FIONA!

Quantos degrais
Até esse cume
Quanto sangue eu vou derramar
Sujar as mãos, dobrar os joelhos
de quem tentar me atrapalhar...

Pra te ter
eu serei o mesmo
e destruirei o dragão..
Pra te ter, eu serei o mesmo
e subirei essa torre velha em chamas
torre velha, Pra te ter!...
Voarei até
a ultima estrela a se apagar...





Fiona!

Fantoche

Eu não consigo ver as cordas, elas me silenciam...
Prometo que vou mudar
Mover as coisas de lugar
Tirar a poeira dos cantos
MAS CADA PEDAÇO “DISSO” SOU EU...
O que você quer que eu faça?
Se tudo que eu tenho é essa mordaça?
Preciso que folgue as rédeas, preciso ficar sozinho, porque
Meu coração é uma bomba :
Quanto mais gente ao redor, pior o estrago

Mas é só isso o que você vai ouvir de mim
Já é demais ouvir  o meu canto
Minha voz incomoda meus ouvidos
Me mate...ou me tire do escuro
Traga uma vela pra esse muro
Traga uma vela pra esse muro


Fantoche

Abada

Título: Nossos Olhos
(Lucas França)

Um grito de adeus
Uma chave esquecida
Um dia de verão
O tempo da partida,
Os anos esquecidos
E um vento que traz a noite
E todos foram embora saíram e você só...
E o medo do escuro e toda uma vida longe
Do mundo que eles criaram
Dos cães que te abandonaram...

Nossos olhos não viam mais que o escuro...
Nossas mãos não tocavam o céu
Nossos olhos não viam mais que o escuro...
Entre nós e nós mesmos: o absurdo...

A porta da liberdade
Um passo a mais em falso
A sua credibilidade
No mundo e no seu colapso
Um povo entre nós
Um reino esquecido
A fome e o desespero
E o nosso leve anseio
A nossa idolatria
Pedindo para ser morta
A nossa própria vida
A nossa estranha história

Nossos olhos não viam mais que o escuro...
Nossas mãos não tocavam o céu
Nossos olhos não viam mais que o escuro...
Entre nós e nós mesmos: o absurdo...



Lucas França 21