Quem Nunca Viu Venha Ver

Eu prefiro a Capoeira

Depoimento Contramestra Nzinga

TONS E SONS DAS MULHERES NA CAPOEIRA. 
Somos muitas mulheres, diversas, capoeiristas, musicais e, sobretudo, atuantes nas rodas de capoeira. Temos sido também responsáveis pelo nosso próprio registro e re)conhecimento. Em TONS E SONS, projeto realizado no período entre janeiro e março de 2021, disponibilizamos áudios de cantigas autorais, em sua maioria, e curtos/médios depoimentos de dez mestras ou contramestras de capoeira experientes e envolvidas na arte e que, em suas jornadas, descobriram, aprenderam, exerceram voz e instrumentos na roda de capoeira e partilham seus caminhos na musicalidade da mulher na capoeira. Destacamos suas referências, composições, preferências, opiniões, estilos e tonalidades nos registros disponibilizados. O acesso ao material disponível pode ser encontrado nas redes sociais do projeto (facebook e instagram), bem como citações das biografias e imagens das participantes. O projeto também distribuirá cadernetas impressas com os QR codes para acesso às cantigas, contendo mini biografia das participantes e uma foto.Estão disponíveis para solicitação por grupos de capoeira do estado da Bahia. As participantes cumprem critério de diversidade étnico racial, de linhagem de capoeira e de diferentes territórios da Bahia. São elas: mestra Jararaca, mestra Bya, mestra Pequena Rasta, mestra Nani, contramestra Nzinga, contramestra Tartaruga, contramestra Brisa do Mar, contramestra Lilu, contramestra Princesa e contramestra Catarina. A equipe do projeto é composta por maioria de mulheres e a identidade visual do projeto é uma homenagem a mestra Ritinha (in memoriam) e destaca detalhes das belas camisetas pintadas a mão que produzia.

Viva as mulheres que cantam, tocam, jogam e deixam sua expressão na capoeira! Estamos e estaremos sempre em construção. Esse movimento é nosso. Assim, contribuímos, ressignificamos e cuidamos da cultura popular. Agradecemos sua atenção e escuta! O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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Contramestra Nzinga

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