Só um som é a sétima faixa do disco Felixfônica e as manifestações populares do Brasil


Só um som

de frente pra áfrica

dias melhores que o mar

em toda bruxa

pipa e canivete

samba ciranda

cabelozêlo

Eu só derrubei o avião, 
quem matou foi Deus, não perdoa delação


Eu só derrubei o avião
quem matou foi Deus, não gosta de eleição / não perdoa delação / não perdoa traição 


Judas a Jesus, 
Pra Dilma o Michel
hackearam o telefone do quartel

Judas a Jesus, 
Pra Dilma o Michel
clonaram as fotos dos chifres do coronel 


Alexandre não é grande, nem cristão, nem fariseu

Copia e cola depois jura que escreveu 

cortando a folha da folha da maconha que vendeu

Copia e cola depois jura que escreveu 

No Chup Chup foi que a careca cresceu

Ah, meu Angorá, 
desceu do telhado, conseguimos estancar
da nossa gangue ninguém vai para a prisão  
num grande acordo de irmãos como previu a Mae Jucá

Ah meu angorá, desceu do telhado conseguimos estancar
a gente anula a eleição até ganhar 
a Rede Globo amansa as bestas 
lá na sala de jantar

SO DERRUBEI O AVIAO

Xote do ser humano, versão do pré-projeto do terceiro disco da Felixfônica


Guilherme Gouvêa - voz e violao
Jean Boca - bateria
Marco Lorenzo - escaleta
Luis Canela - guitarra
Emerson Fortes - baixo

xote_ser_humano_felixfonica

Marchinha de carnaval é uma tradição brasileira que gostamos. Tem que manter isso aí, viu!

Cabeça de papel ou pato simpatia


Lá na Bahia que pula de alegria
nas costas da miséria 
aquela oligarquia
a alforria geral e irrestrita
foi conto do vigário
Da nossa Isabelita 
Vivo feliz fingindo que a rainha, 
Me quer um bem enorme
E é muito amiga minha,
Deixa eu viver sonhando com a loteria
só não taxem as fortunas, vai que eu seja rico um dia


Paraná bole e sobe em sela luzidia   (aqui eu tinha outra coisa melhor, mas perdi)
nas costas dos otários
a meritocracia 
Lá em São pula Paulo o pato simpatia
no lombo dos tapados, a velha burguesia  (mesma?)

Justiça esperta, juiz de alegoria, 
magistério é jato dágua
magistrado é na ba CIA
Pintando muro pra ficar um cinza só
Se o tucano mete o bico até merenda vira pó.

Tão Santa e bela mela a Ilha da Magia
No canga da miséria
Aquela oligarquia
Matando mangue, cagando na Baia, 
Tem ripie milionário, pobre na maçonaria 
É muita gente  que tem tio nazistóide,
caçador de maconheiro, deu bobeira ele te foide.
Em cada canto do país tá de lascar!( Pau vai quebrar)
Alegria minha gente, que acabou de começar, (pois o bicho vai pegar)
Alegria minha gente, quem mandou não se ligar?

Cabeça de papel
Quer a ditadura, a ditadura militar
Quer a ditadura, a ditadura pra sentar



INTRO
2/4
|D   |A7  | D  | %  :||
|G  | D  |  A7  | D  :||

              D    D/A
Lá na Bahia que pula de alegria
 nas costas da miséria 
 aquela oligarquia
a alforria geral e irrestrita
foi conto do vigário
Da nossa Isabelita (Quem veste a fantasia?)
             G    G#o                 D
Vivo feliz fingindo que a rainha, 
        B7                   EM7
Me quer um bem enorme
          A7                D     D7
E é muito amiga minha,
                G           G#o                  D
Deixa eu viver sonhando com a loteria
              B7              Em7                     A7               D
 só não taxem as fortunas, vai que eu seja rico um dia

INTRO


    No final
			 
                       D
Cabeça de papel
G               D               A7           D
Quer a ditadura, a ditadura militar
Quer a ditadura, a ditadura pra sentar

FELIXFONICA CABEÇA DE PAPEL OU PATO SIMPATIA

Felixfônica é um grupo de musica autoral surgido em 2004 em Florianópolis, Sul do Brasil.

Com a proposta de mesclar ritmos populares brasileiros como samba, baião, frevo, maracatu, candomblé, cavalo marinho, toadas de boi, capoeira, caboclinho, forró, xote, marcha rancho, a Felixfônica traz em seu formato uma sonoridade ímpar, com tons que passeiam entre o rural e o urbano. É dançante, contemporâneo, também nostálgico e lúdico. A poesia das canções provoca, confunde o real e o utópico, às vezes com pedras, outras com humor, mas sempre com críticas sociais.  

A instrumentação revela timbres que vão do rústico ao eletrônico. Rabeca, pífanos, guitarra, trombone, violão, viola, Clarinete, trompete, tambores e efeitos transformam essa viagem musical num passeio repleto de brasilidade.

O grupo já participou de alguns festivais e prêmios, e se apresenta em Teatros, Casas de Show, Bares, Festas e Festivais. 


Destaques para

Fórum Social Mundial - Porto Alegre - RS - 2004
Premio Pixinguinha - Brasília, DF - 2009
Lançamento do Disco Manifestações Populares do Brasil, no Teatro Álvaro de Carvalho em Florianópolis 2010
Pauta Funarte de Música - São Paulo - SP - 2010
Festival de Música Latino Americana - Buenos Aires - AR - 2011
UFSCTOCK - Florianópolis, SC - 2011
Circuito SESC de Música - SC - 2012
Maratona Cultural de Florianópolis - 2013
Casa Sonora - Jaraguá do Sul - 2015
Festival Floripa Cidade Utópica - Florianópolis -  2016


O grupo possui um disco, Felixfônica e as Manifestações Populares do Brasil, de 2009. 
Atualmente finaliza dois discos,
Estrangeiro Guarani e A Maldição da Propaganda

Felixfônica

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