Esse EP foi o primeiro registro oficial que reuniu grande parte dos nossos irmãos a fim de passar a diante a nossas visões e nossa tese por meio da música.
Temos imenso carinho pela obra.



Moita - Controle da Realidade

Nego Max - Abre o Olho

Surpresa -  Débito Ao Espaço

Marginal - Parque Interlagos

Distúrbio Verbal - No Sertão

Distúrbio Verbal - Nostalgia da Alma

Fuzil - Aspecto [Part. Síntese]

Subversão - Não Me Deixe Ir [Part. Distúrbio Verbal, Willian Monteiro e Surpresa]

Síntese - Máscara da Rua [Remix]

Guia registrada em fevereiro de 2013 na Unidade II da Matrero.
Base do Freddie Joachim.
Download: http://www.mediafire.com/?16aex2b2ap9...
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Letra:

Sopro o raso vento desse véu.
Persistente ao que é vivo, degustando o favo doce desse mel.
Não (se) queixe da vida (não), Deus tem o sensor real de tudo,
Só ouvi-lo antes do próximo dilúvio.

Qual e o último grau pra descer?
Achei, mas subi, é o destino do lugar nunca achado.
Felicidade - eu e minha sobrinha no verão
Correndo pela praia - sentido além da vida.

Nesse cenário me deslumbro, é verdade o sorriso,
Ele existe, na real. A face sem martírio.
Vejo a pureza sem temor, sendo puro com amor.
Prazer em ver a mais bela da flor exalando odor.

Devo me doar, mas sem dor de sofrer.
Vivo aqui sem saber o quanto vou viver.
Devo aprende a ser o que eu devia ser.
Dar o melhor pra quem amo, sem me entorpecer.

Nessa ideia eu me deparo, me incomoda a toda hora,
Sou falho a essa aurora. Só o olhar sincero revigora.
Talvez não esteja pronto a essa prova,
O tempo só passa, degustando cada momento doado.

Por nós, por mim e por você.
Mostram pra ti, que nem todo inverno e neve.
Essa medida não tem régua nem regra.
Coração é a face e dói por a cara à tapa.

Fincam a estaca. Essa margem, só vejo danos.
Só peço para que minutos não se 'esvai'.
Tentar me conhecer e ser o melhor para você,
Me ajude a evoluir, fazer da interação o nosso lar.

Degusto favo doce desse mel - a vida,
Mesmo ardida, me dá o gosto que preciso.
Relação é se doar, tive que apreender,
Entregue todo o seu viver a quem te quer ver crescer, irmão.

É tão vazio e profundo lá em baixo,
Então, não desça!
Deus, paz, união e sinceridade.
Não esqueça de provar o verdadeiro mel.

Que Deus trouxe junto ao cálice do perdão.
Só deciframos tudo quando vivemos em comunhão.
Liberdade a degustar o favo doce desse mel.
Cuidado a degustar o favo doce desse mel.

Amem.
-
Família Matrero, 2013.

Ingles - Mel

Essa música foi concebida e registrada por Ingles e Willian Monteiro em outubro na Unidade II da Matrero Records.
Intrumental produzido por Boom Doc.
Disponibilização não-oficial com um intuito simples.
Download: http://www.mediafire.com/download/bl6qo7cdi66mb49/Ingles+-+Palpite.mp3
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Letra:
Você é mais do que você pensa ser...
Você é muito mais do que você pensa ser, irmão...
Você é mais do que você pensa ser.
[Tudo é só palpite...]

Cada opinião é um dinamite. 
Admite que ser livre ás vezes é pior, é melhor ter vida.
Escuridão me irrita, mas assimile além da linha.
Meu corpo foge. Não me ignore. Quer um contato? Ore.

Olhe a beleza não é demonstrativa,
Branca, azul, cor da neve ou da raça mestiça.
Na cor do céu, insista. O que é belo não se olha.
Mas por aqui capoto, amores me sabotam.

Deus age nos meus irmãos enquanto lesam vidas.
A cada céu fazem um réu... Terraço sem saída.
Acredite que a verdade não doma essa briza.
É fácil ver vida onde o sol aquece, e não brilha.

Derrete o luar da manhã, menos densa quando penso.
E meço meu pranto por ser fraco ao tempo.
A letra sem acento, mas ser duro é ser inflável,
Mutável ao mundo tragável... um ser nunca amável.

Mulheres se amam mais. A qual lado ouço?
Sei que a leveza do sussurro é o esboço de um socorro.
O grito alto de um silêncio absurdo.
A dor da 'não volta' de um vôo noturno.

Uns ouvem, mas são surdos. E quem fala contesta.
Difícil o meio termo quando o termo não interessa.
A mesmice doma a peça. Colhem dores.
Hibernam sem razão e debruçam em falsos amores.

Nunca vi... Para sentir odores declamam favores.
Vejam como mudam o caráter dos cinco aos doze.
De pais a professores, sem culpa 'vai' à lona.
Mas hoje é impossível de mudar essa redoma.

Como o mundo gira... o mais louco agora é ver,
Nos matamos todo dia e não temos chance de perceber.
Também viu, né..?
E pra mudar agora que você sabe que é mais do que aparenta ser?
-
Família Matrero, 2013.

Ingles - Palpite

Registro gravado na Unidade II da Matrero em Abril.
Base por Freddie Joachim.
Download: http://www.mediafire.com/download/q7s6ywnc9huz8pz/Ingles+-+O+Mundo+%C3%89+Um+Moinho.mp3
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Letra: Me encontro, nesse ar puro que bate na noite sem luar,
Em um triste semblante do salto sem voar.
O amparo sem abraço.
Talvez a corda seja lançada somente por lançar.

Me perdoe se pequei, mas errei em acreditar que a vida é se entregar,
Mas não vou me entregar.
Quero descarregar, sem medo de machucar,
Pois sou puro na ilusão de amar e transbordar.

Nessa borda me cavei, mas meu erro foi pensar
Que sentença só divide a paixão de odiar.
Talvez devo fazer tudo se encaixar como uma caixa,
Impossível reviver o ontem sem lembrar.

Achar o caminhar e me vi sem ter como voltar.
Ainda moro nas pessoas e não tenho onde deitar.
Como se [se] importassem... Corpos são miragens...
Que saudade, Dona Hellen, do carinho, o olhar...

Me vejo sem andar, pisei aonde frisaram.
Meu erro calculado e a dor insuportável.
Irremediável. Só o copo me abraça como brasa,
Arregaça sem ter dó, me traga junto ao ar.

Quem vou encontrar antes de me achar?
Sei lá se devo me achar... Nó na garganta.
Junto à corda, eu pronto pra pular.
E se morri, venci, pois sei aonde vou estar.

Utopia foi pensar que a verdade estava aqui.
Em meio a feras vejo Alice sorrindo sem parar.
Só devo agradecer... Espelhar, não esperar.
Prever mais um sorriso puro antes de chorar.

O sol vem sem perguntar de como foi a noite...
O mundo é um moinho, e nesse giro eu rodopio.
Se não fosse o amor, nem que seja ilusão,
Mesmo que doe o minuto, eu vivo no segundo.

Além de mim, o que mais tenho? Longe de mim...
Não desdenho seu desenho, só que Deus não pôs a prêmio.
O que vivi... Tão pesado falar...
Mas ainda senti, por mais que sofri

Só por estar aqui na hora certa. Me fez entender.
Aprendi, me permiti e vi que o mundo é um moinho.
E nesse giro eu rodopio...
Pelo que vivi... Esse mundo é um moinho.

[Me vejo rajado por calibres não portáveis pela mão.
Introspectivo é o real acesso do perdão e gratidão.
Amor não é ilusão. Deus é a razão a lanterna na escuridão.
O céu está em você, irmão... E esse mundo é um moinho...
Pelo que vivi... Esse mundo é um moinho.]

E viver pra agregar, e nunca machucar.
Só viver pra agregar, e nunca machucar.
Viver pra agregar, e nunca machucar.
Dai-vos graças ao louvor, por nós... Redenção, amor.

[Bem vindo á arca, irmão. Matrero.
Seja bem-vindo á arca, irmão. Paz!
Espero que entenda que Deus é o caminho e a verdade,
E que a auto-suficiência é só mais uma prisão,
Onde a cela é a gente... A matéria.
O Espírito Santo tá aí, irmão, te amando mais que seu próprio ego, entende?

Vale do Paraíba, 2013...
Logo, logo, o céu... Eternidade ao lado do Pai, se Deus quiser.]
Deus abençõe.
-
Família Matrero, 2013.

Ingles - O Mundo É Um Moinho

Versão alternativa da música 'Dias de Chuva' que integrou o EP Não Oficial - Buracos Ao Chão, lançado em Agosto desse ano por Síntese e Ingles.
Guia registrada em 2012 na Unidade II da Matrero por Willian Monteiro.
Instrumental produzido por Neomai [ESP].
-
Letra:
Paredes só se movem em dias de chuva.
Resulta em minha pele o árduo ar da luta...
A dor flutua à noite em massa cobre toda a rua.
Vivo tão ausente. O presente acumula.

O vento se deslumbra junto com o futuro.
Detesto. Meto a testa, mas não fujo do resto.
Confesso, um pouco tarde pro discurso.
Papel e caneta muda o curso, liberdade, desenhe o seu mundo.

Me avaliam em funções. Sérias intenções.
Máquina ação. Multidões em solidões.
Cenário teatral. Me perco na arte expressiva.
Pra mim, tudo real depois da lágrima caída.

Só ouço a voz da verdade, só ela me ensina,
Algo acima, que me deixa mais forte ainda.
Palavra só agrada quando o ego se levanta.
Só quero a cura do meu ser com você, irmão.

Eu só penso em dias de chuva.
Com você, irmão.
Eu só penso em dias de chuva.
A cura do meu ser com você, irmão.

Sincero. O medo nos corrói.
Não impeço de ser claro. Me trago dialeto bem completo.
Porque se for pra ser plástico, mano, eu não quero.
Me entrego em minha alma, e me sinto completado.

Mal interpretado. Já me acostumei com essa chuva,
Não me molha mais, não morro afogado.
Trabalhador honesto não ama a vida fútil.
Sustento além do cobre do puro da crosta tão volúvel.

Profetas de mãos calejadas, além da enxada.
Humano em fé faz da Terra ser brilhante.
Família é união, não importa a sentença.
Estamos aqui, na prontidão do erro e te esperando até o fim.

Eu só penso em dias de chuva.
Bem aqui te esperando até o fim.
Eu só penso em dias de chuva.
Bem aqui te esperando até o fim.
-
Família Matrero, 2013.

Ingles - Dias de Chuva [Versão Alternativa]

Matrero Records 2 0 1 3

Letra:

ME ORGULHO DE SER COMO EU SOU!

Da pele escura e do cabelo enrolado
descente afrodescendente privilegiado sim
Graça a minha insistência, não caio na desistência
a persistência faz jus a resistência da raça

herdo nos gênes a força a consciência do fardo que levo
a responsa de honra a luta e a labuta de nossos ancestrais
que sofreram sem merece na mão de quem obtiam o poder 
mas não perderam a fé mativeram em pé a suas cabeças 
não sou eu q vou da pra traz!

conciente e ciente, da nascente remanecente 
sei oque somos e o que temos passado
e repressão desde o passado, opressão contra o meu povo
pelos nossos antepassado nois não pode ficar queto

apesar dessa pressão que nos aflige, devemos
seguir em frente independente de quem nos enfrente
mais causa e menos conversa, buscai em Deus Força
pra suportar as diversas situações adversas

Pra quem pensou que acabou a escravidão se enganou
ela vigora até hoje só que de forma diferente
sensação de corpo livre enquanto eles mantem
cativa a nosa mente

REFRÃO:

O verde e amarelo foi garimpado e vendido
nos deixaram a miséria e enriqueceram o inimigo
a centenas são assim continua igual
2 0 1 2 resista a escravidão mental

Nascido do sangue derramado pelo burguês,
e o quilombo chegando para gritar que é nossa vez,
a ganância pelo ouro,Brasil e seus tesouro,
os vida loka da favela que não aceita desaforo 

manipulador que causa nojo,os gringo e os seus rolo, 
senti a fúria sou zumbi,sou Chico rei, sou besouro,
eu sou o negro que sem indenização,
foi segregado e abandonado após a abolição ou NÃO?

falsa abolição chamada de capitalismo, 
sociedades indiscretas baseada em ocultismo,
foi da nossa dor que nasceu o seu império,
o seu Rei é cheio dos ouro pois fez o mar de cemitério,

navio tumbeiro ou negreiro tanto faz,
mais foi La começou o fim na NOSSA PAZ.
corpos jogado ao mar, povo que não soube Amar,
se nos somos semelhantes quem são vocês pra escravizar,

Deus não foi porque Deus é liberdade,
na escola não aprendemos o que de fato é realidade,
em nome da igreja PAPA cruel prego maldade,
em nome da igreja PAPA cruel fez o mal sem piedade,

pois no século 21 salário mínimo é um absurdo,
falso mercado de trabalho que ilude o publico,
escravidão invisível,mais já era previsível,
monstros gananciosos, desde do inicio.

Retrocesso cultural,mais um passo no degrau,
seu papo reto ta mais mole,q gelatina e mingau.
vejo desordem e regresso,não vão ofuscar nosso sucesso,
na senzalas dessa vida sobreviver foi um processo,

REFRÃO:

O mal que orquestra essa contagem regressiva 
um dia a mais e um dia a menos e ja estamos 
no tempo extra, maestria mestra,que acelera
o calendário, conspiração manipula de forma 

extraordináriamente, mente ordinaria,
que tem na mão o controle do repertório
consciência em ausência pela ciencia dos ratos
só somos experiência ratos de laboratório

preso nesse plano e suprimido pelos planos
dos "caras" que só poem as caras por debaixo dos panos
danos causado pelos donos dessa realidade imposta
crosta que nos distancia do chão e tira o sono

cada dia mais em evidência, menos amores
sequência mais dores, consequência rumores de guerra
terremotos nun lugar após o outro pestilencia
profecia se cumprindo tudo vai cair por terra!

Largue o lado carnal, desapegue ao material
tudo e lavagem cerebral pra nos tornarmos réus
se apegue ao espiritual pois prata e ouro fica aqui
devemos armazenar tesouro e lá no céu!






Mentes Construtivas - Escravidão Mental (Prod. Nino Looko)

A Matrero é um projeto de vida. A fim de unir a vida de nossos irmãos e todos que encontramos na caminhada que estão na mesma busca.
Amem. Amém.
Deus abençõe.
Família Matrero.

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