Name: Axé De Aruanda/Tem Tambor Para Tocar/Bambeia Malungo by Filhos de Dona Maria
Duration: 5 min 16 s
Description: Composição: Axé De Aruanda - Kadu Nascimento e Vinícius de Oliveira / Tem Tambor Para Tocar - Artur Senna, Dinho Braga e Nego Bom / Bambeia Malungo - Amílcar Paré, Artur Senna, Khalil Santarém e Vinícius de Oliveira

Preto velho nunca foi a cidade.

Ecoou Um Canto Forte Na Senzala

Okê Caboclo - Pontos de Caboclos da Mata

Composição: Axé De Aruanda - Kadu Nascimento e Vinícius de Oliveira / Tem Tambor Para Tocar - Artur Senna, Dinho Braga e Nego Bom / Bambeia Malungo - Amílcar Paré, Artur Senna, Khalil Santarém e Vinícius de Oliveira

Axé De Aruanda/Tem Tambor Para Tocar/Bambeia Malungo

Pretos Velhos

Ponto : Marcas do Tempo - Sandro Luiz

14- Vovo Da Bahia chegou - Ponto de Preta Velha

Domínio Público
Violão e voz: Diego Silva;
Captação de áudio: Lazaro Nascimento;
Gravado no Hotel Varanda das Bromélias - Gramado - RS

UMBANDA EM 7 NOTAS

O espetáculo musical "Umbanda em 7 Notas" nasce da constatação de que há no ambiente dos terreiros umbandistas, belas canções, muitas vezes ocultas por detrás de coros desarmônicos e da ênfase à ritualística que caracteriza o cenário em que comumente estão inseridas.

Retirando-as parcialmente de seu habitat natural e, "vestindo-as" com uma roupagem musical que, preservando-lhes a essência, favoreça seus traços marcantes e singela beleza, surgem lindas canções que, de maneira simples e bonita, contam a história desta jovem religião e de suas misteriosas personagens.

Diretamente relacionadas com os arquétipos da Umbanda, estas canções trazem em suas letras, ritmos e melodias a personalidade daqueles cuja história ilustram: "pontos" das Caboclas de Iemanjá, por exemplo, costumam ser suaves e melódicos, e lembram muito as "canções praieiras" de Dorival Caymmi, mas ganham ritmo e intensidade quando destacam a influência de outras personagens, como as Caboclas de Iansã ou os Caboclos de Ogum.

A riqueza de uma cultura pode ser observada no micro e no macro, no todo e nas partes individualizadas. Assim, são marchinhas as canções que fazem referência ao Orixá Ogum, relacionado à Lei, como são suaves as canções de Iemanjá e Oxum, relacionadas à água e à maternidade. Estas características não foram inseridas aqui pelo organizador/arranjador deste espetáculo, apenas foram detectadas na estrutura de cada uma destas canções e preservadas no espetáculo.

"Umbanda em 7 notas" preserva e destaca estas características, mas acrescenta-lhes outras: o tratamento musical sofisticado, a harmonia rica e a variedade de ritmos, típicos da Música Popular Brasileira.

Assim, os umbandistas que assistirem ao espetáculo sentirão sua religião retratada fielmente em sua essência mítica e arquetípica, e os não umbandistas, assistirão a um rico espetáculo musical, com arranjos que valorizam as composições em harmonia com a história que narram.

Eis, portanto, um espetáculo que trás em si as influências das culturas indígenas e africanas da Umbanda, a natureza e seus elementos através das figuras dos Orixás, a rica diversidade de arquétipos e a intrincada coerência metafísica que une todos esses elementos formando a Umbanda. E, faz isso através da música, respeitando-a e valorizando-a em marchas, sambas, baladas, afoxés e maracatus.

Cantigas de Preto Velho

Preto Velho Pai Benedito - Ele mora num reseiral

Preto Velho Pai Joaquim - Saudação ao Pai Joaquim

Música gravada para o curso de cinema, disciplina de vídeo clip da Ufrb

Grupo Bantos
Gravação: Augusto Jr.
Mixagem e Masterização: Saulo Leal

Vídeo:
http://vimeo.com/55068166?action=share

Grupo Bantos - Oro mimá

Um Grito De Liberdade Pai José de Aruanda
Por Aldeia Dos Caboclos.

Um Grito De Liberdade

“Bate palma, sinhá, firma o ponto pra ver, caldeirão ferver sem fundo, licurí quebra dendê.” Dos tambores e temperos do terreiro de matriz africana vem a inspiração dos “Filhos de Dona Maria”. No samba feito por eles, misturam-se a chula, o afoxé, o jongo, a musicalidade da capoeira. Com sua música, o grupo reafirma a identidade negra e suas tradições, fortalecendo a cultura afro-brasileira. 

O primeiro disco, intitulado “Todos os Prazeres” apresenta o samba e seu enlace com o sagrado trazido das tradições de matriz africana e a ancestralidade negra presente no Brasil. O álbum conta com três participações especiais: a cantora paulistana Fabiana Cozza, uma das mais importantes intérpretes da música contemporânea, o Afoxé Alafin Oyó, expoente da cultura tradicional negra de Olinda (PE) e o bamba Wilson Moreira, que em seus 58 anos de carreira coleciona composições que se tornaram clássicos do samba e que reforçam a identidade negra e o samba de raiz.

Em novembro deste ano o grupo esteve em Pernambuco e se apresentou em importantes espaços de fortalecimento da cultura negra no estado: Noite do Cabelo Pixaim / Festival de Música do Afoxé́ Alafin Oyó, Terça Negra e Quilombo Urbano Portão do Gelo, sede da comunidade Xambá́. Em agosto fez turnê em Moçambique (África), passando pela cidade da Beira, na província de Sofala e na capital do país, Maputo. Em Brasília, os Filhos de Dona Maria já subiram nos palcos dos principais eventos e festivais da cidade, como no Festival Satélite 061, no tradicional Réveillon de Brasília da Praça dos Orixás, no Festival de cultura negra Latinidades, no Festival Abre Caminhos, no Festival Internacional de Percussão São Batuque e no Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros.

Os Filhos de Dona Maria são: Amílcar Paré (violão e voz), Artur Senna (percussão e voz), Khalil Santarém (cavaquinho e voz) e Vinícius Oliveira (percussão e voz).

Axé De Aruanda/Tem Tambor Para Tocar/Bambeia Malungo

Filhos de Dona Maria

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