Misericórdia é outro nome para dizer a Aliança. Apesar das múltiplas infidelidades, «desprezavam as suas palavras», Deus, «rico em misericórdia», dá a conhecer a «abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco». Deus não julga, não condena; é o ser humano quem se condena, quando volta as costas à luz. A Nova e Eterna Aliança demonstra que «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna».

Quarto Domingo da Quaresma, Ano B

Depois de Noé, Abraão, de Moisés no Sinai (onde se revela o amor mais forte do que as infidelidades do povo), neste Quinto Domingo, tudo culmina com «uma aliança nova»: «Hei de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração». Aliança que se realiza de forma plena em Jesus Cristo.

Quinto Domingo da Quaresma, Ano B

A fé nascente desafia a proclamar: «Nós somos testemunhas» de Jesus Cristo. Homens e mulheres, desde o primeiro dia até aos nossos dias, recebemos a missão de anunciar a vitória da Páscoa. A Páscoa é meta e ponto de partida: Jesus Cristo ressuscitou; inicia em nós a experiência da ressurreição; compromete-nos a testemunhar a plenitude da vida. «Exultemos e cantemos de alegria»!

Primeiro Domingo de Páscoa, Ano B

O Segundo Domingo de Páscoa, Oitava da Páscoa e Domingo da Divina Misericórdia, é também o dia da alegria da fé. Jesus Cristo declara: «Felizes os que acreditam sem terem visto»; felizes os que colocam plena confiança em Deus, pois «é eterna a sua misericórdia». O amor e a misericórdia, amar e misericordiar, são sinónimos. Eis o brilho da fé testemunhada com alegria!

Segundo Domingo de Páscoa, Ano B

O alimento serve para colocar a questão de fundo sobre a confiança em Deus. Em Cafarnaum, Jesus Cristo convida a multidão a repensar o caminho da fé, a fazer memória daquilo que «os nossos pais nos contaram» e a reconhecer «o verdadeiro pão do Céu». E apresenta-se a si próprio como «o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».

Décimo Oitavo Domingo, Ano B

A palavra de Deus continua a reflexão dos dois domingos precedentes, à volta do alimento e da renovação espiritual. Jesus Cristo revela-se, de novo, como «pão da vida [...], o pão vivo que desceu do Céu». Ele anuncia o dom da sua ‘carne’  para nos dar a vida eterna, para nossa salvação: «O pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». Saboreemos o dom da eucaristia!

Décimo Nono Domingo, Ano B

Alegria e esperança preenchem este domingo, feliz coincidência com a Solenidade da Assunção de Maria. Hoje, «apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol» confirma a vitória do nosso Deus. Glória que Maria já conhece e da qual participa em comunhão com seu Filho, Jesus Cristo. Estamos repletos de alegria: «A minha alma glorifica o Senhor [...]. Exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens».

Assunção

Chegamos ao fim do ciclo dos trechos retirados do evangelho segundo João: ficamos a conhecer a reação dos ouvintes às palavras de Jesus Cristo sobre o ‘pão da vida’. Muitos consideram-nas ‘duras’. «Também vós quereis ir embora?». Pedro, em nome dos Doze, afirma: «Tu tens palavras de vida eterna». É inseridos nesta profissão de fé que somos convidados a renovar, com o povo da Antiga Aliança, a mesma disponibilidade: «Também nós queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus».

Vigésimo Primeiro Domingo, Ano B

As leituras bíblicas interpelam sobre uma questão central para a nossa vida cristã: diz respeito à sinceridade da nossa relação com Deus. De que valem os mandamentos, se não os pomos em prática? «Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes». É o mesmo que afirmar a importância de dizer a verdade, abster-se da calúnia, não fazer mal ao próximo, não aceitar a corrupção...

Vigésimo Segundo Domingo, Ano B

Jesus Cristo é Deus connosco que que cura e salva. A sua ação salvífica enche a todos de assombro, e juntos apregoam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem». Hoje, compete-nos acreditar em Jesus Cristo como Salvador, sem fazer qualquer tipo de «aceção de pessoas». E, em consequência, viver o mesmo amor de predileção pelos mais pobres: «Não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que Ele prometeu àqueles que o amam?».

Vigésimo Terceiro Domingo, AnoB

O itinerário do evangelista Marcos sugere uma nova etapa inaugurada com a questão colocada por Jesus Cristo aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que Eu sou? […] E vós, quem dizeis que Eu sou?». Aceitá-lo é andar ou caminhar «na presença do Senhor». Por exemplo, implica unir a fé com as obras, pois «a fé sem obras está completamente morta». Este é um ótimo critério para fazer o ponto da situação sobre a nossa fidelidade a Deus.

Vigésimo Quarto Domingo, Ano B

Jesus Cristo, pela segunda vez, anuncia a Paixão aos discípulos. Acrescenta um ensinamento sobre o serviço: o maior é aquele que serve, aquele que ama. Seguindo os seus passos, somos convidados a fazer o mesmo. Não cedamos ao facilitismo: inveja e cobiças provocam más ações. Nós somos chamados a acolher a sabedoria que vem de Deus: «é pura, pacífica, compreensiva, cheia de misericórdia e de boas obras».

Vigésimo Quinto Domingo, Ano B

A palavra de Deus convida a acolher com benevolência todas as pessoas que fazem o bem: «Quem não é contra nós é por nós». O mais importante, em virtude dos ensinamentos divinos que «alegram o coração», é atender às necessidades dos outros. Não optar por «uma vida regalada e libertina», mas por uma vida orientada pelo amor, no seguimento de Jesus Cristo.

Vigésimo Sexto Domingo, Ano B

O domingo da família! A palavra de Deus recorda o fundamento familiar associado ao projeto divino. Jesus Cristo alerta para a «dureza do vosso coração». Em seguida, confirma a magnanimidade do amor que une o marido e a esposa, amor eterno, ao mesmo tempo que abençoa o fruto desse amor, as crianças, e exalta essa condição para «acolher o reino de Deus».

Vigésimo Sétimo Domingo, Ano B

A Santíssima Trindade é expressão de amor e comunhão. Este é um dia para celebrarmos, com solenidade, a presença de Deus na nossa vida. Aceitemos iniciar, dar os primeiros passos como o recém-nascido. É essa a proposta de Jesus Cristo, no diálogo com Nicodemos: nascer de novo. Vamos (re)começar a nossa relação com Deus.

Santíssima Trindade, Ano A

Como reconhecer os sinais de Deus? Como conciliar a confiança com as situações de provação próprias desta experiência terrena? O Décimo Nono Domingo (Ano A) indica-nos que é preciso estar atento para reconhecer que, no meio das tempestades, Jesus Cristo está presente e tem sempre a mão estendida: «Tende confiança. [...] Não temais».

Décimo Nono Domingo, Ano A

A vinha continua a ilustrar a maravilhosa história testemunhada em toda a Escritura. «Um cântico de amor» descreve a relação de Deus com o seu povo, como a de um dedicado vinhateiro com a sua vinha. O desejo divino de a todos salvar une-se à conversão do nosso coração.

Vigésimo Sétimo Domingo, Ano A

A Quaresma convida-nos a viver a dinâmica da Aliança. Deus não quer a destruição, mas a vida. Estabelece uma aliança com toda as criaturas e faz surgir o arco-íris como sinal: «farei aparecer o meu arco sobre as nuvens, que será um sinal da aliança entre Mim e a terra». A teologia bíblica desenvolve-se em diversas alianças até acontecer a Nova e Eterna Aliança.

Primeiro Domingo da Quaresma, Ano B

Até onde pode ir o amor? Em geral, a questão não se coloca porque o amor autêntico não tem limites: «Amar é tudo dar», dizia Santa Teresinha. Será errado aceitar certos sacrifícios para demonstrar o amor?! Abraão conheceu essa provação; e não a recusou. Assumiu confiar mais em Deus, do que desejar o dom: «obedeceste à minha voz». Assim se confirma e renova a aliança. A Quaresma coloca-nos na ‘escola’ de Abraão: a escola da fé e da confiança.

Segundo Domingo da Quaresma, Ano B

A dinâmica da Aliança continua a fazer progredir a História da Salvação. Depois de Noé e Abraão, eis a Aliança do Sinai. Deus, por Moisés, comunica ao povo palavras de vida, os Dez Mandamentos (o «Decálogo»), orientações essenciais para o caminho da vida. Compete ao povo viver, não por medo do castigo, mas por causa da «misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos».

Terceiro Domingo da Quaresma, Ano B

Redescobrir o caminho da fé na alegria do encontro com Jesus Cristo — A missão do Laboratório da fé é «ser o fermento de Deus no meio da humanidade, quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho» («A Alegria do Evangelho», EG 114).

Laboratório da fé

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