devaneios

letra de 2015, tava esperando o beat certo que soh o nosso chapa poderia fazer 

https://www.youtube.com/channel/UCtGVjVuVzcV6tYO6nOnlHRA

porque é proibido mijar na grama (prod. chapa)

Te tatuei nas fumaças de meu peito. prod Chiarelli

segunda faixa da mixtape "ágosto"
composição por Sui / @fujjjao__ 
mix/master por @f1lhodocaos 
instrumental por 13th


- aóticadumpobrediabo -


a transparência escorre enquanto trago 
respirando fraco
gasto quanto dá , quanto faço 

fotos mentem , registrei os estragos
de tanto que eu perdi tempo os relógios cansaram
enquanto quadrúmano

em tudo que eu tento , falho
cássia , até hoje não aprendi a amar
domingo "o outro" - tatuar minha alma

guarda-roupas e ressentimentos 
acenda as luzes , as vítimas não atuaram
longe de mim , eu sou tão ruim que eu fiquei mago

escrevendo rimas pra quem se foi
errado , por me deixar pra depois
palloma , nunca me viu como eu a vi nos sonhos -
nua , como se cria as músicas 
quando vira trabalho perde a graça , conciliar 

só restaram drogas , não posso aliciar
e deixar de pensar num aperto de mão entre fidel e ustra -
fosse hoje

sei que o sonho assusta , 
mas prefiro imaginar os nossos filhos melhores que os nossos pais
melhor do que fizemos , efeito

a estrutura te segura num parâmetro 
e eu rimo desse jeito , sujeito
ignorante como eu sempre fui
como eu ei de ser pra sempre

perseguido eu já nasci , "demorô"
os meus heróis faziam free

acordo tenso
sci-fi ; e eu cresci sem wi-fi
tive fibra , sem pai

apenas do que capto me convenço 
eu não acredito em verdades , vivo em silêncio 
olhei nos olhos tristes do diabo


..............................................................................................................


o tempo dissolve as certezas






a ótica dum pobre diabo

fininho de ouro no pulso... @qualqpa

-
Captação Mix e Master: @proibidobrisa / @daniloalvespark

Beat: (FREE) Joey Bada$$ x Action Bronson Old School Boom Bap Type Beat [2022] - District
https://www.youtube.com/watch?v=5wRuRjqeUTc

DEF - Maldade Sempre No Olhar // @proibidobrisa studios

Floreando

UM SALVE AOS PRIMOS PRETOS.
um album de sub delta com produção de jjjerujjjamal. participações especiais de (sopapreta, vector, wdl e drunk monk)
tracklist:
*limonadabreak
*AM
*FM part sopapreta
*três ponto skit
*Anonimato part vector 
*1000Passos part vector e wdl
*Auto D data Skit
*Apos as 19
*vim de lá skit
*posso até não ser visto part drunk monk

todos os direitos reservado 
samosamosamo 2023

SUB DELTA///jjjerujjjamal - ANONIMATO (FULL ALBUM)

Isabel (carta de um pai aflito)

haiti

Neva Lowkey (Prod. GRiMM Doza)

RELATOS DE UM STUDIO

voz/letra: zeroàesquerda (aka zé)
instrumental/mix/master: mvrcxs.
colagem por @gustmdes
---
surgem sussurros. às vezes calmos, às vezes murros
rastejam sob a pele desse distraído e surdo
certo. surdo pro mundo. sorriso aberto.
palavras que de perto pegam tua alma em furto.

quieto. sem linha torta, só papo - pera.
que essa rima já não cabe no meu dicionário
desculpa eu não tenho calendário
e eu só chego atrasado se for nesse teu horário

que otário. eu sei. peço perdão pela aparência de 
arrogante eu me sinto tão distante percorro caminhos 
errantes, fala tão cheio de medo só ouço 
receios nessa boca que murmura em berrantes

num instante. a ironia do silêncio em elefantes
estressados. o problema do milênio é falar tudo ao
contrário. o contrário do problema é o milênio
mais calado. a ironia me transforma nesse tal ser mascarado.

falo tanto dessas máscaras, mesmo assim eu me 
mascaro. falo tanto dessas máquinas com meus dedos no
teclado. falo tanto do elo cego entre o ego e o palhaço
a paródia de si mesmo que lançamos no espetáculo.

de espelhos, de vidro,
obstáculos, cubículos
enquanto eu faço parte do inimigo
eu não descanso até virar nativo. ei.

e a fé que tá contigo em mim deixo contida
infecta o abrigo, enfim vejo a subida
andando nesses trilhos procuro a saída
eu volto até o início, sísifo convida

crítico falido, procurando o nada
só o aqui e o agora, única jornada
longe dessa estrada, entrega a sua espada
“espera a sua hora.” não. não cai nessa cilada.

zeroàesquerda - silêncio de elefantes (prod. mvrcxs.)

ouvindo 
vindo longe de outras banda
confuso com o fuso
o farol me ofusca

o fusca buzina
tirei-me da reta
enquanto existo
insisto em estar atento ao que me cerca

e não resisto buscar
sempre ter a certeza de que o pico é safe 
cara fechada sempre salva
com but de skate

pulo do gato, pega nada 
moto ta mais focado na lombada
na senador eu não me perco
to sempre em cima

Na metrópole chapado de lúpulo 
Moro num cubículo meus passo eu cálculo 
Minha cara pros bico é o rotulo nem sabe onde é o pico que eu colo minha historia eu quem intitulo 

Mãe se você for pesso que me leve junto
Até se eu fosse prezo sei que lá você taria 
Queria te da o mundo que você me deu um dia 
Vivo no mundo imundo de varios bruxo que nem sabia 

Que podia se dar ao luxo de sair do lixo é ir pro fluxo deixa uns pixo gasta sola na lixa

sem ficha 
vivendo no feicho
deixando rastro

enquanto assisto
caem na pista
ganhando espaço

Na metrópole chapado de lúpulo 
Moro num cubículo meus passo eu cálculo 
Minha cara pros bico é o rotulo nem sabe onde é o pico que eu colo minha historia eu quem intitulo 

Na metrópole rótulos e cálculos
passos em cubículos o ciclo do lúpulo 
A cara dos bico é o rótulo nem sabe onde a bica fica entre os becos que intitulam 

Na metrópole chapado de cálculo entrego currículo dentro de um cubículo 
O pico dos cara é a bica, esperto pra atravessa o beco rótulo nasci pela boca cresci por pessoas que não são do seu ciclo 

Na metrópole.

Metròpole - MVPoeta (Part. sub COLETIVO DELTA ∴)

CAIXA DE FOSFORO

LETRA

Antes que a fome se afirme e me afunde 
Antes que os verme me flagra e confunde 
Aí fode em, é foda 
Sempre confundem sempre confundem 

firme só confio na minha forma 
Foda-se a polícia 
Governo é facista 
Pessoas rasista se camufla 
Fala de conforto o ego infla
Quem que enfrenta friaca sem camurça?!

Camisa no ombro ando sobre escombros lembra onde eu moro
Campana no muro e ladrão de ponto
Pronto já mira na moça pra pega a bolsa 
E fica na onda onde esconde o odio

Mesmo estando rodiado 
Vivendo odiado 
Sempre adiando os planos 
Quantos anos jogados fora
Toda hora sendo jugado 
Jogando e odiando o jogo 
Vivendo jogado 

Largado de lado foi pro centro atrás de resultado 
Capaz de fazer muito mais doq aponta status 
Com uma ficha criminal que desaponta o estado 
E a culpa é do estado de como nos estamos

Antes que a fome se afirme e me afunde 
Antes que os verme me flagra e confunde
Aí fode em, é foda 
Sempre confundem sempre confundem

Me vi tão perto
Quase que certo do acerto 
Mas de certa forma o futuro é incerto 
Um caminho torto diria estreito 
Na direta alguém se perde
Uns com muita gula passo direto 

Burle as regras mas veja direito 
Pule o muro no caso de fuga 
Só roube pela fome
Niguem tá aqui pra provar ser mais home 
Não finja em soma 
Fuja se tromba os zome

Verme 
Cospe no prato que come 
Verde 
Gosto do que nos consome 
Costume de muda de assunto 
Na verdade é a vontade de
Querer e poder acredita no mundo

Tem os que vê não fala finje que tá mudo
Outros não vê escuta e fala que tá surdo 
Os das antiga diz que tudo tá mudado
Mas todos que passaram e viram por aqui choraram, isso não muda.

Antes que a fome se afirme e me afunde 
Antes que os verme me flagra e confunde
Aí fode em, é foda 
Sempre confundem sempre confundem

RELATOS DE UM STUDIO

Coletivo Delta

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