LIFT OFF (PROD. EDDY J)

Original - tal e qual - ritmo novo e constante
Toda a arte que é nova arte tem destino brilhante
Assim semblante desesperado de não fazer nada bom
Topa aqui que a arte vive - novo trap novo som
Meio orgânico psicadélico e converge tudo na mesma cena
Que é nova e “yeh” recente e solta mais do que um só tema
E Se no cinema é tudo igual e já só se fazem Remakes
A minha música rasga o banal - e ainda lhe faltam alguns takes
Duplo break de bateria e grave em “psicomotor”
E é tudo bom e é alegria e é sintetizador
Além dor pois sim senhor dizem que morreu a poesia
Talvez a tua porque a minha ecoa ainda cidade ria
E todavia calca a terra que temos sempre de calcar
E isto é trap psicadelico e é sempre a estoirar
Diz o espírito do som que há sempre ir e voltar
Mas a tarola conta o tempo e há só sentir e dançar
—————————
Entao emito uma verdade - que este mundo tão bem conhece
Na canção sobra a saudade - de quem aqui já não carece
De uma mão amiga e branda - acima de tudo reconhece
Que nada somos nesta vida - assim é - e até parece
Que esta vida é quase o álbum - dos ornatos violeta (cão)
De quase tudo sou capaz - mentalidade missão secreta (irmão)
Insurreta marcha canhão - ao canto luso traz esperança
E se o monstro precisa de amigos - em quase tudo sou criança
Peter pan como vou e bem - nas altas horas da matina
Desço ao quinto dos infernos - numa risada repentina
Serpentina carnaval eu sou aquele que o mundo anima
Anima mundi neste mundo que apenas quer carnificina
Na opinião de cada um - a mim da quase igual ao litro
Sou um quero lá bem saber - sonho quase que infinito
O ser humano iguala ao sonho - terror pesado e maldito
Quase lhe chamo de pesadelo - enquanto acordo num só grito
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Nisto o vento sopra louco e por instantes torno Deus (ah man)
E a bateria dobra o troco e solto versos tão meus
Quantos céus vejo alheios a mim só calha esta chama
Quantos fados meio cheios acabaram na lama
Que a grama mata o coro acima de tudo rói sanidades
E vem a trama do psicadélico a cantar só verdades
Neste mundo cruel sentimos as nossas passadas
Num outro mundo mais belo sentimos nada ossadas
E desfeitos quase em pó destino desta e da próxima
Querias rima em meio nó aguenta que esta está ótima
E amanhã pela meia tarde hás de lembrar quao hipócrita
Foi o ato já passado uma segunda bomba atómica
Que na primeira utopia pós segunda guerra mundial
Encontramos na maresia a Vera forma de fazer mal
A um mundo todo desigual mas hoje é dia de festa (woo)
Esquece a fome desse meio mundo isso é gente que não presta
—————————
História humana bem pensada é meio fio de navalha
Mil escudos mal contados cinco euros na calha
E rezam a Santos gloriosos que tudo isso lhes valha
Eu só quero mesmo aceitar que sou nada mais que escumalha
Toda a prata ganha valor assim que a queremos comprar
O problema é a cara de lata de mesmo à fome matar
Aqueles que neste lugar tiveram menos fortuna
A vida vale o que vale: cada uma vale uma
Mas na espuma do vinho fizeram de nos meio cego
Não faz diferença ser má pessoa haja dinheiro e emprego
Haja maneira de cantar que tudo isso é pecado
Hoje em dia é raro encontrar alguém que aceite estar errado
No fim de contas todos estamos mas ninguém dá barato
Esse ouro que se pensam é vil metal e é chato
Acima de tudo corrompe a mente e afasta o corpo da alma
Eu reconheço a minha promessa: repito-a sempre e com calma

Broken [Prod. IL.IK.]

Drenzy

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