Martelo Bigorna- Vulto Preto

No-Sense- Os Dias

Ao vivo no estúdio de Camilo Melo, Serra Talhada-PE

A dOBRA- A Dobra

Doppamina- Ruaceiros

Computador de Ciço

Radiola Serra Alta- Aboio Beat

Lisergia- Não A Chrome Dos Homens

Sistema Em Caos - Busque Uma Direção

Us'AST de Tua Lábia and The Honoris Causa- Baculejo em Bakunin

Ambrosino Martins- Violência Natural

Templários Acústicos- Ana Lógica

O Coletivo Mangaio surge com a intenção de reivindicar espaços de exercício da diferença nos sertões de Pernambuco. O esforço de reflexão provocou novas configurações pelas bandas de cá. Sintoma do desejo e modulação do corpo. Política sonora do cotidiano. O Mangaio é um instrumento que permitiu contrabalançar e conduzir os nossos repertórios. Com esse arranjo, pedais e vozes distorcem as antigas distorções. A coletânea acaba de se lançar e, ao ser arremessada, produzimos o movimento de um boomerangue. Circular! Ele vai e volta com a mesma força para as mãos firmes de quem o lançou. Estamos por aqui. Artistas em trânsito. Públicos em trânsito. O andamento é transfigurado e o Mangaio agora Trans-borda, pois criamos a chuva e a tempestade que irrigam o nosso tempo. Em tempo: somos borda e comemos pela beirada.  Os sertões precisam admitir essa outra experiência que se veste pelo avesso. A coletânea se faz diversa e de versos, assim como as culturas, biomas e paisagens da região. Aqui construímos outras representações dos lugares que estão na gente. Não se trata de negar “os sertões”, mas simplesmente reconhecer esse ar em movimento, a brisa e a Quentura. Eletro, beats, pop, rock, coco, psicodelia e hardcore à revelia. Arte e vida! O Mangaio é o desejo do encontro e essa produção revela com simplicidade a nossa rotina. Dez faixas que bebem juntas, se embriagam, falam pelos cotovelos e se abraçam. 
A coletânea é cheia de vidas e sotaques. 
Escuta aí o que se (re)faz aqui!"

Coletivo Mangaio

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