Kalientes como a lava do vulcão 
Lava a alma dos menino na conexão
da Funkaya oriental sentido Taj Mahal. 
Pegada piro não paro subindo Kilimanjaro
oriento minha vida sigo a lida de sensei
partindo pra onde sei como disse Hemingway
pra raíz da minha cultura de origem africana
do velho macaco sacro à leitura que profana
Rei do Congo sem delonga toca jongo toca conga
batucada que vai longe passa o Bong o grande monge
com olhar tipo Hong Kong taca fogo King Kong!
Desce reto pelo Nilo 5 grama, meio kilo
piramiza na idéia revelada no estilo
cortante de navalha da muralha da China
de Meca pra Medina foi traçada sua sina
de lutar pela Jihad com os mano de Allah
à là Zona norte-sul, leste, africanistão
o clima do meu riff não é pra boy da Aclimação
Vem da terra maldita, d'Arábia Saudita
o fogo que me frita, me excita, não evita!
Mas também sou de Judah, minha origem sim tá lá
Israel ou Palestina, minh'alma de stricnina
Eu respeito a tradição, mas eu tenho a liberdade
De escrever o que eu penso: "mente livre, sem maldade"
Eu respeito a Torá, a Bíblia e o Alcorão
Respeito os cultos tribais, da Nigéria ao Sião
Pra rapa que me entende vou mandando Damavand
Cordilheira guerrilheira resistindo à invasão
da cultura imperial de rádio, televisão
Pra onde irão... energias do Irão
diz persa e não dispersa na letra do som
Comandante Ustra aqui nunca teve vez
e a saga de Zaratustra eu já li mais de uma vez
Viva Shiva, Zulu, Zumbi, Sun-Tzu
Viva funk viva soul rap maracatu
Viva Samba, hippie-hop reggae ragga viva rock
afrobeat de Nikiti blues disco jazz bebop

Kilimanjaro to Damavand

ErickGaspar

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