Não havia estrada que me segurasse 
Não havia curva em que eu brecasse
Cheiro de borracha queimada no asfalto
O horizonte é minha vida o inserto me acompanha
Num bar cheio de piranha você pode m encontrar enchendo a cara de cerveja aqui é o meu lugar arranjo briga com mendigo que ele não pode ganhar perdi as contas dos banhos que eu já deixei de tomar
Falta asfalto aê!

Sabe os dias em que eu estava só com o vento na cara
Acelerava mais que o seu medo de querer ir enfrente
Seguindo regras deploráveis de opressores condenáveis
Eu escolhi a liberdade do que essa prisão sem grades 
Falta asfalto aê!

Eu sei que você me acha doido sim
Eu sei que você me acha louco sim
Eu sei mas, só vim encher o tanque e te alertar
Que a vida sim foi feita pra rodar.   

Falta Asfalto

Ouço a doida da moléstia cabra frouxo que não presta atenção na sua mulher  que só vive dando bola pros malandro da cidade assovia na janela senhor moço fecha os olhos arrepia o sentinela o povo fala pelas costas quem ta sendo enganado a raiva sobe pelos canos La do céu até o telhado com os punho já fechados o facão ta amolado esperando o sangue impuro da mulher do seu vigário
Manchou o lençol pra limpar a sua honra com sua mente destruída o coração cobra a conta
Saiu no jornal acabou com sua semente sua divida eterna enterrada em sua mente
Manchou o lençol pra limpar a sua honra com sua mente destruída o coração cobra a conta
Saiu no jornal acabou com sua semente sua divida eterna enterrada em sua mente
Esqueceu do que passou e o que sobrou foi o que perdeu 
Aprendeu com o que errou e o que sobrou foi o seu fim
No forró tava escondido presepeiro  bom partido de butuca de olho  saiu fugido no baile a meia-noite  já gastou o seu sustento seu vigário dorme tarde acorda sempre muito cedo esse momento de destrato já esta para acabar com a cabeça num prato de ante de um altar jurou amá-lo respeitá-lo e ainda ser fiel mas de tanta sacanagem o homem fez o seu papel   
Manchou o lençol pra limpar a sua honra com sua mente destruída o coração cobra a conta
Saiu no jornal acabou com sua semente sua divida eterna enterrada em sua mente
Manchou o lençol pra limpar a sua honra com sua mente destruída o coração cobra a conta
Saiu no jornal acabou com sua semente sua divida eterna enterrada em sua mente
Esqueceu do que passou e o que sobrou foi o que perdeu 
Aprendeu com o que errou e o que sobrou foi o seu fim
Ah seu vigário
Ah seu vigário...

Seu Vigario

10-Hempadura - Tatu do Errado

9-Hempadura - Mais denso que o ar

8-Hempadura - Armadeira

7-Hempadura- Zombie. d.s.

6-Hempadura - Cabra Cega

5-Hempadura - Amém

4-Hempadura - Palanque de Mentiras

3-Hempadura - Não Senhor

2-Hempadura - Mercado da Morte

1-Hempadura- Antiaéreo

A música, para nós, além de arte é uma revolução! 
A maioria das letras lidam com a preocupação política e social, mas também consegue encaixar sarcasmo e personalidade. Apoiamos publicamente causas político-sociais, já fizemos muitos shows beneficentes, eventos públicos ao ar livre, o que ajuda a expressar nossa opinião sobre questões específicas. A política da Hempadura consiste em lutar pela classe trabalhadora, pelo meio ambiente e por uma justa forma de convivência coletiva. Atitude contra o sistema, mídia, corporações e governo corrupto! Repudiamos manipulação de massas, repressão social e autoridades ilegítimas, em toda e qualquer situação, sempre, "Poder para o povo!". Hempadura significa demonstrar, por qualquer meio necessário, a insatisfação com o status quo. Nossa arte consiste em gerar consciência social lutando pela mudança, a voz de uma série de pessoas e culturas!

Hempadura

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