Fabio Emecê apresenta Baile Perfumado

O baile perfumado propõe a dança daquilo que chamamos de certeza sobre o que acreditamos, ainda mais quando se acredita no atual marco civilizatório. O corpo é aquele que desafia o silêncio e tonteia o esquecimento, combatendo a possibilidade da aberração enquanto hábito. O que é aberração nesses tempos? A vulnerabilidade extrema dos corpos pretos, indígenas e tantos outros não adequados àquilo que chamamos de sociedade.
Baile Perfumado é o primeiro volume de um EP para tratarmos desses e outros temas, acreditando que o rap ainda pode trazer e falar sobre esses temas, na lógica contra-hegemônica e anti-Hype de sempre.

01- Baile Perfumado (Prod. Jota Z)
02- Gira Gira (Prod. Kond)

Mix e Master de flavio XL

Gira Gira (Prod Kond)

DERRETENDO

Dona Edith do prato - Casa Nova(DigitalMandinga Remix)

ERVAS SONORAS  

É uma track de áudio de 7 minutos chamada de 7 da Fé  apresentada por @ambulantecultural na SP 404.

Escute mais em: https://soundcloud.com/marcus-vinicius-maconha

A memória ancestral do corpo

        Um track de arte sonora e um texto - , áudio (som), e escrita - evoca três aspectos da periferia brasileira através das artes sonora, cada qual trazendo um portal kósmico do mundo negro, sobre essa forte amnésia histórica, que ainda se apresenta em hábitos individuais e coletivos, tendências, tradições, respostas  emocionais, perspectivas, modos de agir, processamento de informações, atitudes e reflexos, reações a certos estímulos e situações. Ambos os tipos de experiências que interagem com as percepções atuais são utilizados por indivíduos e grupos para alcançar determinados fins materiais e não materiais.

       Partindo de um contexto atual, entre desmontes e emergências, a (in)tensão é de atravessar imaginários dentre os quais desviem do que foi implantado, armazenado e grafado no corpo. Percorrer uma travessia que possibilite rotas invertidas para caminhos possíveis através da sonoridade e recursos digitais os quais nos ajude a ultrapassar a insanidade local e global das lasqueiras que sustentam as instituições colonizadas.

    O intuito tem a ver em proporcionar acessos e interlocuções que nos permitam realocar  uma comunicação direta com os produtores de saber contra-hegemônicos. O foco é desobedecer o inevitável e provocar ruídos, os quais não necessariamente dizem de uma má comunicação, e sim revelam uma outra apreensão auditiva (sonora), a qual foi soterrada pelos próprios processos sócio-históricos ao longo da história racista que permeia nossos  modus de relacionar e de viver, priorizando  uns sentidos e subalternizando outros.

     A torção dos sentidos opera de acordo com os crivos do ocidente, onde o ‘ver’ e ouvir  é o convite para diferenciar. A cosmoVISÃO atua a fim de reduzir a lógica cultural de uma sociedade e captura o privilégio ocidental do visual. Outros sentidos são acionados à medida que deslocamos e reeditamos nossas maneiras de concepções de mundos a partir das diferentes tramas e traumas através dos quais assentamos. Sabemos, que em épocas históricas distintas, a ‘ausência do corpo’ torna requisito do pensamento racional, sendo que mulheres, povos periféricos, pretos, originários e africanos, seja no continente ou na diáspora são considerados ‘corporalizados’ ou ‘diferentes’ pois são por suas qualidades instintivas e afetivas, excluídas da dimensão da razão, como se corpo e mente fossem entidades separadas.

    Sentir o avesso, que não prioriza o ver ou escutar, exclusivamente, desperta outros modus de imaginar, o que também é Realização. Para ‘brincar’ com as estruturas, nas experiências diaspóricas, referenciar o corpo a partir de uma dimensão ampliada, em contraponto à noção herdada  pelo pensamento cartesiano, focamos na restituição de nossa memória compreendendo a profundidade e as maneiras de convivência em sociedade com redes de coletividade e re(existências), principalmente no que diz respeito ao pulso coletivo que constituem as comunidades quilombolas, as sociedades tradicionais africanos e pindorâmicas e ao movimento das mulheres na periferia.

     Sem desconsiderar o momento político e fatídico atual, o qual age reduzindo o limite do corpo e aprisionando em caixotes coloniais,  faz-se cada vez mais necessário concatenar com uma perspectiva ligada à noção de território, o corpo cria e recria memórias que se atualizam com o vivido. O corpo, constitui coletivamente seu próprio território afirmando e imaginando novos mundo, e outra possibilidades para se organizar no kósmico e no ‘(e)terno’ (pensando em ritmo, inteligibilidade, ciclicidade e continuidade)

ERVAS SONORAS-  7 da Fé...

TASCAM DR-05

Gira vinil 12.08.22

Coletivo Muntu em cena com Fabio Emecê, B.M.K.Lé, Prince Ignoto e Flavio XL. Coletivo Muntu é coletivo artistas pretos afrosurrealistas, sempre prontos pra escrever letras que descreve, dilata e questiona a sociedade vigente. Tensionar é preciso, em busca de fazer algo diferente dos demais.
Só Vamos

Produção de Kond
Mix e Master: Flavio XL

Coletivo Muntu - Quase um Suicida (prod. Kond)

B R A S I L I D A D E S

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.

Produced, Mixed & Mastered by Kond @ Gruv Records [2017]

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Felicidade

Kond - Felicidade

beat vomito sonoro produzido pelo ambulante cultural mvhemp regado de temperos africanos muita luz axé....

Mv Hemp - One Beat  One Love. Vol 14

1 - Rafael Castro e os Monumentais - Me chama pra dançar
2 - Novos Baianos - De véu e grinalda
3 - Jelly Roll Morton - Doctor Jazz
4 - Bob Humphrey - Jasper Country Man
5 - Curumin - Selvage
6 - Criolo - Samba sambei
7 - Tom Zé - Prazer Carnal
8 - Ronei Jorge e os ladrões de bicicleta - Tão sabida que nem sei
9 - Itamar Assumpção - Fico louco
10 - Mano Chao - Me llaman cale
11 - Léo Cavalcanti - Soldado
12 - Lucas Santana - Jogos madrugais
13 - Luiz Tatit - Amor e rock
14 - Luiz Gonzaga - Morena
15 - Afroelectro - Omin
16 - Junio Barreto - Amigos Bons

Apresentação: Jada e Juka Tavares
Mix: Jada

setembro 2012

download: http://www.4shared.com/file/uia6IIVj/ljhkgfjc.html

Soundcasa Podcast #01 feat Juka Tavares

E Mae Mae Yemanja 18k Umildcostureirosamples

Conhecido por seus beats em parceria com ADEMAFIA, Klauss Mello aka Kond aka Mr.KondBeats é sócio fundador do Coletivo RAIZ [2012], produtor no selo Gruv Records, beatmaker da crew Prefixo22 e nesse mesmo período produziu e tocou na Roda Cultural de Cabo Frio. De 2016 pra cá vem se aprofundando como pesquisador e selectah no coletivo de DJ's Gira Vinil, com uma curadoria 100% vinil. 

Kond - Felicidade

KOND

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Vinicius Diebe

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