OBESIDADE E SUAS NUANCES
por Daniel Coriolano (MÉDICO CRM/CE 13090)
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A obesidade é definida de forma prática pelo acúmulo excessivo de gordura nos diversos compartimentos corporais. Este acúmulo ocorre na vigência do maior consumo de componentes energéticos da alimentação sem que haja gasto compatível para contrabalancear. Portanto fica caracterizado um desequilibro entre o consumo e o dispêndio de energia. Esse desequilíbrio pode ocorrer nos dois ou em um dos lados da balança; redução do gasto energético diário e/ou aumento do consumo de energia (alimentação).

Fatores genéticos, ambientais, emocionais e de estilo de vida associam-se na origem da obesidade, sendo assim esta condição clínica é dita de etiologia complexa e multifatorial.

É possível e provável que o desejo de alimentar-se e praticar exercícios físicos sejam motivados por genes específicos. A classificação de que as pessoas com obesidade ou sobrepeso “são preguiçosas" ou “não tem amor próprio" é injusta e preconceituosa. A obesidade é descrita em dezenas de desordens genéticas como polimorfismos ou mutações.

Com este olhar o médico aborda as alterações de peso. O manejo clínico das pessoas com obesidade inclui redução da ingestão de calorias, exercícios físicos, uso de medicações além da orientação sobre importância do acompanhamento com terapia comportamental.

Procure seu médico de confiança e tire suas dúvidas.

OBESIDADE E SUAS NUANCES

RESFRIAR O CORPO NA CORRIDA 
por Daniel Coriolano MÉDICO CRM/CE 13090

Lembrem-se sobre a importância do resfriamento do corpo durante a prova de corrida de rua. Além da hidratação, tão importante, o resfriamento do corpo é necessário para que seu funcionamento seja mantido adequadamente. Jogar água na cabeça ajuda na regulação da temperatura corporal, pois é uma região de grande troca de calor do corpo, representa 9% da superfície corporal e está exposta diretamente ao meio ambiente (claro que a água vai escoar pelo tronco e também ajuda). Caso o corredor opte por proteção de barreira para o sol, deve preferir viseira, pois o boné fechado e apertado pode dificultar a liberação de calor.

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RESFRIAR O CORPO

IMUNIDADE E EXERCÍCIOS FÍSICOS
por Daniel Coriolano (MÉDICO CRM/CE 13090)
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Exercícios físicos aumentam sua imunidade, diminuem a gravidade de infecções, sobretudo naqueles de maior risco como idosos. Entretanto o treinamento intenso diminui a imunidade! Isto explica a elevada susceptibilidade dos atletas de alto rendimento às infecções, especialmente as infeções causadas pó vírus. Por isso inclua o descanso na sua rotina de treinos e não exagere. A linha entre o melhor rendimento no esporte e as lesões e prejuízo a saúde é tênue. Fique atento aos sinais do seu corpo. Procure um médico para tirar eventuais dúvidas.

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IMUNIDADE E EXERCICIOS

IRONMAN
por Daniel Coriolano (MÉDICO CRM/CE 13090)

Já imaginou participar de uma prova de 226 km? É! Isto acontece no triathlon Ironman (3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida). O vencedores terminam em aproximadamente 8 horas de um tempo máximo permitido de 17 horas. 

Estudos mostram que esportes de longa duração e grande intensidade promovem repercussões imunológicas no individuo, juntamente com eventos emocionais próprios do estresse das competições e expectativas por resultados. Essas repercussões podem promover ajustes imunológicos que cursam com a redução da imunidade. Desta forma o atleta fica exposto a maior facilidade de infecções, sobretudo do aparelho respiratório superior. 

Em 9 novembro de 2014 vai acontecer em Fortaleza uma edição do Ironman Brasil. O site do evento alerta "Fortaleza, com suas praias paradisíacas e belezas naturais, oferece um ambiente relaxante e inspirador aos atletas completarem a maior prova de triathlon do mundo. O clima quente e úmido e a vista do pôr-do-sol fazem da cidade o cenário ideal para aqueles que buscam um desafio em condições similares a do Havaí." Se é duro corre 10 km pela orla da capital cearense às 8 horas da manhã imagina só completar a prova e ser um "Homem de ferro"! A designação mais propícia na nossa terra seria... "Caba véi desenrolado!"

Blog do Dr. Daniel Coriolano
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Ironman

Entrevista para rádio Verde Vale com o radialista Beto Fernandes.

Entrevistado: Daniel Coriolano
Radialista: Beto Fernandes
Radio Verde Vale em Juazeiro do Norte - Ceará - Brasil

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Entrevista Daniel Coriolano - por Beto Fernandes (Radio Verde Vale)

O MÉDICO DE FAMÍLIA
por Daniel Coriolano (CRM/CE 13090)

A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) existe há 33 anos e é a entidade que representa os “médicos de família e comunidade”. Você conhece esta especialidade médica? Se dê a oportunidade de conhecer...

Na Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, ela já desfruta de reconhecimento no campo médico. No Brasil a atenção primária à saúde (APS) e a importância do médico de família carece de maiores debates.

O médico de família é por excelência aquele que trabalha na APS. Este nível de atenção pode ser a “porta de entrada” do indivíduo nos serviços de saúde. Tanto em serviços públicos quanto em privados. Hoje em dia cada vez mais os planos de saúde disponibilizam médicos de família para seus clientes.

Na atenção primária, o médico de família oferece atendimento integral, leva em consideração as demandas do indivíduo relacionando-as com seu meio social, além de acompanhar o paciente por muito tempo, é este um dos princípios envolvidos nesta especialidade, chama-se “longitudinalidade”. Promover a saúde do indivíduo, realizar intervenções de prevenção e qualidade de vida são algumas das virtudes esperadas neste profissional.

O médico desta especialidade pode gerenciar os cuidados de saúde da pessoa que acompanha, conhecer com mais propriedade o indivíduo e resolver 85% ou mais dos problemas da população. Encaminha 10-15% dos problemas que necessitam de avaliação e/ou tratamento na atenção secundária ou terciária (os chamados especialistas focais [cardiologista, reumatologista, oftalmologista, etc] ou hospitais), pois não estão no hall de procedimentos para que fora capacitado.

O médico não é classificado de “médico de família e comunidade” pelo fato de trabalhar em posto de saúde apenas. Para ser especialista nesta área o médico deve fazer residência médica de dois anos com dedicação exclusiva de 40-60h semanais e a prova de títulos da sociedade. Este é o padrão ouro de formação. Outra maneira é trabalhar na atenção primária por no mínimo 4 anos e após este período submeter-se à prova de titulação realizada pela SBMFC, caso seja aprovado, recebe o título de especialista.

Estudos tem demonstrado que o modelo proposto e utilizado pela medicina de família satisfaz o paciente e tem bom custo-efetividade quanto as ações de prevenção e tratamento dos problemas de saúde do indivíduo e da população.


Você tem um médico de família para chamar de seu?

Blog do Dr. Daniel Coriolano
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O MÉDICO DE FAMÍLIA

6 FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE
por Daniel Coriolano (CRM/CE 13090)
www.danielcoriolano.com

Há um conjunto de fatores que influenciam e favorecem o desenvolvimento da Osteoporose. 

1. Menopausa: com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno 7 (hormônio feminino), que é fundamental para manter a massa óssea. 

2. Envelhecimento: a perda de massa óssea aumenta com a idade. 

3. Hereditariedade: a Osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença. 

4. Excesso de fumo e álcool: tem-se observado maior incidência de Osteoporose entre as pessoas que consomem álcool em excesso e fumam. 

5. Imobilização prolongada: o exercício físico constitui um importante estímulo para a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes períodos de imobilização e a falta de exercícios podem levar à Osteoporose. 

6. Medicamentos: alguns medicamentos, como os corticóides, em tratamentos de longa duração, favorecem a redução da massa óssea. (Amanhã posto sobre "Como é feito o diagnóstico da Osteoporose")

FONTE: SBR/Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose 

Blog do Dr. Daniel Coriolano
danielcoriolano@gmail.com

6 FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE

A ânsia por um diagnóstico é recorrente na vida de um médico e mais ainda na vida de uma pessoa que apresenta sintomas.

Veja completo: http://danielcoriolano.com.br/a-ansia-por-um-diagnostico-cronica-medica

A ânsia por um diagnóstico  | Crônica Médica

Leia o texto completo: http://danielcoriolano.com.br/o-medico-moderno

((( Parabéns se você conseguir ler o texto até o final… garanto que terá uma visão diferente durante sua próxima consulta ou mesmo lembrará do seu último atendimento.)))

O médico moderno | Crônica Médica

Quem tem “pano branco” pode fazer natação?

Veja: http://danielcoriolano.com.br/quem-tem-pano-branco-pode-fazer-natacao

Quem tem “pano branco” pode fazer natação?

 

Uma dúvida frequente entre os pacientes que buscam atendimento médico antes de iniciarem a natação é se podem frequentar as piscinas de uso coletivo caso tenham o chamado “pano branco”.

Bem… antes de responder se pode ou não, é bom que você entenda que o “pano branco” é uma infecção fúngica da camada superficial da pele. O nome técnico é Pitiríase versicolor [PV] (ou também tínea versicolor, dermatomicose furfurácea e tínea flava) e é causado por um fungo chamado Malassezia furfur.

Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Aspecto da Pitiríase Versicolor (PV)
Se você encontrar alguém com essas manchas brancas na pele, descamativas e que podem causar coceira (muitas vezes discreta), não precisa ficar com medo. A PV não é contagiosa e nada tem a ver com hábitos de higiene! Praticamente todos nós já temos este fungo na nossa pele, apenas alguns manifestam a doença e outros não.

Diga-se de passagem… As lesões da PV não são sempre brancas. Algumas pessoas apresentam lesões avermelhadas ou até mesmo marrom-escuro.
Depois de saber que a PV não é uma doença contagiosa, pode-se afirmar que não há problemas para que as pessoas que tenham o “pano branco”, sejam impedidas de frequentarem piscinas de uso coletivo. Mesmo assim é importante que fiquem atentas aos fatores que podem facilitar a ocorrência ou sua manutenção. São eles:

Fatores internos (endógenos):

Suor excessivo;
Dermatite seborreica;
Síndrome de Cushing;
Desnutrição;
Tratamento com imunossupressor;
Presdisposição genética/histórico familiar.

Fatores externos (exógenos):
Calor;
Umidade;
Uso de roupas que ocluem totalmente a pele.

Na maioria das vezes o médico não precisa de exames complementares para chegar ao diagnóstico, entretanto para lesões mais discretas, a lâmpada de Wood é uma ferramenta interessante para ser utilizada.


Outra opção que ajuda nos casos difíceis é o exame micológico direto do raspado da parte da pele com PV.

É muito importante que haja sempre avaliação médica, pois doenças como pitiriase alba, hanseniase, psoríades, dermatite seborreica, vitilígo, etc, podem confundir o diagnóstico quando feita por um profissional que não é da área médica.

Lembre-se que mesmo após o tratamento, a pele pode continuar com uma coloração diferente, entretanto voltará a cor normal com o passar das semanas e exposição da pele ao sol.

Quem tem “pano branco” pode fazer natação?

Daniel Coriolano possui graduação em medicina pela Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (2011), residência médica em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal do Ceará – UFC (2013-2015) e participou do programa lato sensu de pós-graduação em Medicina do Esporte pela Universidade Católica de Petrópolis (2011-2013). O médico também é coach formado e diretor executivo da Núcleo M.D., empresa de eventos de desenvolvimento profissional e pessoal na área da saúde.

Daniel Coriolano

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