Ai Que Dó (Fabio Elias e Oneide Diedrich)

Eu nunca toco certo
Eu canto desafinado
Todo mundo diz que é
Porque eu vivo travado
E desse jeito eu não vou
Ser sucesso na televisão
A minha mãe me disse
Que o Rock faliu
Que tenho que cantar
Bolero no Raul Gil
Que culpa tenho eu 
Se Raulzito me faz delirar?

Ai que dó
Tenho pena de ti
Ai que dó
Tenha pena de mim
Ai que dó

Nunca respeitando 
O aviso que diz
Trago pela boca
Solto pelo nariz
O meu pai me disse 
Que esse vício
Não vai sustentar
Mas sempre se orgulha
Quando sai no jornal
Dizendo que o maluco
Do seu filho é legal
Que culpa tenho eu
Se o cachimbo do rei
Faz pirar?

Oneide Diedrich - voz
Fabio Elias - guitarra e voz
Giovanni Caruso - baixo e voz
Ivan Rodrigues - bateria

Gravada ao vivo no Estudio Old Black em Curitiba
Produzida por Renato Ximu e Gripe Forte
Capa - Benett
Participação especial - Marcos Gonzatto

Ai Que Dó

Mabel (Oneide Diedrich e Fabio Elias)

Hey Bel
Lembras quando te levei pro céu
Logo me entregaste o teu anel 
Nosso compromisso se firmou... Ferrou!
Mabel!
Sabes que não foste a mais fiel
Mas esse nem era o teu papel
Nosso chinelagem se juntou... Melou!
Meu mel!
Nosso amor já foi pro beleléu 
Você foi tão má minha má Bel
O meu coração despedaçou... Quebrou!
Oh Céus!
Como alguém pode ser tão cruel?
Nunca vi ninguém ser tão amada
No banco de trás do meu Corcel

Oneide Diedrich - voz
Fabio Elias - guitarra e voz
Giovanni Caruso - baixo e voz
Ivan Rodrigues - bateria

Gravado ao vivo no Old Black Records (Curitiba) por Renato Ximú e Gripe Forte.


Mabel

Curitiba 4°graus (Giovanni Caruso)

De Curitiba, eu vejo a serra
Que vem cortando outra tarde que se encerra,
E tudo se repete aqui na Terra.
Que tempo louco, penso comigo.
Pra quê neurônios, se vão ser reprimidos
Ao confrontar algo estabelecido?

E eu com essa de insistir em ser quem sou,
Com meu sapato velho e uma camisa do meu vô.
Já descobri a cura, me curei mas desandou,
Brinquei com uma mistura que um amigo medicou.

A noite chega, igual já se viu 
Intensa e negra, e eu com sede vadio
No chão que os pobres dormem e sentem frio.
A mesma esquina, um bar no meio
Homens olhando o movimento dos puteiros
Alguém se acerca e me pede dinheiro.

E eu com essa de insistir em ser quem sou,
Divirto-me sozinho com um vidro de álcool
Já descobri a cura, me curei mas desandou,
Brinquei com uma mistura que o Ramiro medicou.

Largo da Ordem de madrugada:
“Me vê um roll-ops, uma pinga e uma gelada!”
A chuva-fina cai sobre a calçada.
Outras lambanças, mesmas quebradas,
A jovem canta vomitando alcoolizada;
Tropeços fazem jus a caminhada.

E eu com essa de insistir no Rock’n’Roll
Eu nem aí com isso se alguém não acha bom
Não, não vou mudar pra me agregar à situação
Ou faço o que acredito, ou digo não.

Amanheceu tempo nublado
Guardei meus planos em algum bolso furado
Viver de arte é um prato requentado.

Gravado ao vivo no Estudio Old Black Records em Curitiba
Produzido por Renato Ximu e Gripe Forte
Participação especial Marcos Gonzatto

Curitiba 4°graus

O Refrão (Fabio Elias)

Gravado ao vivo no Estudio Old Black Records em Curitiba
Produzido por Renato Ximu e Gripe Forte

O Refrão

Pra Depois (Nem Me Ama)
(Oneide Diedrich)

Gravado ao vivo no Estudio Old Black Records em Curitiba
Produzido por Renato Ximu e Gripe Forte

Pra Depois (Nem Me Ama)

Vira-Lata Blues (Giovanni Caruso)

Gravado ao vivo no Estudio Old Black Records em Curitiba
Produzido por Renato Ximu e Gripe Forte

Vira-Lata Blues

Uma banda que reúne nada menos do que Relespublica (Fabio Elias), Pelebroi Não Sei (Oneide Diedrich), Faichecleres (Giovanni Caruso) e Blindagem (Ivan Rodrigues, filho de Ivo Rodrigues).


Rodrigues Ivan Rafael

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