E quando o incompetente é você?

Por essa você não esperava, não é? Pois é, mas eu vim trazer uma real pra você... Há de convirmos que muito do que ouvimos em mesas de almoço, no intervalo do trampo, no comentário do grupo que a reclamação alheia é geral! Todo mundo está sempre disposto a reclamar de algum coisa ou de alguém. Mas e quando o problema é você?

E quando o problema está no seu comportamento, nas sua incompetência profissional, na sua falta de vontade, de produtividade?

O primeiro ponto que temos que nos ater aqui é que ninguém é perfeito, mas todo mundo quer mostrar que é. Seja no currículo, no perfil do LinkedIn, no Instagram, na sala de aula, na reunião do trabalho... E eu acho que é aí que mora o problema.

Porque quando nos convencemos de que não nos resta mais nada a aprender, comprovadamente nos mostramos limitados e na minha cabeça vejo a seguinte analogia: Eu sempre curti esportes, praticava muito quando eu era mais nova, então todo desafio que eu encontrava, sempre me imaginei numa corrida, numa luta ou numa partida. E nesse caso, onde nos convencemos de que somos demais, eu vejo que paramos de nadar numa correnteza. E o que acontece? Ela vai nos levando cada vez mais pra trás... pra longe de onde queremos chegar, paramos de mover os músculos, de potencializar a respiração, o condicionamento, a performance. É bem triste isso.

Mas eu vim aqui dar lição de moral, eu vim aqui dar a cara a tapa também. Eu trabalho desde os 16 anos e fui percebendo da maneira mais dolorosa de que não estar preparado, ter empatia (principalmente com você mesmo), ser humilde, ser paciente... são ingredientes que vão te levar pra ruína! Infelizmente no meu caso, foi algo muito cultural. Todo mundo fala pra você ir lá e arrasar e a maioria quer fazê-lo porque quer mostrar o seu valor simplesmente, custe o que custar... Mas agora, nos dias de hoje, onde a busca por um propósito em nossa vida cresceu tamanho em números de busca no Google, em conversas paralelas, em tópicos corporativos, estamos trazendo um pensamento de que não tem que custar o que custar não... Vou arrasar numa área da minha vida, começando com o meu crescimento individual, sanando primeiro o que está perto, começando pequeno, sendo sempre curioso, voltando às bases de uma visão que tínhamos quando criança onde tudo nos interessava. 

Dê-se a oportunidade de aprender algo novo, seja com teu chefe te dizendo que tá uma caca o que você fez, ou tua irmã dizendo que você é difícil de lidar, ou na fila do pão que te cutucam pra chamar tua atenção porque você está distraído com o celular. Se aperfeiçoe! Todos os dias, todas as horas! Analise-se, corrija-se, faça seu ego menor.

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First Pixel

#01 - E quando o incompetente é você?

Nesse bate-papo com Diego Sandoval (@diegosandovalbr), falamos dos recursos principais do Instagram:

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Além das recomendações desse grande especialista e estrategista de Instagram, você vai receber insights criativos para potencializar o melhor da mídia com muito conteúdo e bom-humor!

#02 - Arrasta pra cima! Bate-papo sobre Instagram com Diego Sandoval

🎙 Bem-vindos ao First Pixel, o podcast sobre o mundo digital!

Apresentado por mim, Fernanda Prevedello (ou Fe Preve), trago aqui insights sobre carreira e negócios do mundo digital, além de muito conteúdo e informações relevantes sobre desenvolvimento web, marketing digital, e-commerce e mídias sociais.

No terceiro episódio, eu trago uma indagação:

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Muito se fala em diversidade, mas vivemos em um mundo diverso? Olá, eu sou a Fernanda Prevedello e você está no First Pixel.

Recentemente participei de um debate onde uma empresa estava em busca de uma designer negra. Imediatamente se instalou um completo ar de discórdia. Algumas pessoas comentaram que especificar etinia para o preenchimento de uma vaga era simplesmente racista.

Ao primeiro momento, eu também torci o nariz pela demanda exigente da empresa, porém logo em seguida parei pra observar melhor os produtos e serviços oferecidos por ela. Daí imediatamente eu entendi. Não se tratava de uma exigência qualquer, a empresa respirava a cultura negra e convenhamos, ninguém melhor do que um negro pra falar da sua etinia. Assim como ninguém melhor do que um homossexual falar do universo LGBTI+, ninguém melhor do que uma criança pra falar de brincadeiras favoritas, ninguém melhor do que um idoso pra falar dos desafios da terceira idade...

Já percebeu onde eu quero chegar?

No mês de abril de 2019, a revista Exame lançou na sua edição de capa a matéria "O Poder da Diversidade" onde apontou a real importância de qualquer corporação em montar um time diverso. Homens e mulheres, novatos e experientes, pessoas com deficiência e LGBTI+ estão destacando empresas e setores nessa prática de inclusão.

Apesar do Brasil ser considerado um dos países com mais diversidade, vivemos numa realidade bem diferente. Se as empresas são o reflexo da sociedade, basta você fazer o teste do pescoço... Quantos médicos negros te atenderam ao longo da sua vida? Quantos lojistas trans você conhece? Quantas vezes você já viu uma mulher dirigindo um ônibus? Quantas mulheres estão a frente de empresas de tecnologia?

Se temos mais de 55% de negros e pardos, se metade da população é do sexo feminino e com maior taxa de estudo que os homens, porque ainda 61% dos líderes empresariais são homens brancos?

Contribuir para um debate como este é fundamental, pois na era da diversidade, onde o "black money" e "pink money" comprovam que o mercado segmentado e especialista traz muito lucro, empresas que investem nisso perceberam não apenas esse fator, mas contribuem para um mundo melhor.

Segundo o presidente do Santander para a revista Exame, "A diversidade é uma das bases de fomento à inovação e deve alimentar o propósito das empresas".

E no ambiente digital isso está longe de ser diferente. As mídias sociais e projetos desenvolvidos pra atender demandas primordialmente na web corroboram para um ambiente sem fronteiras se tratando de conteúdo e consumo de produtos e serviços para todos os públicos. Identificar de personas, observar a jornada de compra e indicadores de resultados são métricas fundamentais para avaliar o rumo dos negócios e a gestão empresarial, partindo do público consumidor no centro. E apesar de uma era onde a informação está no bolso, muitas empresas ainda se perdem nessa corrida necessária de se fazer inclusa e diversa.

Seja em equipes grandes ou pequenas, estar no radar de outras tribos se tornou não apenas um excelente exercício de empatia, mas em transformação e aprimoramento de soluções criativas. 

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TUDO COMEÇA COM UM PIXEL

#03 - Vivemos em um mundo realmente diverso?

Durante toda a minha carreira, desenvolvi muito mais habilidades do que desenvolver sites. Ouvir as pessoas e entendê-las no seu propósito, é fundamental para encontrar as melhores soluções.

Trabalhar com design é minha paixão. Cores e formas sempre me inspiram no meu dia-a-dia e design deve comunicar. Realizar um projeto web, para mim, vai além de publicar um site para o mundo acessar, é estender quem você ou sua empresa é e o que ela oferece.