Você pode não cantar esta canção
Mas continua sendo ela nossa melhor versão
Pode até pintar o cabelo de azul, se mandar pro sul
Mudar as trancas do portão

Você pode até fazer uma viagem
Não levar nada além do riso frouxo e da coragem
Pode encontrar milhões de outras coisas, de outras pessoas, nelas, outras paisagens

Você vai até contar muitas histórias
Vai inventar, se confundir e aí contraditórias...
Vai entrar nuns porres só pra escapar de noites que dormir custarem uma fortuna

Você vai depois de tudo me esquecer
E nessa de me esquecer
Vai se lembrar de nós
Bem no calar da dor em nossa voz
Vai procurar nesse silêncio o que nem sabe o quê

Amores que não erram em nada
Que não sofrem de nada
Nada têm, nunca vão ter
Essa ferida que ainda resiste
Dizer de forma bela
O que não pode ser só triste
Amores que não erram em nada
Que não sofrem de nada
Nada têm, nunca vão ter
Essa ferida que ainda resiste
Dizer de forma bela
O que não pode ser só triste
O que não pode ser
Só triste
O que não pode ser
Só triste
Triste
Triste

Ficha Técnica:
Jardel de Castro, violão e voz;
João Paulo de Castro, contrabaixo e teclados;
Janielson de Castro, bateria e percussão;
Bráulio Miranda, guitarra;
Inácio Botelho, Sanfona; 
Produzido por Jardel de Castro e Janielson de Castro. Cássio Carvalho, masterização e finalização.

Composição: Jardel de Castro/Makeh

Nossa versão

Vem dançar no meu terreiro
Vem tocar no meu tambor
Vem e solta os teus cabelos
Vem encher meu coração de amor

Vamos beber essa noite até morrer
Até a noite se acabar
Mas se por acaso me quiser bem vivo
Acordado eu vou ficar

Quero voar por todo esse céu e atravessar todas a nuvens
Mas se por acaso tiver medo de cair não precisa vir
Esse é o meu jeito
Não se assuste

Vem dançar no meu terreiro
Até o teu pé calejar
Pois quando eu tocar no meu tambor
Quero ver o teu corpo balançar
Vem dançar no meu terreiro
Até o teu pé calejar
Pois quando eu tocar no meu tambor
Quero ver o teu corpo balançar.

Ficha técnica:
Jardel de Castro, violão e voz;
João Paulo de Castro, contrabaixo e teclados;
Janielson de Castro, bateria e percussão;
Thalys Cardeal, guitarra;
Micael Fidelis, sax e flauta;
Produzido por Jardel de Castro e Janielson de Castro. Masterização e finalização, Cássio Carvalho.

Composição: Jardel de Castro

Vem dançar no meu terreiro

No escuro de mim é que me perco e me acho:
boi cego a ruminar estrelas
vida, meu jogo radical, nem tanto ao bem, nem tanto ao mal. antes eu, de mim mesmo a ferida.

meu tempo é o tempo que dura a emoção.
elemento estrábico onde leio remotas notícias de mim.
sangro dentro da noite num monólogo mudo, terminal, por entre zonas de sono e silêncio
onde toda verdade é mentira, onde toda mentira é real

meu corpo, planeta profano, em trânsito pela galáxia de humanos e máquinas.
eu (perplexo), espelho invertido, convexo
do mundo que me engasga.

Ficha técnica:
Jardel de Castro, violão e voz;
João Paulo de Castro, contrabaixo e teclados;
Janielson de Castro, bateria e percussão;
Bráulio Miranda, guitarra;
Produzido por Jardel de Castro e Janielson de Castro. Cássio Carvalho, masterização e finalização.

Composição: Ernâni Getirana/Jardel de Castro 


Egossistema

Ficha Técnica:
Jardel de Castro, violão;
Produzido por Jardel de Castro e Janielson de Castro;
Masterização e finalização, Cássio Carvalho.

Composição: Jardel de Castro

Canção da espera

Meu primeiro single "Mar", lançado em agosto de 2022, produzido pelo produtor e multi-instrumentista Jan Pablo.

Mar (single)

Porto (feat. Leo Mesquita)

O Céu é Aqui Pra Quem Ama

Canção Para Um Anjo Que Dorme

Portal da Alegria

Ana (feat. Bráulio Miranda, Tigre Lobo Cobra)

Artista visual, Multi-instrumentista, Cantautor, Produtor, amante e pesquisador das artes.

Para mais informações:
https://linktr.ee/jardeldcastro