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VAGUEAR PERDIDO

Podria ser diferente
Pero algo salio mal
Asi que me he creado
Mitad gente y animal

Y se pasaron los años
Y me crescieron los dientes
Mis instintos afilados
Ahora veo lo que sientes

Abandone mi jauría
Ya no tenia sentido
Elegi vaguear perdido
Y buscar otra família

Sé que algunos tienen miedo
Y no me miran en los ojos
Pero no hay ningun segredo
Que se guarde de los lobos

Pero no hay ningun segredo
Que se guarde de los lobos

Vaguear Perdido

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O TEMPO QUE TE RESTA

Fala pra mim de quanto 
Precisa pra passagem
Posso te dar um apoio?
Uns goles de cachaça?
Está tão frio aqui fora
Não quer dormir na minha baia?

Fala que te quer bem
Venha me dar um abraço
Esses ombros cansados
Carregam o mundo todo
E se contenta com pouco
Porque pouco é o que há

Se o ócio é prejuízo
Quem será que perde ao descansar?
E num sonho delírio
Crio meu caminho

Vamos beber na rua
Vamos morar na praça
Vamos fazer fumaça
Sem usar gasolina
Vamos fazer a faxina
Que a cidade é nossa

E no garrão da terra
Sangue, suor e mate
Não há nenhum combate
Que não se faça interno
Não há nada mais moderno
Que o nosso passado

Temos as duas mãos
Temos ambas as vias
E só haverá saída
Se o trabalho unir

Gira roda da história
Chega com novos ciclos
Renascidos 
De ruínas

E vai adiantar tu se esquivar 
Ou se esconder
De um pássaro de luz
Que te transpassa o ser?

Vida velha e descompassada
Que fique para trás
Quebrando a casca
Um novo mundo se faz

Vamos beber na rua
Vamos morar na praça
Vamos fazer fumaça
Sem usar gasolina
Vamos fazer a faxina
Que a cidade é nossa

O Tempo Que Te Resta

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AMENIDADE

Tenho vontade de animar
O tempo gasto em conversar
Sentar no bar sem precisar
Trazer à mesa um tema

Que se possa polemizar
Opinião, que vão pensar?
Peso demais pra carregar
Quero uma vida amena

Me diga que está tudo bem
Não me interessa na real

Contando causos do passado
"e o trabalho? Será que chove?"
São convenções, são os atalhos
Trato diário falho

Discussão é tão exaustiva
Vou defender a omissão
Cordialidade é sedativa
Vida evaziva

Sou espelho de todos vocês
Tenho em nós abismos que nem sei
Mas nosso reflexo é tão pueril
Mas nosso reflexo é tão vazio
Quanto as palavras que trocamos

Não quero te incomodar
Não quero me meter
Mas eu acho que
Talvez
Quem sabe
Esquece...

Amenidade

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Ô, VAGABUNDO

Se livrar é tão dificil
Não dá nem pra imaginar
Afinal tens uma cama
E um travesseiro pra sonhar

Vi o dia, vi a noite
E troquei um pelo outro
Acabei num bar sozinho
Rindo a toa pelos cantos

E passamos dias caminhando lentamente
E passamos noites observando as estrelas
Hoje vivemos correndo, batendo nossas cabeças
Vagabundo é quem faz muito
Vagabundo é quem não pensa

Quero andar de pé descalço
Nesse mundo de asfalto
Vou queimar identidade
E inventar um nome falso

Clandestino na minha terra
Sou local em qualquer parte
Meio que fazendo arte
Vou buscando a vida eterna

E passamos dias caminhando lentamente
E passamos noites observando as estrelas
Hoje vivemos correndo, batendo nossas cabeças
Vagabundo é quem faz muito
Vagabundo é quem não pensa

Ô, Vagabundo!

Aladim e os Pais do Break

Composição de Vandré La Cruz

FICHA TÉCNICA
Voz - Vandré La Cruz
Gritos e guitarras - Ralf Pires e Diogo Branx
Segunda voz e bombo - Guile C.
Baixo - Saymond Roos
Baixos adicionais - Ricardo Leitão
Bateria - Kbça
Percussões (chico, guiro, jamblocs, timbales, agê) - Ricardo Panela
Coro futebolístico - Ralf Pires, Diogo Branx, Guile C, Vandré La Cruz, Giordano Montagna, Pepe Alexandre, Marcos Miranda e namorada, Rogério Carvalho Nunes, Marcos Sandoval, Abby Beibs, Marcos Sandoval, Lucas Lambari, Gonça Gonçalves.

Gravado e editado por Ricardo Leitão no Estúdio Toca.
Produzido por Ricardo Leitão e Guile C.
Colaborou Felipe Zancanaro.

Foto da capa por Letc Lamana.

AGUANTE
(Vandré La Cruz Matungo)

Não sei se é pela tua cor
Ou por esse teu sabor
Ou por tudo o que aprendi
Nesta história de amor
E de novo estou aqui
E por ti nunca corri
Quantas vezes eu chorei
Quando tinha que sorrir

Ando bebendo além da conta
Indo de ponta a ponta
Só pra ti ver jogar

E o que mais quero
É hoje estar contigo
Es meu melhor amigo
Não vou te abandonar

Por ser assim, tudo por ti
Quantos amigos e amores eu perdi
Mas mesmo assim, se eu sigo assim
Não me arrependo dos caminhos que escolhi


Aguante

Tributo a Alceu Valença com produção executiva e curadoria de Leonardo Vinhas, disponível para download gratuito em www.screamyel..com.br.

04 Cabelo No Pente, por Cuscobayo

Qualquer Esquina - Qualquer Esquina - Single

Música do cd Às Pampas.

As pampas é um espaço físico que não conhece fronteiras. Ao sul da América do Sul, a pampa inclui território do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.
O pampeano, historicamente vinculado à atividade pastoril, tem na música um de seus mais preciosos bens. Utilizando gêneros musicais trazidos da Europa, agregou elementos desenvolvidos na pampa (instrumentos e ritmos) dando à música regional um colorido típico. Tangos, milongas, vaneira, chimarritas, rasguidos, entre outros, são gêneros musicais típicos que, ao contrário do homem, mantiveram a característica libertária e transitam livremente por toda a pampa.
A música latino-americana freqüenta livremente os galpões, os salões, as casas e as lonjuras, brotando e rebrotando das mãos generosas de músicos que fazem de seus instrumentos, ferramentas que esculpem notas musicais, ora tristes como canto da siriema, ora agitadas como o grito do quero-quero, melancólicas, às vezes, mas sempre carregadas de sentimentos e expressão de pampa que vai dentro dos homens.

Manoelito Carlos Savaris – Historiador.


Às Pampas

Primeiro SINGLE da história da Cuscobayo, gravado e produzido no verão/outono de 2013 por Dave Deville e Cuscobayo.

Alejandro Montes de Oca - trompete
Lourenço Alberti Golin - baixo
Marcos Sandoval - cajón e voz
Rafael Froner - violão, ukulele e voz
Renan Alexandre - bombo leguero e percussões

...

JUSTIFICATIVA DO ARTISTA

Eu tenho uma chama
Que tu também deve ter
E a guardo com distância e com carinho
E ela que minha vida dá sentido
É a ponte que me liga com o vazio

E eu faço o possível
Pra não me queimar inteiro
Mesmo sabendo que esse é meu destino
Moderação é lei de pergaminhos
E o fogo é o seu grande inimigo

Joga água no meu fogo
As contas pra pagar
O carro, o nome, as rusgas com vizinho
Estão atravancando meu caminho
E eu não consigo ser o passarinho

Meta álcool no meu fogo
Que é pra soltar labaredas
Incendiar o mundo todo
De loucura e de beleza

Justificativa do Artista (Single 2013)

CHEGUEDEN.

Caxias do Sul/Porto Alegre/RS.

Alejandro Montes de Oca - trompete e voz
Lourenço Alberti Golin - baixo
Marcos Sandoval - cajón e voz
Rafael Froner - violão e voz
Rafael Castilhos - percussão

Ô, Vagabundo!

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