraco é mais embaixo
foi um achado te achar
perdido acho diacho
por que meu bem
não vens que tem
ontem eu pensei
ontem eu pensei
por que meu bem
não vens de uma vez
hoje eu só pensei
hoje eu só pensei

09. sei dos caminhos (itamar assumpção / alice ruiz) - O QUE VIM FAZER AQUI - ALZIRA E

Eu quero ser o teu nascer o pôr-do-sol, cada canto seu.

Cortejo (Demo)

Letuce:

Letícia Novaes - voz
Lucas Vasconcellos - voz, guitarra, MPC, baixo, teclado
Fábio Lima - baixo
Thomas Harres - bateria, percussão
Arthur Braganti - teclado

Fotos: Ana Alexandrino
Projeto gráfico: Elisa Riemer

Produzido por João Brasil

Gravado no estúdio da YB, com exceção das músicas "Todos querem amor", Aristóteles laughs" e "Animadinha" (estúdio 12 dólares)

YB:
Gravação e masterização - Carlos Cacá Lima
Assistente de Gravação - Pedro Vinci
Engenheiro de gravação: Carlos “Cacá” Lima
Assistente de gravação: Pedro Vinci
Coordenadora de Produção: Juliana Pontes
Direção Artística (A&R): Mauricio Tagliari

Produção executiva: Daniela Alvares - Bivolt Produções
contato para shows: daniela@bivoltproducoes.com.br

www.letuce.com.br

4- Todos os Lugares do Mundo

O chão do teu quarto, a roupa jogada, o teu travisseiro
O teto riscado, a cama quebrada, a cor do teu cheiro
Não tinha quem se atrevesse, eu fui o primeiro
A entrar no teu lar, na tua bagunça, no teu coração

Teu filtro dos sonhos, teu violão, um quadro escuro
Rede na parede, e os cacos de vidro em cima do muro
Eu me apaixonei por cada canto do teu mundo
E cá eu morei, meu riso plantei no teu quintal
Fiz meu todo o teu jeito

Todas as manhãs eu vou dançar no campo do teu beijo
E nos teus lençóis vou afogar todo o meu desejo
É que eu me encantei com esse teu jeito de se desarrumar
O teu caos é belo, eu sou sincero: eu amo a tua bagunça

Teus discos de samba amontoados numa mesinha
Teu gato listrado, tapete rasgado no chão da cozinha
Não precisa esconder que eu não vou reparar
Eu mesmo sei bem o conforto que o caos pode proporcionar
Tenho um dentro do peito

Bagunça (Demo)

Um dia lindo de morrer

Olha só, meu amor, eu já não sinto falta de você
Não sinto dó de mim mesmo ou arrependimento de ter posto um fim
A gente já não dava certo
Levei tanto tempo pra descobrir
Que dois polos tão diferentes
Nunca vão se encontrar

Hoje eu vou me despir do peso que eu tanto carreguei
Cê sufocou qualquer sentimento que um dia eu já tive por ti
Não que isso me faça falta
Há quanto tempo eu não sorria assim?
Fiz as pazes comigo mesmo
Quem preciso cuidar e dar valor

Agora que eu não amo mais você
Eu perdi um peso
Eu consigo ver
Que o teu não era o meu final feliz, nem mesmo o meio
Você prometeu e não cumpriu
Onde se viu?
Tantas juras quebradas assim
Agora cê não me preocupa mais
Eu já encontrei minha paz

Me livrei das tuas fotos da tuas cartas e do teu cordão
Depois jurei que esta seria a nossa última canção
E aqui entre nós
Às vezes doi um pouco não ouvir a tua voz
Mas é pra frente que se anda

Agora

Caçador de jubartes ao meio-dia
Contorna o porto
Cai na baía

Dono de sete corações
Um pra cada canto do mar
Navegou ao próprio fim

Marinheiro revolto
Às sete horas
Sal e ressaca mancham tuas botas

Empunha arma e munição
Mas tem receio de atirar
Berrou diante o motim

Por você eu fui tolo
Fisgado sem dó
Meu pobre consolo é que não estou só
Meu barco é mais um em meio a multidão
Que tu arrastou pro teu mar, capitão
Devolva os tesouros e as estrelas que eu errei em lhe dar
Um homem igual tu não merece um tostão
Tampouco minha embarcação navegar

Ressaca

como é que num instante tudo desabou?
cada parede dançou pelo ar
e um número par
sobreviveu

como é que eu e tu nessa destruição
desviando de cada colisão ao lado
somos poupados de dor?

eu nem notei o chão despedaçar
o assoalho inteiro se partiu
se o céu desmoronava
eu estava
mais entretido por ti

tão de repente tudo virou pó
e no segundo seguinte sumiu
eu tão impressionado
nem percebi
tu partir

eu e tu trocamos de caminho
tu seguiu primeiro e eu fui depois
cada um sobreviveu sozinho
à demolição que veio por nós dois
e se sentir falta de carinho
deito em vontade, mas não vou tornar
a te visitar aqui
meu desejo por ti
há muito acabou

como é que tanto tempo não lhe devorou?
como é que o riso e o teu comportar
não cederam lugar
ao desprazer?

como é que dentro deste enorme temporal
escapaste ileso?
afinal
como é que no final tu sucedeu?

ph: Castiel Vitorino - flordecastiel.tumblr.com

Concreto

duarte

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