CABIDELA
s.f. Molho feito com o sangue da galinha tirado dela ainda vida. Galinha Cabidela - Prato típico do Nordeste brasileiro.

Cheiro de sangue, rastro de bala
Não me abala tanto quanto uma família com fome
Pra matar a fome, o homem mata um leão por dia
Por muito menos mata um homem
Tá faltando leão no sertão
Tá faltando leão na favela
Tá faltando leão no subúrbio
O povo tá matando cachorro a grito, gato, cadela
A moela tá roncando, o cano deu o disparo
É bala comendo gente, é gente comendo barro
É barro, é lama preta, é berro de mãe aflita
- Será que morreu de morte matada, ou morte morrida?

A vida continua na próxima esquina
Carreira de pivete, de cocaína
Pipoco de carabina
Foco na carnificina
O medo se dissemina
O analista examina
Lampião e lamparina
Morte e Vida Severina
Agora eu quero que tu diga
O nome de 5 meninas
Que morreram de inanição
Com a boca no bico do peito murcho, cinzento
Pega um caixote e faz um caixão
Enterra na cova do esquecimento

Treme o calor no asfalto
Num clima de bang bang
Rastro de bala, cheiro de sangue

Cheiro de sangue, cheiro de sangue, cheiro de sangue
Do churrasco mal passado de Zé
Cheiro de sangue, cheiro de sangue, cheiro de sangue
Do picado de Dona Tereza
Cheiro de sangue, cheiro de sangue, cheiro de sangue
Da galinha cabidela dela
Cheiro de sangue, cheiro de sangue, cheiro de sangue
Com vinagre cozinhando na panela

Cheiro de sangue, rastro de bala
Não me abala tanto quanto aquele pivete pedindo
Hoje é um pedinte, amanhã um ladino
O menino crescendo, o diabo sorrindo
A polícia matando, traficante vendendo
O menor cheirando cola no calor do meio-dia
Um velho pedindo esmola, tocando na campainha
Aí, seu moço, já tem almoço?
Algum trocado no bolso?
Pra eu completar a passagem
É que eu tô só de passagem
Olha, eu vim lá do cafundó do Judas
Ai me ajuda, ai me ajuda, ai me ajuda
Tenha misericórdia de um pobre féla da puta

A vida continua na próxima esquina
No ronco do motor, queimando gasolina
Mói o mundo na usina
Mói o dinheiro, a propina
Verba que não se destina
Confete com serpentina
No chão o sangue germina
E a brincadeira termina
Agora eu quero que tu diga
O nome de 20 meninas
Que morreram de inanição
Com a boca no bico do peito murcho, cinzento
Pega um caixote e faz um caixão
Enterra na cova do esquecimento

Treme o calor no asfalto
Num clima de bang bang
Rastro de bala, cheiro de sangue...

LETRA E MÚSICA: Jonathas Pereira Falcão

Cabidela

Aqui é sem caô
Roberto Barreto, Marcelo Seco, Russo Passapusso, Filipe Cartaxo


Roberto Barreto - Guitarra Baiana
Icaro Sá - Percussão
DJ João Meirelles - Synth 
Secobass - Programação, baixo, fx e synth 

AQUI É SEM CAÔ

*Acesse Facebook: www.facebook.com/igordecarvalho.oficial

Faixa "Samba Que Não Fiz Pra Rosa"- Músicos:
 
- Bateria: Ricardo Fraga
- Percussão: Leo Bulhões
- Baixo: Rogério Samico
- Teclados: Rogério Samico
- Guitarras: Rogério Samico, Iuri Brainer
- Violões: Rogério Samico
- Metais: Daniel, Parrô e Deco

Ficha Técnica - CD:

- Intérprete: Igor de Carvalho
- Arranjos: Rogério Samico e Parrô Melo
- Produção Musical: Rogério Samico
- Co-Produção Musical: Iuri Brainer
- Captação: Rogério Samico
- Mixagem: Leo D (Estúdio Mr. Mouse)
- Masterização: Felipe Tichauer (Estúdio Red Traxx)

Recife-PE, 2014.

Samba Que Não Fiz Pra Rosa

Tudo Fica Lindo

Sem Sol - Russo Passapusso

# Ficha Técnica #
Gravações: Mardito Discos
Mix/Master: Pepeu Guz / Marcelo Piras
Produção Musical: Pedro Regada
Produção Executiva: Rafael Faria
Capa: Tiago Trapo

contato@macumbia.com.br

6. Deixa ela dançar - Macumbia (CARNE LATINA)

🔻 Song Insight
“Why Do I Do This to Myself?” is a soft-spoken confession wrapped in retro colors and emotional vulnerability. It tells the story of forbidden longing—those moments when friendship blurs with desire, and you're left staring at someone you can't have, heart full, hands still. The lyrics unfold like pages from a teenage diary, capturing a fleeting night where silence says everything, and dreams feel more real than daylight.

The song lives in the quiet between words: a brush of a foot, a shared laugh, a whispered maybe. It’s not just about heartbreak—it’s about almost love. The kind that hurts not because it ended, but because it never truly began.

Framed in lo-fi folk textures and subtle storytelling, “Why Do I Do This to Myself?” resonates with anyone who’s ever wanted more than someone could give... and held onto the hope that maybe, just maybe, they felt it too.

🔻 Lyrics
[Intro]
Laying across from me... just friends
Seeing you move in your sleep
Your foot brushed my leg
Caught in your stare
Blushed... looked away
I know, I know you're not gay
Stop barking up the tree in '93

[Verse 1]
You smirked and smiled
Rolled over
Closed your eyes
Why do I do this to myself
Fall in love
With the one I can't love

[Verse 2]
Looking at you asleep
So perfect
So kind
So sweet
Your eyes
Your ears
Your perfect nose
Even your feet...
Those socks

[Bridge]
I got caught again
You leaned in close
Put your face near mine
And said the best thing I ever heard you say
"I'm not what I used to be
I don't bite
Unless you want me to"
You tilted your head
Pressed your lips to mine
I thought I had died
This sweet perfection... was mine

[Verse 3]
We stayed up talking
Till our eyes gave in
Falling asleep on my chest
Feeling you breathe with me
The best dream I had

[Verse 4]
I sang you a song
One I had written
Long ago
The first time I saw you
The moment I fell
In love

[Chorus]
Oh boy, it's a boy
Got trapped inside
Don’t wanna hide
Come say hi
He's a keeper
A friend for life
He’ll never know
It’s true... it’s love
I feel
Through and through

[Verse 5]
I wished he could see
This love that's in me
It's all I have to be
This light
So bright
Keeps me up all night

[Outro]
I awoke
Thought you were gone
Then realized
It was all a dream
A dream
That can never be

🔻 Personal Reflection
This one hit harder than most.
It’s not about a breakup or a fight. It’s about what never got the chance to exist.
“Why Do I Do This to Myself?” came from a real night—back in high school, back when everything felt so massive and quiet at the same time. I remember laying there, next to him, every nerve aware, every breath like a question mark.

The striped socks were real. So was the tension. So was the moment when he said something—playful maybe, maybe more—and for a second I thought, this might actually happen.
It didn’t. But I remember every detail like it did.

This song is for anyone who’s ever read too deeply into a smile… who dared to hope even when they knew better. It's for the quiet crushes, the never-said-anythings, the dreams that leave a mark even if they don’t leave a trace.

Writing it was like opening a sealed letter from myself… and realizing the ink never faded.



🔻 Copyright Notice
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Why do I do this to myself?

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Produzido por Leo Cavalcanti, Cris Scabello e Decio 7.

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