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sonzim q fiz para dormir, meditar ou sla, realizar coisas cotidianas que fazem eu me sentir uma bruxa ritualística esquizotérica.
o que é a arte se não a ritualística de viver?

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captação, mixagem, masterização, design e performance de som: @jeanjirau
berimbau: @marinhhhho / vozes de: @soumaraphael, @luci__ferri, @jeanjirau e @vetinhaluz falando trechos do texto de: @noabonoba do espetáculo @textotruqui
ilustração: @bratzvic

TRILHATRUQUI - Rachadura (mix ambiental)

foto : Elicia @elliciamaria
voz : Lui @lhidilui
mix, master, design d som : @jeanjirau
espetáculo @textotruqui 

TRILHATRUQUI - queremos uma nova organização

credits to the original idea 
crédito a idéia original: https://youtu.be/NQv-Gj3jLic

mix, master : @jeanjirau

GHOSTIN X REVERIE

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jirau no grau 05 (mixtape)

Tulipa Magalhães e Maya Vic Nascimento falam sobre o processo criativo do seu projeto audiovisual ipalolo, enquanto eu, Jean Jirau, frito.

ipalolo (Vozes de Tulipa Magalhães e Maya Vic Nascimento)

é uma mistura

Jean Jirau é uma artista travesti indígena Kixará Tapuia, de 25 anos, com raízes profundas em Piquet Carneiro, no Ceará, cidade onde cresceu e viveu até 2017. Desde então, a artista vive em um trânsito entre sua cidade de origem e Fortaleza, onde mantém atividades profissionais. Atualmente, Jirau tem um ateliê em Piquet Carneiro e se desloca para a capital principalmente a trabalho. Sua arte é um portal para o intuitivo e o espiritual, explorando as complexas relações entre um corpo inserido no contexto urbano, o plástico, as embalagens, o consumo, a identidade, o descarte e a poluição. Esses temas são centrais em suas discussões e obras, que frequentemente dialogam com a memória e o cotidiano por meio de diários de bordo e agendas processuais, onde desenvolve grafismos desde 2014.

 
Jirau atua de forma multifacetada, destacando-se nas artes visuais, performance, figurino e sonoplastia. Sua prática artística abrange uma ampla variedade de técnicas, como patchwork, rendas de prego, crochê de dedo, pichação, colagem digital, grafismos, além do uso de tintas acrílicas sobre tela, aquarelas sobre papel couchê e materiais de papelaria, como marcadores, canetas hidrográficas, corretivas, esferográficas e nanquim. Elementos de Arte Tipográfica Manual e Grafismo Tipográfico também integram seu repertório, criando uma estética que mescla o tradicional e o contemporâneo.

 
Na produção sonora, Jirau cria paisagens ambientais únicas, combinando vocais distorcidos da própria artista, captações de sons de pássaros em sua cidade de origem, ruídos do trânsito na BR-116 e sons de instrumentos como berimbau, maracá e violão. Além de compor, mixar e masterizar, ela também opera equipamentos de som ao vivo, como controladoras DJ e MIDI, além de mesas de som analógicas e digitais.

 
Através de sua arte, Jirau propõe reflexões profundas sobre materialidade, espiritualidade, consumo e identidade, enquanto celebra suas raízes indígenas e celebra a transgenereidade.