"Minhas reclamações são espasmos, perante todos"

Produção: Pedro Lotto
Captação, Mix e Master: Estúdio 11:11
Arte Gráfica: Pedro Merlini Filho

Letra:

(Dos Anjos)
Em ambiente de trabalho
Em ambiente hostil
Em ambiente carcerário
Em ambiente estudantil
Vixxi, o seu valor é consumido irmão
Mas não desiste, cash full que a ti faz bico mas ao rap não resiste
Então toma, foda-se, pra mim tu é boy cú
Tu quer passar a perna em mim cuzão, sou um Dos Anjos da zonal sul
Eu me fundi com sun-tsu, te mostrei o carandiru e agora tu ta dentro
Não dura nem na luz do dia,
imagina na madruga no veneno
O frio é tenso fi, tu é um bosta aqui
Realidade é cruel e nela "cê" vai sucumbir
E o que eu vivi? Tu nem se quer passou
E oque eu vivi mano, tu nem sequer escutou
Então doutor, senhor, classe social elevada
Nunca ajudou o irmão e desmerece a literária cultura
Que é nossa vida
Nunca entendeu a vivência, como vai entender as batidas da vida
Que riscam no coração, é o amor do ancião
E sua vivência pregada from hell do céu na canção

(Gotham)
Cada angústia que eu controlo, a cada fita que eu descolo
Muita gente se impressiona quando digo que eu oro
Mano a mente é foda, meu rap não é moda
Quem sabe faz na hora, algum dia cê vai ver
Enviado pra vencer, com sede de fazer
No labirinto das conquistas quero mesmo é me perder
Tenho muito pra aprende, agora eu sei o que vou dizer
Argumento tá na manga e eu pronto pra te conceder
Quantos vão cair, quantos vão se arrebentar
Pra depois se levantar, olhar pra frente e não falhar
Ainda sigo aflito, com as cenas de conflito
Um mundão em atrito, e eu louco pra me salvar
Vazio no indivíduo, os ego corrompido
Mesmo assim insisto, as fita eu fito pra mudar
Sistema corroído ser humano denegrido
Ninguém havia escrito: “a raça há de se matar”

(Pk)
Então se joga nessa longa jornada de caras caídas de faces viradas, de portas amassadas , janelas enferrujadas, de cartas rasgadas queimadas a beira das salas
De mentes atordoadas com as caras blindadas, nem passa uma farpa, navalha afiada com sete flechas envenenadas preparadas prontas para ser lançadas
Mirou na pessoa errada não pega nada, sigo forte com a minha alma lavada, dou o corte na cachaça, faço sinal de fumaça
Não prega a paz e só cultiva a desgraça, sigo na luta mudando a conduta do filho da puta, que não segue a lei das ruas
Abominando vacas nuas e skatistas modinhas, que escuta "Justin Biba", sai da pista suicida, iludido pela vovó pela mamãe pela titia, pagando de nigga, zica
Mente "fraca evoluída", espírito de porco amante do lodo, achando que tá tirando onda gozando com o pau dos outros...

(Matheus)
E só o tempo muda os fatos, aprofundados os sentimentos, computador ao meu lado
De alma um espaço vago, talvez devesse seguir seus passos, mas cada um com seus laços
Minhas reclamações são espasmos, perante todos proceder homem(é), se quer errar consigo mesmo, tome! 
Ressaca moral e rebordose, das semanas que passei chapado e na neurose
Alegria genuína poucas doses, extintas boas vozes, pelo que dizem, pelo tom
Dentro de mim já escuto várias coisas, não condizem com a televisão
Onde a maioria não aparece, onde o povo padece, o caboclo pedindo, eu to ouvindo Jesus Cristo: desce.
Será que a gente tem pica de comandar?(Não)
Será que a gente sabe comandar? Nada é como tu queres
Assim como quem tem irmã respeita as mulheres
Com o mesmo ferro que feriu, se feres

Lado Brooklin - Espasmos (prod. Lotto)

Lado Brooklin - Como vai você? (prod.Lotto)

Ficha Técnica:
Composição: Dos Anjos e Matheus
Produção: Pedro Lotto
Captação: Estúdio 11:11
Masterização: Gabriel Gaúcho
Arte Gráfica: Cadú Anjos

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Lado Brooklin - Como vai você? (prod.Lotto)

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Letra:

(Mudo LB)
Chega trutão com essa palhaçada
Não quer morrer sozinho
E arrasta os menor da quebrada
"Olha o lança, balança, é de maracujá e côco”
Chacoalha e dança!
E nessa já se foi várias crianças que os caras influenciam
Mas o rap é minha esperança
Vixe, doidão, abaixa o farol!
Tá pensando que tá em Londres ou Paris?
Tu veio pegar droga então abaixa esse nariz.

A vida é diferente aqui deu pra entender
Até o menorzinho ali viveu e viu mais que você
Então não vem paga de malandrão, não
Você cresceu tirando lazer
Nois cresceu tentando sobreviver
Quando menor eu brincava de ser ladrão
Você brincava com seu carrinho de mão
Hey brow quanto tempo passou
E a vida cobrou todos que vacilou
Hey brow quanto tempo passou
E a vida cobrou todos que vacilou
Cê lembra aquela fita que cê cobrou o neguin?
Fazia uma cota que ele devia pra mim...

Cobrei sim, e cobraria de novo agora!
Todos os pé de breque que atrasou minha melhora
Me tratou que nem bobo, te trato que nem um porco
Te jogo no chiqueiro e a trincha vai no pescoço
Sou cria de São Paulo, mas sou paraibano louco
Se mexer o sangue esquenta e na virada eu dou o troco
Vixe... o bagulho é louco brow, então vê direito
Se quer colar com nois chega mantendo o respeito

Aqui é rap nacional e não tem essa
Se é boy ou se é favela
Se chega na humildade, é isso que interessa
Tem que ter um proceder se quiser sobreviver
Nessa selva de pedra que apedreja você
Minha vida eu vou vivendo
Correndo contra o vento
A maldade que eu enfrento, eu arrebento
E não me arrependo do movimento que eu me encontro
Aqueles que eu afronto, avisa pra eles que eu não me escondo
E vamo aí chapadão de boldo!
Cê é louco cachorreira!
Bicho do mato anda solto
A peixeira na cintura e o rosário no pescoço

Me chamam de cangaceiro ou de zé do caroço
Não ando com caroço...
O Beck tá dixavado e tá bolado no meu bolso
Se os polícia passa é catch a fire
E taca fogo!

(Dos Anjos)
Que aqui em São Paulo é mó perrengue
E eu vou voltar pra Paraíba
Cê vê mano, favela instiga

Em São Paulo é mó perrengue
E eu vou voltar pra Paraíba
Cê vê mano, favela instiga

Que aqui em São Paulo é mó perrengue
E eu vou voltar pra Paraíba
Cê vê mano, favela instiga

Em São Paulo é mó perrengue
E eu vou voltar pra Paraíba
Cê vê mano, favela instiga

Vulgo de canela seca
À la garrucha da quebrada
Paraibano pé de barro
Nordeste berço, é feito de casa
Maracatu é bem vivido
Duvida? Paga pra ver!
Chapéu de Lampião não atola
Na quantia do cachê

Lado Brooklin - Paraíba (prod.Scooby)

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Letra:

[Refrão]
E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que te lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

(Dos Anjos)
E eu o conheci fi,
Já senhor
A pele seca enrugada do nordeste marcou
E com amor, ele fez sua vinda
Trouxe a origem serrana pra cidade da cobiça

E pra sobreviver na metrópole São Paulo
Não usou sua bereta e sim familiarizado
É do cerrado é, é do seu povo
E começou na manufatura
Escultor de madeira até a ditadura
A lei não o permitia, o trabalhar na rua
Então teve que se adaptar a tal da maquinofatura
Metalurgico na capital
Mas no nordeste, fi
Cortava canavial
Dois filhos pra sustentar
Um pão com ovo pra comer
No almoço e no jantar
A farinha e o feijão
Que na hora ia fazer
A família era o seu viver
A humildade era o seu crescer
E a sabedoria era o sorriso
que independente do dia ele não deixou morrer
Quebra queixo, Rapadura, Cabra Macho,
Lampião de asfalto eu denomino pra você

[Refrão]
E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que te lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

(Matheus LB)
Um verdadeiro Brazuca
Vindo de Sergipe
Veio buscar uma condição não veio de jipe
Cabra calejado, Bacharel da vida
Pra ele a responsa não tem desculpa, é cruel
O mundo e você que ele sabe além do mais ciente do seu papel
Como aposentado de Osasco que preenche
O carretel de lã
Se mantendo útil acordado cada manhã
Não saca do trabuco,
Pois não necessita
Já aquela senhora que morava com as 3 filhas
Tinha uma garruncha que se o perreco vinha
Eu duvido que ele tinha
Coragem de ver se atira
Tinha uma garruncha
Que se o perreco vinha
Eu duvido que ele tinha
Coragem de ver se atira

[Refrão]
E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

E ele andava debaixo do sol
Escaldante de Sampa ao Nordeste
Casco do pé que é seu anzol
E marca chão por onde estivesse
Barro ou asfalto era de povão
O piso quente que te lembra o agreste
Denominado de nome peão
Tal caranguejo que hoje fez sua peste

Lado Brooklin - Lampião De Asfalto (prod.Lotto)

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FICHA TÉCNICA:

Música: Besouro
Letra: Dos Anjos , Mudo LB , Matheus LB
Instrumental: Scooby (Estúdio NOCENTRO)
Mixagem: Gabriel Gaúcho (Estúdio 11:11)
Masterização: Gabriel Gaúcho (Estúdio 11:11)
Arte Gráfica: Cadú Anjos (Dos Anjos)
Animação: Guilherme Bellotti

• Contatos: 

E-mail:
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Letra:

(Dos Anjos)
Periculoso
O instinto do cabloco
Exú jinga capoeira, mas jingou do lado oposto
Arapuca de confronto
E o verso passou o rodo
A esquiva do crioulo
É o bumbo que vem do lodo

Zum Zum Zum
Voa Besouro
Invadir os matadouro
E trocar o mau agouro pelo coração de ouro
O lado puro no obscuro, é o futuro que empurro
E persisto no sumo que vive no bumbo de Olodum
E Ilê Ayê onde a favela se renasce
Capoeira de vida é contra chute é contra baque
É a chibata, o galopante, esporão
Corta-Eucalipto, é chapa frente
Vem de contra o pisão

Cê vem de gancho que é martelo
E eu já te emboco a meia lua
Vem de arpão que é gancho
E minha jinga quebra a tua
E no voo de besouro
A vooadora é afiada
Seu tombo no chão dos tipo rabo de arráia
Ewá, Obá, Iemanjá, Oxalá
A dança do cabloco é sangue de África
Esse Besouro é igual ao RAP, é benção por onde passa
É berimbau de natureza,
É jinga de Orixá

[Refrão]
Na velocidade
Voa voa Besouro
Sua agilidade vence a força de um touro
A esquiva do godeme mostra que tu não é bobo
Não foge da dança
Não foge do jogo

Na velocidade
Voa voa Besouro
Sua agilidade vence a força de um touro
A esquiva do godeme mostra que tu não é bobo
Não foge da dança
Não foge do jogo

(Mudo LB)
Crioulo
Do ziriguidum, do berimbau
Não esperava pelo ataque
O adversário passou mal, vraau uau
O adversário passou mal, vraau uau

Cabloco Orubatão da guia
Me dê equilíbrio no meu dia a dia
Senhor Marobô, servente de Oxóssi
Quebrai a maldade que fizeram pra mim, tiriri
Tire a falsidade daqui
E minha guerra interior pacifique
Cria de Xangô,
Dadá Ajaká, Ade Báyànni, Báyànni e Dadá
Orixá de Iorubá,
Igbá Xangô
Odu Ejila
Justiça divina te alcançará
Igbá Xangô
Igbá Xangô

(Matheus LB)
Deuses, meu Deus
E também Orixás
Mandaram plebeus
Ir para a guerra clinchar
Que chás foram estes que me destes?
É sério, dá pra quebrar a firma dos remédios

Deuses, meu Deus
E também Orixás
Mandaram plebeus
Ir para a guerra clinchar
Que chás foram estes que me destes?
É sério, dá pra quebrar a firma dos remédios

[Refrão]
Na velocidade
Voa voa Besouro
Sua agilidade vence a força de um touro
A esquiva do godeme mostra que tu não é bobo
Não foge da dança
Não foge do jogo

Na velocidade
Voa voa Besouro
Sua agilidade vence a força de um touro
A esquiva do godeme mostra que tu não é bobo
Não foge da dança
Não foge do jogo

Lado B - Besouro

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FICHA TÉCNICA:
Música: Jambo
Letra: Cadú Anjos (Anjos LB) Matheus LB
Instrumental: GGrec
Mixagem e Masterização: GGrec
Arte Gráfica: Cadú Anjos (Anjos LB)
Animação: Vinicius Romagnole

• Contatos: 

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Letra:

[REFRÃO]
Preto, branco
Moreno, mulambo
Se o trampo é de peão
Personagem ainda é o Jambo
Preto, branco
Moreno, mulambo
Se o trampo é de peão
Ainda é o Jambo

(MATHEUS LB)
Deixa eu fala 
Ce tá me ouvindo?
Eu não consigo respira 
CE tem um mandato?
CE tem um motivo
Distante de Alphaville 
Eu sou um alvo vivo
Com pena de vitrine
E comoção de um filme 
Vou fomenta revolução 
Em camisas de grife
Né não Yucca 
Bem vindo a Ego city
Pena morte ao doze
Pixacao funk grafitti 
Sem negociação com 
Inocente de quinze
É o chumbo é o aço 
Vara massa, alumínio 
Invade até hospital 
Mas disfarça o condomínio 
De fato pano passa 
É comparsa assassino
E o que fala pra mãe?
Uma criança, um menino!
O papo é que fiança 
é papo de cassino
De trás desse balcão aqui
Eu imagino seu fim
Acabou a estricnina 
Vou servir ser racumin
Marcus Harvey 
Na bença da literatura 
O Risoflora não vou me embora 
você perto de mim.

[REFRÃO]
Preto, branco
Moreno, mulambo
Se o trampo é de peão
Personagem ainda é o Jambo
Preto, branco
Moreno, mulambo
Se o trampo é de peão
Ainda ainda é o Jambo

(ANJOS LB)
Você me julga pela cor
E realça a lá destreza
Suponho o olho clínico
A farsa e sua leveza
Véu caído em vista
A quem sofre a vista
Você realça beleza enquanto nós morre na pista

Atualidades perante o suburbano
Cuspiram na sua cara e você ainda tá esfregando

O nobre diz reage a plebe
Mas vocês não sofrem na pele
Investe por investe 
E o hoje ti não falarás

Teve duas consequências pra quem correu do beco
Uma pela cor e o tiro foi argumento
E pra quem saiu do cerco o b.o. alívio
E pelo centro da Ideia seu racismo o matou

No traço preciso em que busco a vida
Eu vejo o descaso como rotina
Aumento de danos
Redução dos Cria
Na força que é bruta caíram por cima

Abusam do aço pela sensimilla
Controle de casos
Ilusão de mídia
Rasgando esse véu você não compõe a trilha
Se é preto ou se é jambo
Quem te guia?

Os coxinha vão cair
Vocês no Rap faz me rir
Olho seus Thundera
Vocês não pega

A firma é forte pode vir
De Parafal cromo uzi
Pelo seus pecado em terra
Quem flagela

Lado Brooklin

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