Baobá (Vinheta Final)

VAMPIRO (Lucas do Amaral/Flávio)

Vim do bairro antigo, duma noite enluarada e enfeitiçada
no olho da brincadeira
Foi lá que eu conheci alguns vampiros pelo denso ar daquelas ruas
já na beira

Na noite vazia
sentia falta com fome e com frio
daquelas verdades estranhas que a gente sentiu

Do teu acalento amigo que acolhia um namorado
das tuas frases mais dengosas e até daquelas fases
me dei conta que era a lua solitária companheira
e os vampiros a minha volta dançavam enluarados
que eu estava vulnerável

E me tornei quilo que sou
o animal mais livre, amor

E todos os meninos perdidos do velho Recife
comportaram-se na boa
alguns viraram monstros ou mestres
Lobisomens ou moças se escondendo da garoa

Eu sei que eu me tornei um velho doido com energia de criança
aos 25 anos no mais
os  anos quase pareciam séculos inteiros em minha mente

Que aprendeu com humildade a vencer os prepotentes
que ganhou com energia fino amor de uma morena
que podia roubar cenas e poemas numa noite só
por prazer 

Eu me tornei quilo que sou
Um animal mais livre amor 
Me tornei aquilo que sou
Um animal mais livre amor 

Vim do bairro antigo, duma noite enluarada e enfeitiçada
no olho da brincadeira
Foi lá que eu conheci alguns vampiros pelo denso ar daquelas ruas
já na beira

Na noite vazia
sentia falta com fome e com frio
daquelas verdades estranhas que a gente sentiu
do teu acalento amigo que acolhia um namorado
das tuas frases mais dengosas e até daquelas fases
me dei conta que era a lua solitária companheira

E os vampiros a minha volta dançavam enluarados
que eu estava vulnerável
e me tornei quilo que sou
o animal mais livre, amor


Vampiro (Lucas do Amaral/Flávio)

Música da Noite (Lucas do Amaral)

Tão fácil quanto comprar sensação
Os monstros vão invadir sua razão
É normal comprar drogas e prostitutas 
Donas do algoz elas são 

Às duas horas da madrugada 
Cantando Pneu e queimando o chão
A música que a noite cantava 
Sincronizava com a dor da canção 

E vai destruir a carreira de artista 
Antes mesmo da de pó 
E vai ser tão fácil 
Daqui ninguém sai vivo
E eu te mostro o quanto dói
O quanto dói queimar! 

A noite eles são elas 
Elas são eles 
E eles e elas viram bichas loucas 
E é tão fácil
Tão Fácil quanto descobrir 
Que se é o bobo
Tradicional, último a saber 
E se vai vagando 
A procura 
De...     adivinha o que?

E vai destruir a carreira de artista 
Antes mesmo da de pó 
E vai ser tão fácil 
Daqui ninguém sai vivo
E eu te mostro o quanto dói
O quanto dói queimar! 

Me deixa ser teu curador 
Quero invadir teu lado raro
Todos eles me enojam
E os meus ouvidos esgotaram 

Quero lhe dar dez razões para crer no demônio
Quero lhe dar sensações em troca dos seus sonhos

E é tão fácil
Tão Fácil quanto descobrir 
Que se é o bobo
Tradicional, último a saber 
E se vai vagando 
A procura 
De...     adivinha o que?


Música da Noite (Lucas do Amaral)

Lá vem ela - Estela Folk

Parecia a tempestade do raio da  silibrina
Nosso mausoléu
Tentando arriscar prever o nossa nobre sina de morrer aos 27
Mas já passou da hora vamos a labuta do corpo que é agora
Aflora juventude, aflora plenitude vamos lá
Que hoje é o dia da vitória merecida

Lá vem AEON
Lá vem ela

Padecer num raio de quatro tempos
É gozar do pecado de existir e residir sem dor
No tempo de tudo que é amor
Ou num raio dos quatro tempos
Padecer ao menos como homem dos mil verbos
Poucos dotes porém fartos universos e afins
Aflorar e padecer com o tempo

LÁ vem AEON
Lá vem ela !

Lá vem ela (Lucas do Amaral/Marcelo Lucena)

Oh meu bem, é um caminho só
Olhe bem, as coisas ao redor
Como um trem, de um trilho só
Andando em frente com o destino na mente

Com você e a tarde sem fim
Você é a flor do meu jardim
Há de ser uma história assim
Que nunca acaba

Olhe bem, um minuto só
O que tens é tão forte quanto um nó
Oh meu bem, não me deixe só
Já anoitece mas nunca escurece

Com você e a tarde sem fim
Você é a flor do meu jardim
Há de ser uma história assim
Que nunca acaba

Com você e a tarde sem fim
Você é a flor do meu jardim
Há de ser uma história assim
Que nunca acaba

Christie (Danylo Accioly)

Deve- se a angústia adolescente 
Que aflora a nossa pigmentação cutânea, 
Momentânea e quente mulher.
Do jeito que ela quiser 
É como a gente quer 
Para o que der e vier!
O que é que é isso mulher?
 
Pode ser a escolha dela que te deixa louca
Os sarros,carros,filhos, mil ventríloquos e a boca do mal
É a coragem do pau 
É fio de alta tensão 
A força vil do ferrão 

Cidade grande 
Esconde os namorados atrozes 
Flores delicadas no cio 
Da terra embriagada de luz  

Cidade grande 
Esconde aquelas coxas 
Da Amélia
E aquelas danações ancestrais 
Que herdamos fracos, frescos e hereges 

Fruto do pecado meu bem
O fruto do pecado meu bem 
De ser tão teu assim que me tem
De ser tão teu que nem tem porém
Sem hora pra voltar 

Chocolate para as donas, corpo a corpo numa zona 
E o sorvete derretido que adoça a boca da alma
Enxergue a vida descalça
Na solidão que te quer
Do frenesi que isso der!   

Cidade grande 
Esconde os namorados atrozes 
Flores delicadas no cio 
Da terra embriagada de luz  

Cidade grande 
Esconde aquelas coxas da Amélia
E aquelas danações ancestrais 
Que herdamos fracos, frescos e hereges 

Fruto do pecado meu bem
O fruto do pecado meu bem 
De ser tão teu assim que me tem
De ser tão teu que nem tem porém
Sem hora pra voltar 


O que é que é isso mulher? (Lucas do Amaral)

Baobá - Introdução

MEDO DE DEUS - ESTELA FOLK

VOCÊ ME DEU O CÉU
E UM NOVO CORAÇÃO
NOS DIAS DE FRAQUEZA
EU FALHO POR VIVER, OH MEU AMOR

ME ENTREGUE SUAS ARMAS
QUERO MATAR QUERO MORRER
QUERO FALHAR, QUERO VIVER
E QUERO SABER, PRA ONDE É QUE EU VOU..

SE EU TENHO MEDO DE VOCÊ, EU TENHO MEDO DE DEUS
DE ONDE VEM ESSE PODER? EU TENHO MEDO DESSE DEUS
QUE SÓ APARECE PRA VOCÊ..

OS MEUS JOELHOS JÁ NÃO AGUENTAM MAIS
PEDI PERDÃO POR NOVOS ERROS QUE VOCÊ ME TRAZ
PRA ONDE É QUE EU VOU? PRA ONDE É QUE EU VOU?

ADEUS, ADEUS , A DEUS A DEUS

SE EU TENHO MEDO DE VOCÊ , EU TENHO MEDO DE DEUS
DE ONDE VEM ESSE PODER? EU TENHO MEDO DESSE DEUS
QUE SÓ APARECE PRA VOCÊ


Medo de Deus

Estela Folk é uma banda formada pelos amigos: Lucas do Amaral  nos vocais, violões e gaita, Danylo Accioly no contra-baixo e nos vocais, Flávio nas guitarras e Pablo (Preá) na Bateria.

Breve Histórico:  Flávio e Danylo já tocavam juntos numa banda de punk rock chamada "Jenny Vintage" quando chamaram Lucas do Amaral que fazia parte da Banda Carnavale, como compositor e vocalista, para integrar um projeto paralelo que se chamaria: "Pílulas de Vida do Dr. Ross". Lucas, vinha de uma banda altamente influenciada pela música popular brasileira (Bossa Nova, Samba Rock e sons étnicos nordestinos), o que o influenciou de forma definitiva em sua formação musical. Apesar disso, ele não deixava de lado suas raízes fincadas no rock, também já havia tocado com Flávio em projetos anteriores que não chegaram a sair dos estúdios, já havendo por tanto algum entrosamento entre os dois. 

Flávio e Lucas já se interessavam tanto pela música progressiva americana e nordestina dos anos 70, quanto pela vasta música pop dos anos 90, o que  obviamente influenciou nas suas composições.  Danylo Accioly deu um ar mais Rockabilly e Punk ao som, trazendo sua visível influencia de Beatles, Jonny Cash, Ramones e Jovem Guarda. Os três amigos começaram a ensaiar suas músicas autorais passando por alguns bateristas até chamarem Pablo Preá para fechar o grupo. Preá, vinha das bandas Lorain e Cabeça de Iceberg, basicamente influenciadas pelo som Grunge dos anos 90. O quarteto passou o ano inteiro aprimorando o som e o repertório passando a aderir o nome "Coxas D'Amélia". Durante o processo de amadurecimento e gravação do disco, a banda passou em fim a se chamar “Estela Folk” .


Estela Folk

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