Áudio da oitava faixa do álbum "Homônimo".

Letra:

Um pedido de desculpas sincero
Uma culpa sem ter culpa nenhuma
É o que basta pra acordar quem já dorme
Exausto de tanto enfrentar a lua
Duas estátuas duelam
Num olhar de grande rivalidade
É o máximo que podem fazer
O concreto vai além da verdade
Há várias testemunhas em volta
Alheias ao intrigante fato
Nada importa, só uma certeza:
Não são eles que serão intimados
Será que desculpas ajudam?
Será que duelos resolvem?
Um jogo, sim, por que não?
Lave suas mãos, permita que elas joguem

Ela só se arrepende do que não fez

Rebeldia rima com ilusão
Desencontro rima com obrigação
Queimando o gelo com suor ardente
Queimando a alma de quem tanto sente
O passado teima em jogar a pedra
O papel embrulha, a tesoura quebra
Queimando o gelo com suor ardente
Queimando a alma de quem tanto sente

Me diga como está se sentindo
Me diga se esta se divertindo
Me diga o que não pode dizer
Me diga aquilo que eu já sei
Suas mãos estão tão mal cuidadas
Suas mãos estão até calejadas
Suas mãos estão fazendo um sinal
Suas mãos querem parar de jogar



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Pedra, Papel e Tesoura

Áudio da sétima faixa do álbum "Homônimo".

Letra:

Eu não tinha nada pra dizer
Eu não tinha nada pra fazer

Por isso eu resolvi criar
Uma música experimental

Até quando os meus nervos vão aguentar?
Eu já fui pior, ou pelo menos

É o que eu penso

Esta música, eu prometo
Vai ser muito legal
Tão esquisitinha
Assim como eu e você
Não vou mais falar
Eu já falei demais
Numa canção em que a minha voz é muda



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Música Experimental

Áudio da décima faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Talvez um dia a gente acorde
Podendo contar com a tão sonhada sorte
Talvez um dia a gente lave o rosto
Sabendo que a vida vale todo o esforço
Talvez um dia a gente tome café
Se preparando para o que der e vier
Talvez um dia a gente saia pro trabalho
Com a certeza de um justo salário

Talvez um dia tudo seja um pouco menos pior

Talvez um dia eu veja o sol
Como ele realmente é
Nada de óculos, máscaras
Mesmo que eu venha a cegar
Talvez um dia eu veja as pessoas
E deixe elas me verem também
O meu tempo de esconder já passou
Já cansei de você não contar

Talvez um Dia Tudo Seja um Pouco Menos Pior

Áudio da nona faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Nada como um dia após o outro
Uma mentira alimentando uma verdade
Quanto mais tempo o lobo ficar solto
Maior será a sua agressividade
Você me humilha, eu não tolero
Você me implora, mas sem sucesso
Eu só deixaria você rir de mim
Se risse comigo, mas não foi assim

Um complexo chamado eu
Um Inferno pra chamar de meu

Nada como um dia após o outro
Pra deixar tudo ainda muito pior
Nada como vários tiros certeiros
Eu quero seu sangue, o seu sabor
Mas não tenho culpa de estar aqui
Você que tem culpa por não me expulsar
Sei que ainda tenho muito a expandir
A infame arte de poder piorar

No seu limite é onde vou começar

Um Complexo Chamado Eu

Áudio da oitava faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Não precisa prometer mais nada
Sei que nunca irá cumprir
Tudo isso já é uma piada
Pena que eu não estou a rir

Antes que você diga não
Eu costuro a sua boca
Antes que você grite
Eu arranco a sua língua
Antes que você diga não
Eu costuro a sua boca
Antes que você grite
Você grite, você grite

Não precisa lembrar que existo
Talvez isso não seja um fato
Posso apenas ser um mito
Um fruto de insanidade

Eu prefiro ficar surdo do que te ouvir novamente
Eu prefiro ficar cego do que te ver pela frente
Eu prefiro ficar mudo do que falar com você
Eu prefiro existir sem ao menos ninguém mais saber

Antes que você diga não
Tente ao menos dizer um talvez

Antes Que Você Diga Não

Áudio da sétima faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

O meu talento
É a sua pena
Esse sou eu
Entrando em cena
Não tenho graça
Mas você ri
Você é pago
Para mentir

Se satisfaça
Com a minha desgraça

Eu cansei
(É tudo uma farsa)

(E de repente, não estou mais aqui)
(E de repente, o show acabou)
(E de repente, o palco vazio)
(E de repente, só você restou)

Claque

Áudio da sexta faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Não há mais o que pensar
Não há mais o que entender
Não consigo explicar
Como pôde acontecer
A vontade só aumenta
Não é certo, isso eu sei
Acho que vou explodir
Posso não sobreviver

Eu não disse nada sobre mim
Mas tudo dela, eu sei
Eu não disse nada sobre mim
Eu sei

A primeira chance ali
Vá com calma, eu mal cheguei
Paciência é uma virtude
Pra quem sabe o que fazer
É somente profissão
Proibido se envolver
Ela perguntou meu nome
Fui embora sem dizer

Se é crime, então
Me jogue na prisão

Liberdade Condicional

Áudio da quinta faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Não é sempre que a chuva refresca
Não é sempre que você se curva à quem detesta
Eu não quero saber como voar
Cortaria as minhas asas para nem tentar

Eu não preciso de ar
Eu só preciso odiar

Go! Morra!

Quanto vale a sua dor e o seu pranto?
Viva sempre em silêncio, ou morra festejando
Se quiser, pode olhar para trás
Torne a vida mais amarga, você é capaz

Go! Morra!

Áudio da quarta faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Pode ser só tentação
Nervosismo, ou confusão
Pode ser algum perigo
Que dispare a pulsação
Talvez seja a sua roupa
Seu cabelo, ou seu estilo
Pode ser alguma coisa
Que me faça sentir vivo

O vermelho é a cor do sim
(E sempre será)

Pode ser a cor do sangue
Me lembrando o seu semblante
Pode ser a cor do fogo
Aquecendo o seu corpo
Talvez seja a rotina
Mesmo horário, mesmo rito
Pode ser só um engano
Ou apenas, mais um mito

A Cor do Sim

Áudio da terceira faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Para você que está aqui
E para quem não pôde vir
Tenho perguntas a fazer
Será que podem responder?
A prece de anos atrás
Que você nem lembrava mais
Surtiu efeito e reverteu
A sua incompetência?

O quanto vale a proteção
Que deixa cego, desde então?
Uma vida de penitências
Em prol de um conto, de uma lenda
Sua luz não pode ser acesa
Sua luz não pode ser acesa

A prece é sua, e a pressa, também
Se apresse, pois você tem muito a perder
A prece é sua, e a pressa, também
Do céu, só os astros enxergam você

Deus existe, e sou eu
Deus existe, e é você

A Prece

Áudio da segunda faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Eu sei que isso é estressante

Eu sei que isso é estressante
Você sempre soube, fingiu não saber
Eu sei, é tão desconfortante
Fiz o que pude, o que posso fazer?
Eu sei, isso é repugnante
Nem falo o que penso que é pra não censurar
Eu sei, quase não tenho chances
Hans Selye maldito, eu não quero sua ajuda!

Sem armadura
Sem armadura
De que vale a doença
Se existe a cura?

Eu sei que isso é estressante
Nada demais, é apenas o fim
Eu sei, posso ser mais correto
Poupando você, guardando pra mim
Eu sei, mas não sou egoísta
Tudo que sinto, vou passar pra você
Eu sei que nem todos merecem
Então me explique o que fiz pra merecer

Hans Selye

Áudio da primeira faixa do álbum "Audiografias".

Letra:

Comprimidos mostram
Onde é o caminho
Que eu deveria achar sozinho
Destilados mostram
Que não estou só
Sempre estão aqui junto comigo
Acho que um dia
Tive um irmão
Só que eu cresci, e ele não
Mas eu já falei
Não vou falar mais
Sigo adiante, sem olhar pra trás

O caminho que trilhei para nós todos
Só eu percorri
Só eu percorri
O caminho que trilhei para nós todos
Você não quis vir
Você não quis vir

Escrever canções
Que te abominam
É o que eu faço, é o que eu sinto
Vejo mil demonios
Vejo um abismo
Ate que eu faça mais um exorcismo
Acho que um dia
Tive um amigo
Só se importava com o seu umbigo
Mas eu já falei
Não vou falar mais
Sigo adiante, sem olhar pra trás

Sei que você também queria
Mas só com dois, não se forma uma quadrilha
Perdi irmão, perdi amigo
Poderiam estar aqui junto comigo

O Caminho

A INKOGNITA é uma banda de Grunge/Post Grunge/Metal Alternativo de Porto Alegre-RS. Atualmente, a INKOGNITA está em fase de promoção do seu segundo disco, intitulado "Audiografias".

A INKOGNITA É:

Tainam Dias: Guitarra e Vocal;
Vinícius “Lirow” Lazzarotto: Guitarra e Backing Vocal;
Natan Ribeiro: Baixo;
Jessy Braga: Bateria e Backing Vocal.

INKOGNITA

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