É – música Carolinaa Sanches
Carolinaa Sanches(voz) Thais Hamer (alfaia e voz), Maria Thomé (tambor de mão e voz), Edna Aguiar (voz), Guilherme Kirchheim (voz), Isabela Lorena (voz), Naná Souza (voz), Thunay Tartari (voz) e Mariana Franco (voz)

É - Carolinaa Sanches

A crítica da chapa, no jornal O País em 1929, revelava a sonoridade de um universo desconhecido: “Batuque” é monumental. Quem o ouve adquire a impressão exata de estar presente, sem que ninguém o veja, às prodigiosas festas íntimas dos negros, verdadeiras reuniões privativas dessa raça nas quais ela passa momentos de completa independência e dá largas à sua natureza meio selvagem. Nessa música temos a África tornada brasileira e revemos os tempos em que o negro nas suas reuniões privadas, às vezes de caráter algo religioso, dava expansão à sua revolta contra a tirania exercida pelo branco.” Lançado em disco em 1929 pela cantora e folclorista pernambucana Stefana de Macedo em arranjo para duo de violões, “Batuque” (Columbia 5.093-A) apontava no selo sua origem no Século XVII: “Dança dos Quilombo dos Palmares”. www.goma-laca.com

Stefana de Macedo - Batuque (1929)

Versão bootleg da canção "Promessa de Pescador" de Dorival Caymmi, em comemoração ao dia de Iemanjá (02/02/2014)

Iemanjá Oiá - (Promessa De Pescador - Dorival Caymmi) Alonso Figueroa Bootleg

Track 01 - EP Ancient (2014)

Composed and Produced by Emmanuel Mirdad

Mateus Aleluia - voice & backing vocal
Marcus Zanom - guitar
Artur Paranhos - bass
Tadeu Mascarenhas - piano
Hosano Lima Jr. - drums
Mirdad - 12-string guitar & backing vocal
Saint - guitar

Artistic and executive production: Emmanuel Mirdad

Recording, mixing and mastering: Tadeu Mascarenhas at Casa das Máquinas, Salvador-BA

Artwork: Glauber Guimarães

Download EP: https://www.mediafire.com/?kmubl7dcb63731m

Cuts
(Emmanuel Mirdad)
BR-N1I-14-00014

We need so much caress
As important as oxygen
So rare like a sincere hug
So dear in these days of selfishness

We remove people ignoring friendship
We attract just for business
We create absurd conditions for wishes
While we try happiness with plastic things

The home became shelter, cell
And the privacy is exposed as award
Day by day we restrict ourselves to creating idols
The destiny that were slowly confused

Cornered, distressed, insecure, insecure
Lost human being, suicide is so easy
But the fear still survives
And brings life in finding the cut

Cuts - Orange Poem & Mateus Aleluia

Poesia. 
Música. 
Jornalismo. 
Musicopoesia. 

Mais uma experimentação inacabada de uma busca incessante pela encruza da poesia e da música. Está aí, “Todo lugar é lugar”. A palavra sendo maestro dos ritmos, sons e barulhos.  A oralidade dançante da cabeça e do corpo.  

Mixagem, masterização e arranjos : Vinicius BigJonh 

* Depoimento do indígena Guarani Kaiowá Valmir sobre a situação dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul. 


Todo lugar é lugar 

lugar de pobre é em todo lugar
mesmo sabendo que nem todo lugar 
é de pobre 

salão nobre
shopping
eventos aqui acolá 
tudo sendo navalha de corte

lugar de pobre é na porta
na beirada 
na margem do rio 
da estrada
da cana

lugar de rico é fama
é sushi, sashimi 
comida italiana
passaporte pra viajar pra fora 
londres, cancun
visitar parentes em juiz de fora

mas não é assim com o pobre
quer viajar e não pode 
passear com as crianças nem pensar
domingo é dia de praia
mas nem sei se o ônibus vai passar
passou e eu perdi 
agora só de hoje a quinze 
domingo que vem trabalho em paraty condomínio fechado tudo nos trinques

lugar de pobre é aqui
na cabine de porteiro
dando bom dia pra juiz, advogado
fazendo bico de pedreiro
abrindo e fechando o portão
zelando
pela vida 
do patrão 

lugar de pobre não é na cozinha
na dispensa, no puxadinho
no quartinho de empregada debaixo da casa 

lugar de pobre é em todo lugar 
mesmo sabendo que nem todo lugar
é de pobre 

os ricos que se preparem 
pois nós iremos 
pobrematizar as vidas. 


 



Todo lugar é lugar (Prod. Pedro Bomba/Vinicius                         BigJohn)

Aquilo que acontece todo(s) o(s) dia(s); o que é banal; comum.
~TRACKLIST
Maco Maltauro - Fiesta de San Benedito
Thomash - NN
Teta Lando - Irmão Ama Teu Irmão (Pigmalião Edit)
Liniker - Zero (Dandara Edit)
Sidirum - Mentes Unidas Salvador & Elpeche Remix
Los Indígenas - Sangre Goajira (Dandara Edit)
Cigarra & BirdZzie - Sol e Chuva
Thomash e Xique_Xique - Messing about
Spaniol - Xavier do Sax - Mistura de Carimbó com Ciranda (Spaniol Remix)
Os Tincoãs - Obaluaê - Lagartijeando (remix)
Alventino Cavalcanti - Amalá de Orixá (Rimas.INC Edit)
Alessandra Leão - Varanda (DJ INCIDENTAL rmx)
SAMBACUMBA (Ohxalá edit)
Vinicius de Moraes, Baden Powell & Toquinho - Berimbau (Danne Bootleg)
Trio Ternura - A Gira (DJ INCIDENTAL)
Salvador Araguaya - Lá Do Mato
Expresso 2222 (Bernardo Pinheiro Edit)
Oribata - Amanhecer
Canto Pra Hoyum(Lagartijeando Remix)

Rádio Libertadora - Cotidiano

Carlos Buby - Canto Para Iansã

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Estação Sé, Caê Rolfsen
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Recentemente premiado no 22º Prêmio da Música Brasileira pelo albúm "Gafieira São Paulo", eleito melhor albúm na categoria Samba em 2011, Caê Rolfsen é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Aos 30 anos, já se apresentou  ao lado de artistas consagrados da MPB, como Elza Soares e Paulo Moura, e teve seus arranjos gravados por Monarco, Wilson Moreira, Délcio Carvalho, Luiz Grande, Dona Inah e Fabiana Cozza.
Agora, em maio de 2012, Caê Rolfsen lança seu primeiro trabalho solo como compositor, o álbum "Estação Sé". Nele, reúne músicos como Nailor Proveta, Fábio Sá, Bruno Prado, Thiago Rabello, Pedro Ito, Marcelo Cabral, Thiago França e Conrado Goys, com quem Caê divide a produção musical das 9 faixas do disco, entre outros músicos. 
Com referências na música ibérica, latina-americana e afro-brasileira, as canções de "Estação Sé" conduzem por atmosferas oníricas e usam o momento da iminência do despertar como uma ponte entre o tempo real e o tempo imaginário, em ritmos que vão do samba-rural da surrealista "Terra em trânsito" à valsa brasileira de "Flores azuis", percorrendo ainda ijexá, chula, xote, carimbó. 
Conjugando música de câmara, melodias arabescas e instrumentos populares sul-americanos, como o ronroco e os tambores Allegro e Llamador, "Estação Sé" experimenta uma sonoridade até então pouco visitada pela música brasileira.

Linda

Primeira faixa do EP Forró na Caixa - 2018

1 - Queria ter pra te dar (Martins)

Que embaraço é tua tez
Há de haver algo no mundo mais conciso
Preciso que tu venhas
Me desconfigurar
E molhar com teus olhos de mar

Era imenso eu já nem sei
Tua voz ornamentava o meu juízo
Juízo que eu não tenho
Ah ah
Pra me justificar
Ah ah
Mas eu queria ter pra te dar

Uma coroa de rei
Uma nau pro além mar
Pro invisível
É claro que eu não tenho
Pra te presentear
Mas eu queria ter pra te dar

Se a razão já não convém
É preciso suturar o indeciso
Preciso mais de um tempo
Ah ah
Pra me equilibrar
Ah ah
E te roubar da boca esse ar

Saquear a força a lei
Pro poder se concentrar no teu umbigo
Coragem que eu não tenho
Ah ah
De me vulgarizar
Ah ah 
Mas eu queria ter pra te dar

Ficha Técnica
Martins - Voz e rabeca
Rodrigo Samico: baixo e cavaco
Juliana Valença: mineiro
Rodrigo Félix: zabumba, pandeiro
Frank Sósthenes: triângulo

Coro: Rogério Samico, Juliana Valença e Martins


Ficha Técnica do Disco

Produção musical: Rodrigo Samico
Produção executiva: Sustenidos Produções Culturais
Arranjos: Forró na Caixa
Gravado por Rodrigo Samico e Rogério Samico no estúdio Casa de Mãe no período de Agosto de 2016 a Julho de 2018
Mixado por Rogério Samico
Masterizado por Júnior Evangelista no Estúdio Carranca.

Ilustrações : Kenny Wei
Fotos : Dani Neves

Queria ter pra te dar - Martins

De Pedro Santos, do LP Sebastião Tapajos e Pedro Santos Vol. 2, 1972.

Sebastião Tapajós e Pedro Santos - Tornei a caminhar

Carolinaa Sanches é multiartista, compositora, cantora, percussionista, gestora cultural e artista visual. 
Integra banda Caburé Canela, que lançou em 2018 o Cabra Cega e em 2021 o Cabeça de Cobre. A artista também faz parte da Pisada da Jurema, grupo de cultura popular composto

É - Carolinaa Sanches

Carolinaa Sanches

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