Ave Maria

Pai Nosso

Creio

Peça sonora criada em parceria com Frekwéncia utilizando Super Collider.
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Sound piece cocreated with Luiza Frekwéncia using Super Collider

Nada

Peça sonora produzida usando Super Collider.
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Sound piece composed with Super Collider

Ouço o som do vento

[PT]

Aquilo que procede por vias sinuosas; volteio, desvio; emaranhamento, complexidade.

"os meandros dos pensamentos, do raciocínio, dos sonhos"

[EN]

That which proceeds through winding paths; turns; deviation; entanglement; complexity.

"the intricacies of thought, reasoning, dreams."
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Produzido por Luisa Lemgruber 
Arte: Luisa Lemgruber 
Master: Numa Gama @ Estrogen Mastering 
Lançado por: Seminal Records

Anti-Copyright

Faixas produzidas a partir de ensaios para a realizacao da Ativacao Sonora da exposicao individual de Eduardo Baltazar na Galeria Athena, em janeiro de 2025

Noitinha #4

Noitinha #2

Noitinha #3

Noitinha #1

CHAMA CHAMA CHAMA é uma peça-convite. Nesse campo uma comunidade temporária se forma e partilha práticas pra imaginar junto através do movimento. Um trabalho que tensiona obra e processo, que vai pelas brechas encontrando maneira de seguir em experimento, prática e força. 

A curta temporada é resultado de uma residência artística realizada entre março e abril de 2025 no Sesc Vila Mariana. 

Direção e conceito_ Josefa Pereira 
Co-imaginação com a direção_ Natália Mendonça 
Criação e dança_ Daniel Lühmann, Natália Mendonça, Marcela Costa, PH Veríssima, Iolanda Sinatra, Everton Ferreira, Mel Baba, Yi Gonçalves, Mariza Virgolino 
Performers de chamas anteriores_ Maurício Alves 
Elenco de criação Campo Força Chama_ Josefa Pereira, Natália Mendonça, Nina Botkay e Vânia Doutel Vaz com Trilha sonora Agatha Cigarra e Luz de Ana Carocinho 
Colaboração e interlocução_ Patrícia Bergantin, Iara Isidoro, Patrícia Black, Maura Grimaldi 
Tarô dramatúrgico_ Luciana Chieregati 
Conceito de Figurino_ Nina Botkay 
Figurinista_ Maíra Mesquita e costureira_ Tarsila Louzano 
Trilha sonora_ Luisa Lemgruber 
Desenho de luz_ Aline Santini 
Fotos_ Micaela Wernicke 
Vídeos_ Patrícia Black e Iago Mati 
Produção_ Iolanda Sinatra 
Assistência de produção_ Ana Sinatra 

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CHAMA CHAMA CHAMA is an invitation piece. In this field, a temporary community is formed and shares practices to imagine together through movement. A work that tensions work and process, that goes through the gaps finding a way to continue in experimentation, practice and strength. 

The short season is the result of an artistic residency held between March and April 2025 at Sesc Vila Mariana. 

Direction and concept_ Josefa Pereira 
Co-imagination with the direction_ Natália Mendonça 
Creation and dance_ Daniel Lühmann, Natália Mendonça, Marcela Costa, PH Veríssima, Iolanda Sinatra, Everton Ferreira, Mel Baba, Yi Gonçalves, Mariza Virgolino 
Performers of previous flames_ Maurício Alves 
Creative cast Campo Força Chama_ Josefa Pereira, Natália Mendonça, Nina Botkay and Vânia Doutel Vaz with soundtrack Agatha Cigarra and Luz by Ana Carocinho 
Collaboration and dialogue_ Patrícia Bergantin, Iara Isidoro, Patrícia Black, Maura Grimaldi 
Dramaturgical tarot_ Luciana Chieregati 
Costume design concept_ Nina Botkay 
Costume designer_ Maíra Mesquita and seamstress_ Tarsila Louzano 
Soundtrack_ Luisa Lemgruber 
Lighting design_ Aline Santini 
Photos_ Micaela Wernicke 
Videos_ Patrícia Black and Iago Mati 
Production_ Iolanda Sinatra 
Production assistance_ Ana Sinatra 

Bloco 3

Bloco 2

Bloco 1

"ODE" é um solo apresentado no Teatro Vidy em Lausanne (Suiça) por Catol Teixeira, dança de consequências — do que permanece no corpo após uma mudança, uma ruptura, um redirecionamento. Cada movimento é tanto uma partida quanto um resíduo, deixando para trás rastros que moldam como se mover a partir do que era antes.
Uma mudança em um caminho nunca é limpa. Ela carrega o atrito do que ficou para trás, a tensão do que ainda está por vir. Nesta performance, Catol personifica esse estado intermediário — o corpo como um mapa de movimentos anteriores, um arquivo de passos dados, hesitados ou resistidos, um evento emergindo.
Este solo propõe um retorno aos materiais coreográficos deixados para trás — rastros de trabalhos, procedimentos e experimentações passados ​​que permaneceram no caminho. Paralelamente aos seus trabalhos composicionais em grupo, iniciados em 2023, Catol mantém a curiosidade de explorar artisticamente entre colaborações e formatos de dança que podem variar suas formas.
A dança se desdobra como um ato de transição: o que antes era um momento de incerteza, uma quebra de ritmo, agora se manifesta como movimento. Um tropeço se transforma em uma reviravolta. Uma contração se desdobra em fluidez. O corpo carrega o passado para frente, mas não passivamente — ele o remodela, negocia com ele, transforma peso em impulso.
Ela carrega a dor das partidas, o atrito do que resiste, a pulsação de algo desconhecido. O corpo, preso entre o que foi e o que será, absorve o efeito posterior — um tremor nas mãos, um aperto no peito, uma hesitação no passo. Alguns traços permanecem como manchas, teimosos e implacáveis, carregados mesmo quando não são vistos. Outros, com o tempo, revelam-se como graça — sutis, fugazes, uma leveza que só surge na esteira da rendição.

https://www.vidy.ch/en/event/before-it-starts-after-its-finished/
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Premiered on Theatre Vidy, Lausanne, Switzerland, the solo dance by Catol Teixeira "ODE" is a dance of aftermaths—of what remains in the body after a shift, a rupture, a redirection. Every movement is both a departure and a residue, leaving behind traces that shape how to move from what was before.
Some of these imprints weigh like stains, persistent and unshakable. Others unfold as grace, revealing themselves only in hindsight, as if the body knew something before the mind could name it.
The dance unfolds as an act of transition: what was once a moment of uncertainty, a break in rhythm, now manifests as movement. A stumble becomes a turn. A contraction unfurls into fluidity. The body carries the past forward, but not passively—it reshapes it, negotiates with it, turns weight into momentum.
"ODE" searches to inhabit the raw space where traces linger, where steps are haunted by what came before, and yet, still pushes toward the unknown. The residue of a movement, the echo of a choice, the afterimage of impact. In the tension between stain and grace, the dance unfolds—not to answer, but to move in relation to.
It carries the ache of departures, the friction of what resists, the pulse of something unknown. The body, caught between what was and what will be, absorbs the after-effect—a tremor in the hands, a tightness in the chest, a hesitation in the step. Some traces linger like stains, stubborn and unrelenting, carried even when they are not seen. Others, with time, reveal themselves as grace—subtle, fleeting, a lightness that comes only in the wake of surrender.

https://www.vidy.ch/en/event/before-it-starts-after-its-finished/

Trama Terra é dança que se tece ao vivo e em conjunto. É um espetáculo colaborativo que nasce das vivências com a flora da Mata Atlântica, onde imerge um corpo poroso e escuta sensível para deixar atravessar por seus movimentos e formas de se relacionar.

Inspirada por essas imersões foi desenvolvido um desenho coreográfico com um coletivo de pessoas intergeracionais e diversas, que trouxeram perspectivas práticas singulares sobre a coexistência. Fertilizar o indivíduo que dança, somando e exaltando particularidades para assim, potencializar o dançar junto.

Esse desenho coreográfico é como um broto flexível: apresenta uma intenção direcionada mas também nutre uma abertura às forças relacionais inesperadas que constituem a trama de um conjunto de pessoas presentes, prontas para intervir com seu estado inerente de criação.

Trama Terra é fluxo imparável, suspensão multilíngue, diversa e errante.

Esta dança nasce da pesquisa de mestrado no programa MA Dance: Participation, Communities and Activism da London Contemporary Dance School. Fundamentam minha pesquisa pensadores contemporâneos e sabedorias antigas do Sul Global, que insistem corporalmente, através de uma ancestralidade viva e dançante.

Direção e pesquisa: Marília Coelho 

Trama Terra

Luisa Lemgrubr
Rio de Janeiro, RJ

Formada em geografia, Luisa atua como artista, pesquisadora e produtora musical.
Trabalha em diversas áreas do áudio para cinema, desde a produção à pós produção. 
Tem experiência com gravação de campo, composição de trilha, foley, FX, mixagem e masterização. 
Além do audiovisual, assina também projetos autorais em arte sonora e música experimental, colaborando com dança e teatro.
Para compor seus trabalhos artísticos se utiliza de gravações de campo, eletroacústica e outros dispositivos como rádio, luz e água para criar instalações, performances e trilhas sonoras.
Nessa mistura de elementos, paisagens sonoras e máquinas, busca cruzar frequências e ritmos que se retroalimentam e criam narrativas autônomas, ficcionais ou não.
Apresentou seus trabalhos em mostras coletivas, festivais e residências em países como Brasil, Chile, Colômbia, Suíça, França e Portugal. 


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Sound operator, sound-designer and composer.
Luisa works with audio production and post production for cinema and signs authorial projects in sound art and experimental music, collaborating with dance and theater.
To compose her authorial projects, she uses field recordings, electroacoustics, video, field research and other materials such as radio, light and water to create installations, sculptures, soundtracks and performances.
In this mixture of elements and machines, Luisa seeks to cross frequencies, rhythms and noises that feedback and that can create autonomous narratives.
She presented her work in group shows, festivals and residencies in countries such as Brazil, Chile, Colombia, Switzerland, France and Portugal

Luisa Lemgrubr

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