5 Infernal World

4 Disorder

3 Insane Mankind

2 Dope find

1 Kill me

A DND (Dead Not Disturb) foi formada em 1993, na cidade de Nova Friburgo, na região serrana fluminense, pelos seguintes músicos: Breno Santos – guitarra; Marcelo Perrone – baixo, Gustavo – voz; Gil – bateria. No início, tocavam covers com repertório variado, indo do hard rock, ao metal, passando pelo grunge e punk rock. As composições autorais começaram a surgir, sendo “Fadinha” a mais representativa da banda nessa fase inicial, tornando-se uma espécie de “hino do underground friburguense” na primeira metade dos anos 90. Com a entrada de Leo Abelha (bateria), o grupo deu início a um prolífico processo de composição, cujos frutos foram reunidos na 1ª demo-tape, intitulada “Dead Don’t Disturb”, lançada em meados de 1994. A fita K7 gravada em único take, produzida de forma totalmente independente e com arte da capa feita à mão, continha 8 músicas, 4 em cada lado. A faixa 1 do lado A trazia “DND”, enquanto a faixa 4 do lado B, fechando a demo, trazia a já clássica “Fadinha”. Destaques também para “Paranoia” (pra muitos a melhor música dos caras) e “João Alves”.
A banda seguia praticando seu rock-sem-frescuras, tocando em Nova Friburgo e região. O ano de 1995 foi bastante proveitoso, com um número crescente de shows. Contudo mais uma mudança na formação, com a saída de Gustavo, impôs um novo desafio ao conjunto. A proposta era a de seguir como um power trio, o que veio a se consolidar quando Breno Santos, guitarrista, assumiu também os vocais. Essa formação – Breno (guitarra e voz), Marcelo Perrone (baixo) e Leo Abelha (bateria) foi possivelmente a mais marcante na história da banda e foi com ela que o DND (agora sob a alcunha de “Drunes Never Die”) gravou sua segunda demo-tape, “Insane Mankind”.
Gravado em sistema analógico no estúdio do baterista e produtor Zé Renato, produzida e mixada por este e pela banda, precisamente no dia 07/11/1996, o K7 trazia 3 músicas que representavam com muita originalidade a nova sonoridade praticada pelos músicos: um misto de trash metal, crossover (fortes influências de D.R.I.) e sludge metal. Fato curioso é o de que a gravação da demo-tape foi o prêmio recebido pelo grupo por vencer um festival de bandas independentes, realizado no mesmo ano, no CIEP (vulgo “Brizolão”), no bairro de Conselheiro Paulino, Nova Friburgo/RJ.
A banda continuou arrebentando nas apresentações ao vivo e seguiu com as composições autorais. De modo que, em 31/06/1997, no estúdio do guitarrista e produtor Cauê Lobo, gravaram mais duas músicas que foram incluídas na demo “Insane Mankind” como faixas 4 e 5, completando assim o que seria o último lançamento da banda. O K7, mais uma vez produzido no esquema “do it yourself”, com capa irônica e encarte em preto e branco contendo informações básicas e foto tosca (SIC) da banda, circulou bastante não só em Nova Friburgo, como em toda região serrana, além do Rio de Janeiro, Niterói e região dos lagos. 
O shows do DND eram sempre muito enérgicos, com bastante interação banda-público. Durante os anos de 1997 e 1998 a banda se apresentou em algumas cidades vizinhas e um “sem número” de vezes na famosa Rua Portugal, em sua cidade natal, Nova Friburgo.
Em fins de 1998 a banda anunciou o término das atividades. Algumas reuniões ocorreram em 2001 e 2002, mas o entrosamento já não era o mesmo de outrora, já que os músicos estavam ocupados em outros projetos, como no caso de Marcelo Perrone, que fundou o Fúria 157, e de Leo Abelha, que se uniu a Bruno Éboli e Dalmo Latini para fundar a Rebelião. Mas isso é outra história.
A saudosa DND marcou uma época e representou com competência a cidade de Nova Friburgo no cenário rock dos anos 90. 


D.N.D.

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